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2024/02/29

Leiria - Monumento a Luís de Camões, 1980, por Fernando Marques

 

Imagem da Wikipédia

Monumento a Luís de Camões, 1980

por Fernando Marques (1934-2017)

No Jardim Luís de Camões, Leiria, Portugal. 


Materiais: betão (escultura e pedestal)
264cm - escultura: 222cm; plinto: 42cm x 130cm


O monumento foi inaugurado a 10 de junho de 1980, 
no âmbito das comemorações do Dia de Camões e das Comunidades.



"Escultura de arte contemporânea, alusiva a Luís de Camões. Constituída por uma estátua de pé com o braço direito e o rosto erguido como se estivesse a declamar, representada com uma indumentária inspirada nas figuras sobre o poeta, representantes da sua época. 
A posição do braço e a capa que o acompanha no seu movimento, tal como a expressão do rosto transmitem um certo dinamismo à figura que se encosta a um elemento em forma de “V”, semelhante aos que encontramos no “Monumento a D. Dinis”, de 1997, do mesmo autor, nesta cidade de Leiria, na rotunda da confluência das ruas: Dr. João Soares, Álvaro Abranches Noronha e Av. da Comunidade Europeia."

"A obra foi uma iniciativa do próprio escultor, vindo posteriormente a ser promovida pela Câmara Municipal de Leiria. Foi inaugurada em 10 de junho de 1980, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, pelo Sr. Presidente da República, General Ramalho Eanes."


Fonte:






Estas duas fotografias são dos autores do blogue Viajar e Descobrir.




2023/03/03

A monstruosidade do Adamastor, ou a interpretação plástica e crítica contemporâneas







ADAMASTOR, Nomen gigantis

sobre uma escultura popular de José de Guimarães


Vasco Graça Moura


Porto: Edições Afrontamento, 2000

32 x 27,5 cm.
álbum de 72 pp.

Ilustrado com desenhos e fotografias a cores 
sobre papel couché.





Texto de 
sobre uma escultura popular de 
acompanhado por 
esboços e fotografias de obras deste






“A iconografia tradicional do Adamastor representa-o como uma criatura enorme de vulto humano e disforme, emergindo pesadamente das águas revoltas, numa aura sinistra. Os artistas seguiram mais ou menos à letra a descrição camoniana da figura colossal. O resultado não vai por vezes sem recordar certas esculturas no interior das grutas maneiristas italianas, confirmando inquietantes seres de forma humana obtida a par das concreções geológicas da pedra, mais ou menos adaptadas pela mão dos artistas, e de que o próprio Camões pode aliás ter conhecido representações em gravuras e desenhos, como é muito provável que tenha conhecido por idêntica via processo de agregação de elementos de vária ordem para compor figuras antropomórficas, semelhantes aos de Arcimboldo, como pode supor-se pelo retrato de Tritão no canto VI (17-19).” 
"[...] José de Guimarães é, de há muito, um leitor e um intérprete plástico de Camões. Mas até agora, ele tinha ido buscar ao poeta uma temática e uma emblemática para os registos exuberantes da sua pintura. Com o Adamastor, José de Guimarães vai antes buscar a Camões a ideia geral de uma figura, um príncipio de monstruosidade e gerador de monstruosidades, que depois combina com outros elementos, literários e extras-literários.” 
VASCO GRAÇA MOURA






José de Guimarães foi o autor da escultura 
"Adamastor", 1999
encomendada para celebrar 
o Festival dos Oceanos no Parque das Nações.






2023/02/26

Camões e as Ninfas da Ilha dos Amores no Parque dos Poetas de Oeiras

 






Camões no Parque dos Poetas, em Oeiras


 





As esculturas de Camões e das catorze ninfas
são da autoria de Francisco Simões

Imagens de Victor Nogueira




"Um poeta, um escultor e um político uniram-se em torno de um sonho comum. Os paisagistas deram-lhe corpo e nome – Parque dos Poetas. Nasceram poemas, jardins, lagos, muros e alamedas; as árvores cresceram e acolheram os poetas. Com uma área de 22,5 hectares, no Parque dos Poetas estão representados 60 poetas: 50 portugueses e 10 de países ou territórios de expressão portuguesa.

[...] A ideia inicial foi concebida pelo poeta e escritor David Mourão-Ferreira e pelo escultor Francisco Simões, aos quais se juntou o paisagista Francisco Caldeira Cabral e a arquiteta Elsa Severino com a sua equipa.

[...] David Mourão-Ferreira (falecido em1996) lançou a primeira semente de ‘uma alameda dos poetas’ e os paisagistas ‘transformam-na’ em Parque dos Poetas, com uma forte componente paisagística e botânica. Desde a sua génese, aqui se cruzaram várias artes: a poesia, a botânica e a escultura, mas também a música, o teatro e a dança, pois o jardim é a grande síntese.

Ladeada por pequenos jardins temáticos com as esculturas e as respetivas homenagens a poetas da língua portuguesa, a Alameda dos Poetas é o percurso central do parque, onde se caminha sobre lajes com poemas. [...] 

Luís de Camões está largamente representado em poemas gravados na pedra; a Gruta e a Ilha dos Amores no grande lago, a sul do parque, evocam o grande poeta português (a reabilitação e restauro da mãe d´água pombalina possibilitou a alimentação deste lago e do riacho a montante). A ‘flora d´Os Lusíadas' cresce nos jardins do poeta, numa importante relação entre literatura e botânica.

Os poetas do século XX, além de Camões e as catorze ninfas do imaginário de Os Lusíadas, são da autoria do escultor Francisco Simões."

Repórter de Serviço - OLHARES DE LISBOA


Parque dos Poetas: o maior museu ao ar livre de arte escultória da Europa,16.08.2021










Tágide, uma escultura de evocação camoniana, por Lagoa Henriques






Tágide

uma escultura que evoca as ninfas do Tejo cantadas em Os Lusíadas por Camões

da autoria do mestre escultor 

Lagoa Henriques

construída em bronze, pedra, betão armado, aço e inox

foi inaugurada a 25 de Abril de 2004

na Praça da República, no Montijo / Portugal