27 de março de 2023

Entrada




Retrato do poeta, c. 1570,por Fernão Gomes (1548-1612)



Luís de Camões (c.1524 – Lisboa, 10.06.1580), tendo escrito em língua portuguesa e castelhana, é um dos maiores escritores do mundo. A sua personalidade tem inspirado inúmeros biógrafos e historiadores. Desde o Classicismo até à contemporaneidade, “o engenho e arte” manifestados pelo poeta na sua epopeia Os Lusíadas (1572) e nos seus poemas líricos das Rimas (1595) têm fascinado o leitor comum e o especializado, proporcionando extensa e diversa receção crítica, glosas de homenagem e criativa recriação. Em todas as épocas, contínuas gerações têm admirado a sua obra e nela encontrado o eco ou o desvelar dos seus próprios sonhos e anseios. Como referiu o camonista Vítor M. Aguiar e Silva, “Camões é um clássico que tem sido moderno ao longo dos séculos”.

Edição de: José Carlos Canoa
© Reprodução livre com menção da fonte. Exemplo.



Pode navegar pelas múltiplas facetas do Poeta através das páginas aqui apresentadas:

A sua vida divulga informação e recursos sobre a biografia do poeta.

A sua obra mostra inicialmente as obras camonianas arrumadas por género (líricaépicateatrocartas) e, dentro de cada género maior, fornece os textos dos subgéneros. No final, providencia-se a ligação para as Obras digitalizadas de Luís de Camões na Biblioteca Nacional de Portugal.

A época apresentará ligações para os grandes movimentos culturais e filosóficos que modelaram o tempo histórico de Camões; a influência de autores espanhóis e italianos; autores contemporâneos de Camões.

Testemunhos consiste numa antologia de excertos de consagrados camonistas sobre a vida e a obra de Camões.

Fortuna crítica contém Camonistas, de A a Z, listas de referências (bibliografia passiva) sobre a vida e a obra de Camões: receção crítica (coleções camonianas, ensaios, teses académicas, atas de encontros, artigos de periódicos e números temáticos, etc.); receção criativa (obras literárias e artísticas inspiradas em Camões) e traduções noutras línguas.

Multimédia abre-se ao diálogo intertextual da obra camoniana com as artes: Iconografia, Cinema, Música, etc. Pode ser uma aliciante entrada no universo literário de Camões.

Recursos didáticos disponibiliza "materiais" (fichas de trabalho, resumos, esquemas, documentos históricos, etc.) que podem orientar o estudo da obra camoniana de acordo com os Programas e  Metas Curriculares de Português. É um auxiliar do ensino (para professores) e da aprendizagem (para os alunos) no que concerne a leitura dos textos líricos e da epopeia Os Lusíadas. Apresentam-se algumas referências bibliográficas e da Internet.

Utilitários reúnem informação prática e útil. São “ferramentas” de apoio ao navegante: Contactos; Mapa do blogue (um índice mais pormenorizado das principais secções do blogue); Siglas e Abreviaturas (utilizadas sobretudo nas referências bibliográficas); Glossário (de estudos literários, antropónimos, topónimos e vocabulário específico da obra e da época de Camões); Cursos de Estudos Camonianos; Notícias (Informação periódica recente, disponibilizada online).

Efemérides apresenta as datas celebrativas de Camões (os centenários, os "Ano Camões") ou importantes para os Estudos Camonianos, por ex. 2022, em que se assinalam os 450 anos da publicação de Os Lusíadas.








26 de março de 2023

Os painéis de azulejo de Marcos Muge inspirados em Camões

 












Marcos Muge,
 n.1968
Artista plástico português
Camonista




Pintar Camões em azul-cobalto:
ou os painéis de azulejo de Marcos Muge inspirados em Camões



Marcos Muge é um artista plástico multifacetado e desde cedo o seu percurso artístico tem versado a temática camoniana. Para captar o Poeta, a sua obra ou a sua época optou pela pintura em azulejo, arte que trabalha com mestria, em azulejos individualizados e soltos, preferencialmente em painéis de vários azulejos, por vezes numerosos, atingindo o monumental.


1.


Logo no início do seu percurso artístico, quando frequentava a formação profissional no CENCAL, em Caldas da Rainha, com cerca de 22 anos, criou a obra “As paixões de Camões” (1990). Um projeto cuja policromia vibrante da composição e sobretudo o rosto que sobressai no seu lado esquerda espelham “as paixões de Camões e a instabilidade emocional que alimentava”, o Poeta? o Artista plástico? 
Dos seres alongados e sinuosos que preenchem o painel, atrai-nos extraordinariamente o rosto formado por corpos humanos desnudos e em exercício; um rosto que é seio e que é raios de polvo ou ondas ou simplesmente cabelos verdes ondulantes. Talvez possamos encontrar a relação com Camões numa eventual alusão à Ilha dos Amores e à sensualidade das ninfas e dos marinheiros que as caçam. Seres marinhos ou seres aéreos, voláteis? Ou então essa “instabilidade emocional” do ser apaixonado pode ser encontrada em toda a riqueza da paleta de cores utilizada e na complexidade de formas conjugadas, acentuada pela divisão quadrangular dos azulejos. Alguns quebram a sua arrumação, ou triangulam-se, amam a metamorfose geométrica.




2.




Que dizer do esplendor do seu azul? Expresso pela técnica do negativo num painel de seis azulejos, o azul-cobalto narra-nos em brilhos e contrastes uma cena da viagem épica de Os Lusíadas.
Inebriamo-nos nesse azul marítimo dos “mares nunca de antes navegados” ou no exotismo e luminosidade desses povos que os navegadores lusos foram contactando durante a sua viagem? Às ninfas amorosas sucedem os amistosos e dignos africanos de Melinde ou ainda os exuberantes indianos.

Foram 20 painéis em azulejo inspirados n’Os Lusíadas, durante o mesmo ano de formação do jovem discípulo no CENCAL - Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica, nas Caldas da Rainha.

A técnica do negativo, a opção do azul-cobalto, o esplendor do branco encontram a sua perfeita materialização no painel da bailarina do mesmo autor. Volátil como as criaturas serpenteadas das Paixões de Camões.




3.


Dois anos depois (1992-93), o jovem Marcos Murge, ainda em formação no curso de Pintura de Azulejos, mas agora na Cerâmica Aleluia, em Aveiro, perto de casa, volta a escolher Camões para um dos seus primeiros trabalhos clássicos.
Muitos pintores ao longo dos tempos representaram Camões na “gruta” de Macau, com ou sem o seu amigo Jau. Menos o terão pintado em painéis de azulejos.
É um painel magnífico, fotográfico na captação dos elementos: o cenário nobre e com fundo, os pormenores dos adereços e objetos pertencentes ao Poeta: a espada do marinheiro-soldado; as folhas de papel para a escrita da sua obra; o chapéu pousado junto ao abrigo repousante e inspirador – Camões olhará o horizonte e as embarcações ao largo? Interpelará a Musa inspiradora para que lhe conceda “ũa fúria grande e sonorosa”? Vêmo-lo a meditar, por certo.
A técnica pictural sugere as diversas tonalidades de cor, os claros-escuros do azul da figura humana, da terra e das plantas esplêndidas.




4.




Não surpreende que, poucos anos depois, encontremos Marco Muge iniciado profissionalmente em artes plásticas, cerâmica e conservação e restauro, com ateliê próprio aberto (1994). Será ainda na década de 90 que criará os dois grandes painéis dos Descobrimentos Portugueses, com os quais participou na FIA em Lisboa e numa exposição itinerante de Azulejo, com obras de outros artistas portugueses, intitulada “As Idades do Azul”, que já passara por Florença e culminaria em Milão.

Ambos os painéis de azulejos são de grande dimensão (o de 1997 é constituído por c.558 azulejos; o de 1998, c.442 azulejos), representando os Descobrimentos Portugueses.

O primeiro painel, de 1997, atualmente em espaço público em Santa Maria da Feira, configura os reis D. João II e D. Manuel I, apresentando ao centro da composição a Ribeira das Naus e Calecute, na Índia. O mesmo tema das grandes viagens marítimas estará presente no painel de 1998, mas aí os protagonistas serão o escritor Luís de Camões que as imortalizou na sua obra escrita e o capitão da frota que realizou a primeira viagem marítima para a Índia. Os reis programadores das grandes viagens dão lugar aos heróis que as concretizaram e cantaram; Lisboa e Calecut ampliam-se no mapa-múndi ao centro da composição, coroada pela esfera armilar, um dos emblemas de D. Manuel I.

O Mestre utiliza a pintura manual a pincel e continua a utilizar o esplendoroso e fascinante azul-cobalto. A escala é maior, pois os painéis são grandiosos; o centro de formação deu lugar ao espaço de exposição pública e internacional, na capital e em itinerância, juntamente com obras de azulejaria da plêiade de artistas nacionais (Almada Negreiros, Paula Rego, Júlio Pomar, Querubim Lapa, Eduardo Nery, Graça Morais, etc.).

Os seus painéis participariam, em representação do concelho de Ovar, na grande Expo 98 celebrativa dos 500 anos dos Descobrimentos: o artista esteve presente na exposição de azulejo na FIA de Lisboa, em julho de 1998, e, por outro lado, foi um dos artistas portugueses que representou Portugal na exposição AS IDADES DO AZUL, a qual tinha passado por Florença, estava então em Lisboa na FIA e terminaria em Milão.

Com tanto reconhecimento e até internacionalização do Artista, porque é que este último magnífico painel, agora à guarda da C.M. de S. João da Madeira, se encontra nos depósitos do município? Porque aguardam para o colocar em espaço público, como aconteceu em 3 de novembro de 1998?


5




O artista Marcos Muge pintou as paixões de Camões, cenas de Os Lusíadas, o momento da escrita da epopeia em Macau, retratou a épocas das grandes viagens e os seus protagonistas e, ainda no contexto das comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos, em 1998, pintou “a viagem de Vasco da Gama à Índia” mas optando agora por azulejos individuais.
Esse projeto foi realizado com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos de Ovar e foi diverso. Foram seis séries de placas cerâmicas representando cada uma delas momentos ou aspetos relacionados com a viagem: caravelas, fauna estranha (elefante), indígenas africanos, astrolábios, etc. – e assinaturas em azulejos, de Vasco da Gama e outras figuras dos Descobrimentos. E na sua conceção, o artista revisitou a policromia inicial, pois os fundos abstratos destas peças azulares são pintados de cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) e opostas (azuis, verdes e violetas), entre “o calor tórrido e tropical” e “as tonalidades do mar e da vegetação”. A aventura da arte e da vida!


6.

“que de tinta azul se tinge” (Os Lusíadas, Canto V, est. 76)

com azul-cobalto, Marcos Muge pinta Camões






Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares se mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Próteu são cortadas,

Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto I, est. 19.

















      1. "Os Descobrimentos Portugueses", placa cerâmica da autoria de Marcos Muge, 1998.
      2. Marcos Muge pinta Viagem de Vasco da Gama à Índia, placas cerâmicas, em 1998.
      3. "Os Descobrimentos Portugueses", com Camões e Gama - monumental painel de azulejos, 1998.
      4. Camões em Macau, painel de azulejos, 1992-93, por Marcos Muge, na Cerâmica Aleluia.
      5. Cena de Os Lusíadas, um de 20 painéis em azulejo, 1990, quando era discípulo no CENCAL, Caldas da Rainha.
      6. As paixões de Camões, painel em azulejos policromáticos, 1990, da juvenília de Marcos Muge.


©

Todas as imagens são do

Atelier Marcos Muge






23 de março de 2023

Auto D'El-Rei Seleuco, de Camões, foi de novo encenado e levado à cena pelo TEC, em 2017






AUTO D’EL-REI SELEUCO

de Luís de Camões


no Arquivo Municipal de Cascais - Casa Sommer

Espectáculo ao ar livre, com entrada gratuita

28 e 29 SET. 2017
às 21h30, duração: 1h00

pelo TEC

Teatro Experimental de cascais


Espectáculo que integrou a programação do 

FIC - Festival Intenacional de Cultura





encenação: Carlos Avilez
assistência de enc.: Rodrigo Aleixo

espaço cénico, figurinos: Fernando Alvarez
direcção de montagem: Manuel Amorim
contra-regra, montagem: Rui Casares
operação de som: Hugo Neves Reis
operação de luz: Jorge Saraiva
fotografias de cena: Ricardo Rodrigues
manutenção de guarda-roupa: Clarisse Ribeiro

Interpretação:
Catarina Silva (Moça da Câmara)
Caio Almeida (Alexandre da Fonseca, músico)
João Fialho (Ambrósio, escudeiro)
João Pecegueiro (Lançarote, moço)
João Santos (Martim Chichorro )
José Matos de Oliveira (Porteiro da Cana)
Luís Duran (Leocádio, pagem do Princípe)
Luiz Rizo (El-Rei Seleuco)
Pedro Peças (Físico)
Pedro Russo (Príncipe Antíoco)
Renato Pino (Estácio da Fonseca, Mordomo)
Rita Sombreireiro (Rainha Estratónica)
Rúben Costa (Sancho, moço do Físico)
Sérgio Silva (Representador)
Teresa Côrte-Real (Frolalta, criada da Rainha)




O Auto d'El-Rei Seleuco foi estreado em Cascais, na Casa Sommer - Arquivo Municipal de Cascais, no dia 28 de setembro de 2017, às 21h30. 
Foi um espectáculo ao ar livre, com entrada gratuita, e fez parte da programação do FIC - Festival Internacional de Cultura, realizado em Cascais durante todo o mês de setembro (v. programa) e que neste ano se centrou na figura de Camões, segundo o mote: 

"Camões: ao desconcerto do mundo"






1. Cartaz do FIC - Festival Internacional de Cultura, em Cascais, 1 a 30 set. 2017.
2. Cena do Auto d'El-Rei Seleuco levado à cena pelo TEC no âmbito do FIC.
3. Cena do mesmo Auto, integrado no programa do FIC, em Cascais.
4. Capa da ed. de 1645 das Rimas, contendo a 1.ª ed. impressa de El Rei Seleuco, da Camoniana da BNP.
5. Cena do mesmo Auto, integrado no programa do FIC, em 28-28.09.2017.

Fotografias: © Ricardo Rodrigues 





22 de março de 2023

CAMÕES 72 - o TEC Teatro Experimental de Cascais leva à cena duas peças de Luís de Camões





CAMÕES 72

Auto de El-Rei Seleuco e Anfitriões





AUTO D'EL-REI SELEUCO

de Luís de Camões

no Teatro Gil Vicente

Estreia 6 de setembro de 1972

pelo TEC Teatro Experimental de Cascais






encenação: Carlos Avilez
assistência de enc.: António Marques

cenografia: António Palolo
figurinos: António Marques

colaboração coreográfica: Águeda Sena

música: Kevin Hoidale
canções Zita: Duarte e Orlando Costa

slides: Dário Vidal

versão livre em português dos passos em castelhano: Maria Helena Lucas

luminotécnica: Manuel Miranda
maquinaria de cena: Fortunato Silva
assistência de maqu. de cena: Carlos Alberto
electricidade: Carlos Ramalho

encarregado de guarda-roupa: Alberto Maia
execução de guarda-roupa: Amélia Varejão

colaboração: Aníbal Brito, Fernando Dias

fotografias de cena: J. Marques

Interpretação:
Adelaide João (Sancho, moço do Físico
António Marques (A Rainha Estratónica)
Augusto Leal (Leocádio, Pagem do Princípe)
Filipe La Féria (O Princípe Antíoco)
Graça Lobo (Frolalta, criada da Rainha; Ambrósio)
João Vasco (El-Rei Seleuco),
Maria Albergaria (A Rainha Estratónica; Martim Chichorro)
Nuno Emanuel (Alexandre da Fonseca, um dos músicos)
Orlando Costa (um porteiro da cana)
Santos Manuel (o Mordomo ou Dono da Casa  - Escudeiro; um Físico)
Zita Duarte (uma moça de câmara; Moço)






1. Cena do Auto d'El-Rei Seleuco levado à cena pelo TEC em 1972.
2. O ator João Vasco como El-Rei Seleuco no Auto integrante de CAMÕES 72.
3. Capa da ed. de 1645 das Rimas, contendo a 1.ª ed. impressa de El Rei Seleuco, da Camoniana da BNP.
4. Cena do mesmo Auto, que comemorou IV centenário da publicação de Os Lusíadas.

Fotografias: © J. Marques, no site do TEC.









AUTO DOS ANFITRIÕES

de Luís de Camões

no Teatro Gil Vicente

Estreia 6 de setembro de 1972

pelo TEC Teatro Experimental de Cascais







encenação: Carlos Avilez
assistência de enc.: António Marques

cenografia:  António Palolo
figurinos: António Marques

colaboração coreográfica: Águeda Sena

música: Kevin Hoidale

slides: Dário Vidal

versão livre em português dos passos em castelhano: Maria Helena Lucas

operação de luzes: Manuel Miranda
maquinaria de cena: Fortunato Silva
assistência de maqu. de cena: Carlos Alberto
electricidade: Carlos Ramalho

encarregado de guarda-roupa: Alberto Maia
execução de guarda-roupa: Amélia Varejão

colaboração: Aníbal Brito, Fernando Dias

fotografias de cena J. Marques 

Interpretação:
 Adelaide João (Aurélio)
António Marques (Felíseo
Augusto Leal (Calisto)
Filipe La Féria (Mercúrio)
Graça Lobo (Brómia)
João Vasco (Sósea)
Maria Albergaria (Belferrão)
Nuno Emanuel (Moço)
Orlando Costa (Anfitrião)
Santos Manuel (Júpiter)
Zita Duarte (Almena)







1. Cena do Auto dos Anfitriões levado à cena pelo TEC em 1972.
2. Capa da obra Primeira parte dos autos..., 1847, onde foi impressa pela primeira vez esta peça.
3. Cena do Auto dos Anfitriões, estreado no no Teatro Gil Vicente a 6.09.1972.
4. Cena do Auto..., nas comemorações do IV centenário da publ. de Os Lusíadas.

Fotografias: © J. Marques, no site do TEC.






Onde Vaz, Luiz?, texto escrito por Jaime Gralheiro, foi levado à cena pelo TEC em 1981







"Onde Vaz, Luiz?"

de Jaime Gralheiro

levada à cena pelo TEC - Teatro Experimental de Cascais

no Teatro do Picadeiro, Monte Estoril

Estreia: 16 de outubro de 1981










Dramaturgia: Joaquim Chanças
Encenação:  Carlos Avilez

Cenografia: António Casimiro, João Carlos Quintão
Figurinos: Maria Helena Reis

Música original: Luís Pedro Fonseca

Movimento cénico: Águeda Sena
Apoio vocal: Maria João Serrão

Marionetas e máscaras: Paulo Braga
Técnica de manipulação de marionetas: Francisco Esteves

Montagem: Manuel Amorim
Assistência de montagem: Augusto Loureiro

Mestra de guarda-roupa: Amélia Varejão
Execução de chapéus: Adelina Jorge

Colaboração especial:
Fernando Pessa, Fernando Pires

Colaboração: 
Alice de Matos, António Rosa, Cristina Gomes da Silva, 
Maria do Rosário, Mariana do Vale, Sofia Pinto, Virgínia Pão-Mole 

Interpretação:
António Marques (Luiz Vaz), Carlos Freixo (António Ferreira), 
Cecília Guimarães (Vida), Fernando Côrte Real (Garcia de Resende), 
Filipe Campos, Ilda Roquete (Alma), João Vasco (D. João III),
 Jorge Campos, José Júlio (Damião de Góis), 
Luiz Rizo (Andrade Caminha, Luísa Salgueiro (Esperança), 
Maria Albergaria (Coração), Simão Rubim (Guarda), Soraya Sá







1. Cartaz da peça, com reprodução de um desenho de Almada Negreiros, de 1934.
2. Cena da peça Onde Vaz, Luiz?, fotografia por Ney Robson [?]. 
3. Texto dramático de Jaime Gralheiro - Onde vaz Luis?, ed. do TEC, 1981. – 136 p.
4. A 2.ª edição do texto, Lisboa: Vega, 1983. – 156, p.
5. Cena da peça Onde Vaz, Luiz?, cuja fotografia é utilizada como capa.






© As duas fotografias da peça são do TEC
Veja + no site do TEC