Mostrar mensagens com a etiqueta Colóquios. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Colóquios. Mostrar todas as mensagens

2024/07/21

II Colóquio Luso-Espanhol Evocando aqueles que “…por obras valerosas se vão da lei da morte libertando…”


"Evocando aqueles que '…por obras valerosas Se vão da Lei da Morte libertando…'"

II Colóquio Luso-Espanhol


24 - 27 JUL. 2024 | na Quinta da Fonte, Linhó - Sintra, Portugal

Organização:

Academia Portuguesa da História (APH) e 
a Sección de Humanidades de la Real Academia de Doctores de España (RADE)

Direção do Colóquio:

Manuela Mendonça, Presidente da APH, e
Emilio de Diego García, Presidente da Sección de Humanidades de la RADE 

Coordenação geral:
Maria de Fátima Reis


Participação gratuita, sujeita a inscrição:





Camões por Severo Portela Júnior





"Esta iniciativa promete proporcionar um espaço de reflexão e diálogo sobre a herança cultural compartilhada entre Portugal e Espanha, destacando a influência duradoura de Camões nas duas nações."


“En esta ocasión intentamos seguir avanzando, en el conocimiento recíproco, siempre con la ayuda de la historia compartida, en este caso en el campo de la Cultura. El Quinientos aniversario del nacimiento de Luís Vaz de Camões y la extraordinaria riqueza de las principales manifestaciones artísticas en aquellos días, en especial la literatura, tanto en Portugal como en España, hacen casi obligada una relectura de la etapa que discurre entre 1524 y 1580, marco cronológico de la biografía del autor de “Os Lusiadas”. Esta última fecha sería la bisagra, en la historia político-institucional, que abrió la puerta a la Monarquía española de los Austrias, en Portugal. 

Habremos de reflexionar, pues, sobre la historia de Portugal y España durante gran parte del siglo XVI, reflejada en el espejo de la cultura, a través de sus principales protagonistas y sus obras. En Camões confluyen las imágenes de ambos países, así como en otros varios grandes poetas lusitanos, cuyas vidas discurren paralelamente, en periodos más o menos amplios, con la de don Luís. 

A la vez contemplaremos los trabajos y los días de algunos de los grandes autores del Renacimiento español y con más detenimiento, la de sus coetáneos Fernando de Herrera, Hernando de Acuna, Alonso de Ercilla..., siempre en el camino de la concordancia cultural en aquella Hispania. 

Finalmente, el destino en una de sus muchas piruetas, como si quisiera reforzar la data de 1580, nacía en Madrid, Don Francisco de Quevedo unos meses después de la muerte de Camões. Tan íntima y sustancial era la comunión de los ingenios españoles y portugueses en el cultivo de la poesía lírica, como luego lo sería en el de la épica; pudiéndose decir de ambas que, si hablaron dos lenguas, en las dos nos dejaron indestructibles y eternos testimonios de la unión intelectual y estética, que entonces existí a entre las dos naciones peninsulares; según escribió Antonio Sánchez Moguel en 1891.

La huella de Camões en España se manifiesta tanto en su glorificación literaria, como en aspectos cotidianos de muy diversa índole, algunos de los cuales llega también hasta hoy. En el primer apartado sobresale la estimación de Cervantes (personaje en tantos rasgos parecido a Don Luís) que en capítulo LVIII de la segunda parte del “Quijote” le calificaba, entre otras cosas, como excelentísimo autor de églogas; y en “La Galatea” ponderaba “Os Lusiadas” como un “singular tesoro”. 

A estas alturas, no debemos perder la ocasión de conocer mejor a Camões. Según testimonio Camões muy acertadamente, en esa etapa, España y Portugal realizaron la mayor empresa histórica de los tiempos modernos; la proyección de la cultura occidental por todo el mundo. Camões y Ercilla, y tantos más, convirtieron la poesía épica en el vehículo superior de nuestra brillante historia, a caballo de la leyenda. Camões, de corazón y espíritu abiertos, amo siempre a la tierra portuguesa y a la tierra española con amores armónicos. Jamás predico odios y aislamientos absurdos.”






PROGRAMA


Dia 24


10h00: ABERTURA

Maria de Lurdes CraveiroSecretária de Estado da Cultura
Manuela MendonçaPresidente da APH
Emilio de Diego García, Responsável do Grupo Espanhol

CONFERÊNCIA INAUGURAL

"O Tempo de Luís de Camões"
Maria do Rosário Themudo Barata, APH, FLUL

11h00: INTERVALO

11H30
"La tradición cultural peninsular en la época de Camões"
Mario Bedera Bravo, APH, UVA

12h15
"Luís Vaz de Camões – Aspectos de uma Vida"
Miguel Monteiro, APH, FLUL

13h00
"La Araucana"
Marion Reder Gadow, APH, UMA

14h00: ALMOÇO


Dia 25


09h15
Os Lusíadas, guia e expressão de Portugal e da cultura portuguesa"
Margarida Garcez Ventura, APH, FLUL

10h00
 "A guerra n'Os Lusíadas"
João Vieira Borges, APH, CPHM

10h45 - INTERVALO

11h15
"Alonso de Ercilla: soldado y poeta"
Luis Alejandre Sintes, AIT

12h00
"A Epopeia dos Descobrimentos e da Expansão Ultramarina em Os Lusíadas
João Marinho dos Santos, APH, FLUC

13h00 - ALMOÇO


Dia 26


09h15
"Portugal y España en el contexto internacional en tiempos de Camões"
Servando de la Torre, Embaixador de Espanha

10h00
"Portugal e Espanha – relações institucionais"
Rui Figueiredo Marcos, APH, FDUC

10h45 - INTERVALO

11h15
"Instituciones españolas y portuguesas en perspectiva comparada en tiempos de Camões"
Jose Sanchez Arcilla-Bernal, APH, UCM

12H00
"Comemorar Camões: Lisboa no Tricentenário da morte do poeta"
Maria de Fatima Reis, APH, FLUL

12h45
"Una etapa del periplo lejano de Os Lusíadas
Gonzalo Ortiz, Embaixador

14h00 - ALMOÇO


Dia 27


09H15
"Ícone da nação: a figuração de Camões no edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra"
Marco Daniel Duarte, APH, SF

10h00
"Camões en el cine español y português"
Josefina Martínez Alvarez, APH, UNED

10h45 - INTERVALO


11H15 - ENCERRAMENTO

"La recepción de Os Lusiadas en España a través de los siglos"
Emilio de Diego García, APH, RADE


13h00 - ALMOÇO


ANIMADORES DE DEBATE

Maria do Rosário Themudo Barata
Armando Martins
Fernanda Reis
Marcella Almeida
António Martins Costa




para saber +

II Colóquio Luso-Espanhol | Evocando aqueles que “…por obras valerosas se vão da lei da morte libertando…”











Redação: 21.07.2024

2024/04/18

Mulheres excecionais do século XVI, colóquio organizado pelo CIEC de Coimbra




Mulheres excecionais do século XVI: 

representação, memória e esquecimento

COLÓQUIO

21 de Maio de 2024

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra | Anf. III

Organização
Doutoramento em Estudos Feministas - FLUC e Centro de Estudos Sociais

Colaboração
Grupo de Pesquisa Reescrever o século XVI - CNPq / U. São Paulo

Atividade financiada pela 
Fundação para a Ciência e a Tecnologia -  Projeto UIDP/00150/2020

Entrada livre
Inscrição obrigatória em: 
ou


Descrição:

"Luís de Camões (c. 1524-1580) dedicou uma parte significativa da sua obra à criação de figuras femininas que cantou nas mais diversas facetas. Entre a imagem de Leonor que seguia descalça, com a sua vasquinha de cote “mais branca que a neve pura” e o rosto da “pretidão de amor” oferecida por Bárbara, o poeta tornou célebres inúmeras personagens que disputam a fama dos “barões assinalados”. Estas figurações correspondem a idealizações ditadas por princípios estético-literários próprios da época, bem como pelo seu imaginário social, historicamente situado. Na nossa contemporaneidade, reconhecemos que estamos perante uma figuração “da mulher” à revelia das mulheres coevas, plurais e diversas na sua materialidade.

Em Portugal, como noutros países, o trabalho de resgate das mulheres para a história tem vindo a ser robusto nas últimas décadas: hoje, conhecemos muitas mulheres antes esquecidas e ocultas do nosso olhar. Deste nosso lugar no presente, no ano em que se assinalam os 500 anos do seu nascimento, entendemos que a poesia de Camões nos convida a debater o que sabemos hoje acerca das mulheres que se destacaram no século XVI.

Este colóquio reúne especialistas de história, de literatura e de história de arte, e pretende refletir sobre mulheres do século XVI entretanto resgatadas, debruçando-se sobre as formas como adquiriram notoriedade, os eventuais testemunhos deixados, as figurações que delas foram sendo feitas pelas artes e pela historiografia, e o conhecimento sobre elas de que atualmente dispomos. Pretende-se ainda refletir sobre estratégias de investigação que contribuam para o resgate de figuras femininas em várias áreas do saber, promovendo assim um diálogo interdisciplinar que permita a criação de um conhecimento mais amplo e robusto."





PROGRAMA

in CIEC

SESSÃO DE ABERTURA, 9h30-9h45

  • José Carlos Seabra Pereira, Coordenador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC)
  • Albano Figueiredo, Diretor da Faculdade de Letras
  • Filipa Araújo, CIEC
  • Adriana Bebiano, Doutoramento em Estudos Feministas (FLUC/ CES)

SESSÃO 1, 9h45-10h45: Mulheres escritoras do século XVI

Moderação: José Carlos Seabra Pereira (Coordenador do CIEC)
  • Marcia Arruda Franco (Universidade de São Paulo): “Carta que mandou uma mulher a seu filho porque se casou a furto”
  • Isabel Morujão (Universidade do Porto): “Joana da Gama: singularidades de uma autora que se fez editar”

Pausa para café: 10h45-11h15

SESSÃO 2, 11h15-12h45: Representações visuais: gravuras, emblemas e empresas

Moderação: Filipa Araújo (CIEC)
  • José Julio Garcia Arranz (Universidade de Extremadura): “Una visión humanista de la condición femenina: la mujer en los Emblemata de Andrea Alciato”
  • Reyes Escalera Perez (Universidade de Málaga): “La mujer en el grabado del siglo XVI. Una panorámica general”
  • Sagrario López Poza (Universidade La Coruña): “Expresión ingeniosa en empresas de damas del siglo XVI”

Almoço (livre)

SESSÃO 3, 14h15-15h45: Diplomacia e política: um jogo de damas

Moderação: Paula Barata Dias (Universidade de Coimbra)
  • Manuel Ferro (Universidade de Coimbra): A excelsa Infanta D. Maria de Portugal: um caso exemplar na cultura do Século XVI
  • Rosário Ferreira (Universidade de Coimbra): “«Fermosíssima Maria»: Infanta de Portugal, Rainha de Castela”
  • Maria Paula Meneses (Universidade de Coimbra): “Mazvarira: a embaixadora do Mwenemutapa”

Pausa para café (15H45-16H15)

SESSÃO 4, 16h15-17h45: Mulheres nas margens das narrativas hegemónicas

Moderação: José Augusto Cardoso Bernardes (Universidade de Coimbra)
  • Adriana Bebiano (Universidade de Coimbra): “Oulaw woman: Grace O’Malley, a pirata excluída da narrativa nacionalista irlandesa”
  • Jorge Fonseca (Investigador): “Simoa Godinho, uma são-tomense na Lisboa de Quinhentos. Negócios, poder e mecenato”
  • Vanda Anastácio (Universidade de Lisboa): “Representação, idealizações e mulheres reais: interrogar as fontes, os silêncios e o discurso historiográfico sobre as mulheres do século XVI”

Encerramento: Adriana Bebiano e Filipa Araújo (17H45)







2023/11/05

A Arte em revolução na poesia de Mário Cesariny e a Mitografia Camoniana, colóquio em novembro de 2023



A Arte em revolução 

na poesia de Mário Cesariny e 

a Mitografia Camoniana

Colóquio Internacional


6 e 7 NOV. 2023
Na Sala dos Atos Públicos do Colégio das Artes


Organização:

Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos 
Colégio das Artes da Universidade de Coimbra

em colaboração com:

Càtedra Mario Cesariny da Universitat de les Illes das Balears 
Fundação Cupertino Miranda
Casa Museu Elysio Moura








A Sessão de abertura do dia 6 de novembro, 
pelas 10h00 
contará com a presença do Vice-Reitor Prof. Doutor Delfim Leão e
 do Diretor da Faculdade de Letras Prof. Doutor Albano António Figueiredo. 


A seguir, às 16h30, será inaugurada a exposição fotográfica 

Liberdade de Cesariny

com curadoria de Marlene Oliveira da Fundação Cupertino Miranda


e às 17h30 
performance 
do Artista António Olaio:

Mário Cesariny, "poesia recente"