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2024/07/25

Concerto inspirado n'Os Lusíadas por António Durães e António Saiote



“Os Lusíadas” | Clarinete e voz

CONCERTO
Com os artistas António Durães e António Saiote


26 JUL. 2024, sexta-feira | às 21h | na Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa 

Iniciativa que integra a 
"Temporada de concertos Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa" 

Organização:

Fundação da Casa de Bragança.

Uma performance centrada na epopeia "Os Lusíadas" de Luís de Camões.

Entrada gratuita.


"Neste ambiente intimista e repleto de história, a melodia do clarinete e a expressiva interpretação vocal guiarão o público numa viagem pelos mares e aventuras narradas por Camões. Será uma noite onde a música e a poesia se fundem, evocando as grandes epopeias e os feitos heroicos dos navegadores portugueses.

Não perca esta oportunidade de vivenciar um momento de profunda beleza artística, num cenário que remonta ao esplendor da realeza e da cultura portuguesa. [...]

Junte-se a nós para uma noite mágica dedicada à celebração de "Os Lusíadas" através da música e da palavra. Esperamos por si!"

Fundação da Casa de Bragança






para saber +










Redação: 24.07.2024

2024/07/24

Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/2024, de 3 de junho



Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/2024, de 3 de junho

3 JUN. 2024

In: Diário da República, n.º 106/2024, Série I, de 2024-06-03
Lisboa: Presidência do Conselho de Ministros, 3.06.2024

Cria a estrutura de missão responsável pelas 
Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões.











TEXTO


"Assinala-se em 2024 o V Centenário do Nascimento de Luís de Camões. Este marco histórico representa uma oportunidade singular para homenagear e valorizar o legado de Luís de Camões, cuja influência transcende fronteiras, épocas e gerações.

É, por isso, fundamental destacar a importância da obra literária de Luís de Camões, bem como os valores de excelência e humanismo associados a ela, inspirando assim a contínua apreciação e estudo da sua vida e obra em todo o mundo e, em particular, no espaço lusófono.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 52/2021, de 11 de maio, determinou a realização das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, criando, para o efeito, uma estrutura temporária, a qual se mostrou inadequada à prossecução dos seus objetivos e à preparação das Comemorações.

Em virtude destes aspetos, a apresentação do programa oficial das Comemorações e o início das mesmas atrasou-se significativamente, face ao que se encontrava previsto na referida resolução. Neste sentido, é essencial rever o modelo e o funcionamento desta estrutura, de forma a tornar possível uma adequada preparação e execução destas Comemorações.

Assim:

Nos termos do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 - Determinar a realização das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, adiante designadas por Comemorações, com o objetivo de celebrar o seu contributo para a história da literatura e da língua portuguesas, a terem lugar entre 10 de junho de 2024 e 10 de junho de 2026.

2 - Criar uma estrutura de missão, na dependência dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros, da educação e da cultura, com o objetivo de definir, organizar, coordenar e acompanhar a execução do programa oficial das Comemorações.

3 - Indicar o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. (Camões, I. P.), como entidade responsável pela execução externa do programa das Comemorações.

4 - Estabelecer que a estrutura de missão integra uma comissão composta por:

a) Uma comissária-geral, que preside e representa institucionalmente a estrutura de missão;
b) Um comissário-geral adjunto, indicado pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros;
c) Um comissário-geral adjunto, indicado pela Ministra da Cultura;
d) Um diretor executivo.

5 - Determinar que os comissários-gerais adjuntos asseguram a coordenação geral dos trabalhos da estrutura de missão e a concretização do programa oficial das Comemorações, coadjuvando a comissária-geral no exercício das suas funções e substituindo-a na sua ausência.

6 - Prever que o diretor executivo é responsável pela coordenação dos trabalhos técnicos necessários à conceção, planeamento, gestão, comunicação e execução das Comemorações.

7 - Determinar que o diretor executivo exerce as suas funções em comissão de serviço, nos termos do n.º 5 do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual, sendo equiparado, para efeitos remuneratórios, a dirigente intermédio de 1.º grau.

8 - Estabelecer que junto da estrutura de missão funciona um comissariado curatorial, composto por:

a) Manuel Henrique de Melo e Castro de Mendonça Corte-Real, em representação do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros;
b) Manuela Pargana da Silva, em representação do Ministro da Educação, Ciência e Inovação;
c) Isabel Adelaide Penha Dinis Lima Almeida;
d) José Augusto Cardoso Bernardes;
e) Maria de Lurdes Correia Fernandes;
f) Vanda Maria Coutinho Garrido Anastácio.

9 - Determinar que o comissariado curatorial presta aconselhamento técnico e científico à estrutura de missão, reunindo mensalmente com a estrutura de missão nas instalações da Biblioteca Nacional de Portugal, sem prejuízo da possibilidade de convocação de reuniões extraordinárias, por parte da estrutura de missão.

10 - Determinar que a comissária-geral e os membros do comissariado curatorial previstos nas alíneas c) a f) do n.º 8 têm direito:

a) A senhas de presença por cada reunião em que participem, até ao limite máximo de duas reuniões mensais, no valor unitário de € 100,00;

b) A ajudas de custo, alojamento e deslocação devidamente comprovadas nos termos e condições estabelecidos no regime jurídico aplicável aos trabalhadores que exercem funções públicas com remuneração base superior ao valor do nível remuneratório 18, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de abril, na sua redação atual.

11 - Determinar que os comissários-gerais adjuntos não auferem remuneração pelo exercício destas funções, tendo direito a ajudas de custo, alojamento e deslocação, nos termos indicados na alínea b) do número anterior.

12 - Determinar que junto da estrutura de missão funciona uma equipa de apoio, composta por dois técnicos superiores, que coadjuva o diretor executivo no exercício das suas funções.

13 - Prever que os técnicos superiores referidos no número anterior são recrutados pela estrutura de missão em regime de mobilidade, nos termos previstos na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, na sua redação atual, de entre trabalhadores com relação jurídica de emprego público previamente constituída, com possibilidade de atribuição da posição remuneratória imediatamente seguinte à posição remuneratória detida na categoria de origem, desde que verificados os requisitos para o efeito previstos na LTFP e nos termos do decreto-lei de execução orçamental.

14 - Determinar que a estrutura de missão reúne com os membros do Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros, educação e cultura, sempre que para tal for solicitada, para acompanhamento e execução do programa das Comemorações.

15 - Estabelecer que o apoio administrativo e logístico bem como as despesas necessárias ao funcionamento da estrutura de missão são assegurados pelas verbas devidamente inscritas e orçamentadas na Biblioteca Nacional de Portugal.

16 - Estabelecer que os encargos orçamentais das Comemorações, na execução da sua vertente externa, são suportados integralmente pelo orçamento do Camões, I. P.

17 - Determinar que o mandato da estrutura de missão cessa a 10 de junho de 2026, devendo esta estrutura apresentar um relatório final nesse término.

18 - Designar como comissária-geral Rita Maria da Silva Marnoto.

19 - Designar como comissários-gerais adjuntos Diogo Sassetti Ramada Curto, diretor-geral da Biblioteca Nacional de Portugal, e Joaquim José Coelho Ramos, vogal do conselho diretivo do Camões, I. P., ambos em regime de acumulação.

20 - Designar como diretor executivo Vasco Jorge Marcolino da Silva, cuja nota curricular consta do anexo à presente resolução e da qual faz parte integrante.

21 - Determinar que, em caso de necessidade, os membros do comissariado curatorial são substituídos por despacho do membro do Governo representado e, nos restantes casos, por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros, da educação e da cultura.

22 - Revogar a Resolução do Conselho de Ministros n.º 52/2021, de 11 de maio.

23 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 29 de maio de 2024. 
O Primeiro-Ministro, Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves.


ANEXO
(a que se refere o n.º 20)

Vasco Jorge Marcolino da Silva 
é editor, com vasta experiência em edição e gestão cultural. 

Foi editor e administrador da Ática (1990 a 2008), 
editor e administrador-delegado da Guimarães Editores (2008 e 2009)
editor da Babel (2010 a 2014 com a direção editorial das chancelas Ática, Guimarães e Verbo),
editor e gerente da Bicho-do-Mato (2020 a 2023). 
A partir de 2014 colaborou como editor externo em diversas editoras, 
nomeadamente a INCM, o grupo Porto Editora e a E-Primatur. 
Ao longo do seu percurso profissional, 
foi responsável editorial por mais de 1000 edições e por cerca de 600 títulos.

Foi diretor da APEL - Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (1997 e 1998), 
presidente do Conselho de Editores da APEL (1997 e 1998), 
diretor da Feira do Livro de Lisboa (1997 e 1998), 
diretor para a área do livro na Feira das Indústrias da Cultura (1997).

Fez parte do júri de diversos prémios literários, 
nomeadamente do Prémio de Literatura Infantil António Botto (1998).

Participou em diversas conferências sobre o livro e a edição, 
designadamente: "O património das editoras" (Biblioteca Camões, Lisboa, 2013); 
"Os direitos de Autor na era digital" (Casa da Escrita, Coimbra, 2013); 
"O que se passa com a edição de poesia em Portugal?" (Casa Fernando Pessoa, 2015); 
aula aberta sobre "O processo de publicação de uma tese" (IX Seminário de Doutorandos do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição - Universidade Nova, Lisboa, 2019); 
aula aberta sobre "A função do editor" (Universidade Nova, Lisboa, 2019).

Foi comissário da exposição "O Universo dos Livros Cartoneros", Biblioteca Nacional de Portugal (2018), 
e membro da Comissão de Honra das Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno (2020).

É autor de mais de 30 antologias, das quais se destacam: 
"Índice das Cousas Mais Notáveis", Padre António Vieira, Babel, 2010; 
"Amar é pensar - antologia de poemas de amor de Fernando Pessoa" - E-Primatur, 2015;
"Mário de Sá-Carneiro: obra essencial", E-Primatur, 2016; 
"Não Cites Pessoa em Vão", E-Primatur, 2018.











Redação: 24.07.2024 

Comemorações oficiais do V Centenário do nascimento de Luís de Camões

 

Comemorações do V Centenário do nascimento de Luís de Camões

10 JUN.2024 - 10 JUN. 2026



Serviço de Actividades Culturais
Campo Grande, 83
1749-081 Lisboa, Portugal


Informações:
Gabinete de Apoio à Gestão e Projetos Especiais
Tel. 217982156 | caraujo @bnportugal.pt


 







Objetivo:

 "Honrar a memória do Poeta, compreendendo a sua vida e obra, 
para perceber por que razão Camões ocupa um lugar cimeiro na memória da nação."

Programação:

Assenta em três eixos fundamentais: 
cívico e cultural, educativo e de crítica científica. 

A Biblioteca Nacional de Portugal 

A BN desempenhará, também, um papel central nestas comemorações. 
O seu trabalho desenvolver-se-á em três domínios:

1.
O lançamento de uma camoniana digital | Org. Isabel Almeida

2.
A organização de uma grande exposição destinada a revisitar Camões | Curadoria de João Alves Dias

3.
Promoção de um ciclo de seminários, conferências e publicações 
 que terão por objetivo estudar Camões e a sua obra.
Direção de:
 Isabel Almeida, José A. Cardoso Bernardes, Maria de Lurdes C. Fernandes e Vanda Anastácio










Comunicação pelas redes digitais

  • criar e manter viva uma plataforma de informação e conteúdos, na qual possam ser submetidas propostas das mais variadas proveniências e sejam feitas as ligações a outras bases de dados, nomeadamente a da referida Camoniana digital.
  • elaboração de um audiolivro de Os Lusíadas e da Lírica de Camões para distribuir pela rede escolar, em ficheiro de acesso livre.
  • produção de uma série de 12 podcasts sobre Camões, cada episódio com um convidado diferente, em associação com a imprensa e canais de comunicação.

Teatro e Cinema

  • representação da comédia Filodemo, em parceria com o Teatro Nacional D. Maria II.
  • contratação de companhias de teatro para representar nas escolas peças sobre Camões e a sua vida.
  • elaboração de um breve filme de animação (2 ou 3 minutos) sobre a vida de Camões para os primeiros ciclos do ensino básico.
  • realização de um ciclo de debates na Cinemateca sobre Camões, que terão por base os encontros da Biblioteca Nacional de Portugal. Colaboração com o Instituto de Cinema e Audiovisuais.

Televisão

  • parcerias com a RDP e RTP: para leitura regular de poemas de Camões.
  • programa em parceria com RTP 2 (ou curta série de programas) sobre Camões.
  • documentário sobre a iconografia camoniana, em parceria com RTP.

Exposições

  • organização da grande exposição na BNP, "Revisitar Camões".
  • exposição biobibliográfica itinerante para as escolas do 2.º e 3.º ciclos do básico e secundário.
  • exposição biobibliográfica, em parceria com o Instituto Camões, que percorra sucessivamente Goa, Macau, a Ilha de Moçambique e outros pontos do mundo onde se ensina a língua portuguesa.

Publicações

  • plano de edições, incluindo a reedição de livros e publicação de inéditos, pela BNP, em parceria com a IN-CM.

Concurso Escolar para Professores e Alunos

  • com o objetivo de promover a circulação de boas práticas pedagógicas e de estimular a inovação, será instituído um concurso nacional destinado a professores do ensino básico e secundário, que estimule a apresentação de propostas pedagógicas centradas na obra de Camões (Lírica e Épica).
  • outro exemplo: há cerca de 50 personagens (reais, imaginárias ou mitológicas) citadas em Os Lusíadas. Os professores (de português) escolherão uma estrofe sobre um determinado personagem. Esta será lida e trabalhada em aula. Os alunos farão uma ilustração sobre esse personagem. As melhores ilustrações serão integradas numa exposição exclusiva para esse fim.

Ações de Formação

  • em colaboração com centros de formação, serão promovidas ações formativas e de sensibilização, destinadas a professores de Português e de outras áreas, que desejem revisitar os conhecimentos sobre a obra de Camões e debater a melhor forma de enfrentar o desafio de lidar com os programas em sala de aula.

in BNP, Agenda










para saber +


in BNP, Agenda

Cria a estrutura de missão responsável pelas 
Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões
[PDF]














Redação: 23.07.2024

Exposição “A língua que se escreve sobre o mar – Camões 500 anos”


“A LÍNGUA QUE SE ESCREVE SOBRE O MAR – CAMÕES 500 ANOS”

EXPOSIÇÃO


24 JUL. 2024 | às 12h - Abertura oficial
A mostra poderá ser visitada de 2.ª a 6.ª, das 10h às 17h,  
até 4 OUT. 2024
 
Na sede da Biblioteca Nacional: setor de Obras Raras - 3º andar
Centro do Rio de Janeiro, Brasil

Organização:

Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
Em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil, 
com patrocínio do Camões – Centro Cultural Português em Brasília 
e de Pinheiro Neto Advogados

A entrada é gratuita










"A FBN possui cerca de 700 exemplares de livros de Camões, alguns deles vindos de Portugal com Dom João VI, em 1808. Entre as raridades estão as primeiras edições de Os Lusíadas (1572), Rimas”(1616) e Rhytimas (1595). A exposição está montada no setor de Obras Raras da Biblioteca Nacional, e dialoga com as celebrações ao escritor português realizada pela instituição em 1880 – fotografada, na ocasião, por Marc Ferrez.
"O legado de Luís Vaz de Camões é de alcance tão planetário como o foi a saga narrada na sua obra mais conhecida, Os lusíadas. Camões escreveu, literalmente, sobre o mar. No Brasil, que sobressai no mundo de língua portuguesa como o seu país-almirante, com mais de 200 milhões de falantes, e onde a Fundação Biblioteca Nacional possui um precioso acervo e tradição notável em comemorar o grande poeta, é natural que um dos primeiros pontos altos das celebrações dos 500 anos do seu nascimento seja a concretização de uma virtuosa parceria da embaixada de Portugal e do Camões em Brasília com a Fundação Biblioteca Nacional”, afirma o Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos.

A mostra inclui mapas de Lisboa e das Américas, feitos na época de Camões – uma era de navegações e descobrimentos que inspiraram o maior escritor lusitano. Os visitantes poderão apreciar ilustrações presentes nos livros de Camões, além de diversas gravuras e desenhos dos séculos XVI ao XIX que retratam e homenageiam o autor. A exposição inclui, ainda, obras da literatura inspiradas no universo camoniano, além de pinturas de artistas contemporâneos relacionadas à temática da navegação, entre outros itens do acervo da FBN. 
“As celebrações camonianas da Biblioteca Nacional, realizadas desde 1880, perseguem um viés inabalável: Camões não para de crescer. Um compromisso inegociável de expansão, que não distingue tempo e latitude. Apenas o recorte temporal, certas visadas ideológicas, variantes textuais. Toda uma estética da recepção. Nenhum fantasma cessa de aumentar, enquanto a poesia segue altiva e soberana, aberta, inspiradora.  Assim, impõe-se a cada mostra, a vertigem da lista, a coleção dos livros que abordam Camões, para medir seu processo vital, seus renovados estudos, a lealdade dos leitores”, afirma o presidente da FBN, Marco Lucchesi.
O Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros em Portugal, Paulo Rangel estará presente na inauguração oficial da exposição (24/07, às 10h, restrita para convidados), que contribui de forma indelével para o fortalecimento das relações luso-brasileiras e para a valorização do patrimônio comum do espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Nas palavras do ministro português Paulo Rangel, 
“Camões foi o grande renovador e modernizador da língua portuguesa que é nosso património comum. A sua inovação não se ficou pela estética e pela forma. Ele inovou pela substância, universalizando o português. Tornando-o mar e mapa, mudando a sua geografia, ele fez do oceano o livro sagrado da nossa língua comum. Como não celebrar os 500 anos do navegador da língua que falamos?”.
 In Fundação Biblioteca Nacional, Brasil, 22.07.2024












para saber +


 In Fundação Biblioteca Nacional, Brasil, 22.07.2024

Fundação Biblioteca Nacional | Facebook, 23.07.2024







Redação: 23.07.2024


2024/07/22

Fundação Memorial da America Latina celebra Camões e a Língua Portuguesa




500 anos do nascimento do poeta Luís de Camões e a importância da Língua Portuguesa


2 AGO. 2024 | 17h às 21h
Memorial da América Latina : Biblioteca Latino-Americana Victor Civita
Rua Tagipuru, 500
Portão 2, junto ao metro Barra Funda

Organização:

Fundação Memorial da América









"Consciente da importância que a cultura portuguesa tem para a formação do Brasil e, por consequência, dos povos latino-americanos, a Fundação Memorial da América realiza, no dia 2 de agosto, um evento que celebra os 500 anos de nascimento do poeta Luís de Camões – considerado o renovador da língua portuguesa e um dos nomes mais importantes da lusofonia – com mesas de debate, brunch com comes e bebes, leitura dramática de poemas, lançamento de livro e exposição de ilustrações e de obras da literatura portuguesa."




PROGRAMA


17h – Início do coffee break


17h30

Leitura de poemas originais de Camões

Participação de Isabella Lopes Caperuto e Matheus Jesus Santana
Bacharelandos em História, USP

17h40

Mesa redonda – Camões: Tempo e História

Cátedra Jaime Cortesão – FFLCH/USP
Participação de
Professora Doutora Vera Lucia Amaral Ferlini, USP
 e Professor Doutor Rodrigo Monteferrante Ricupero, USP

"As intervenções situam Camões em seu tempo, 
como homem renascentista e sua importância na afirmação 
da língua portuguesa e na identidade ibérica. 
 Serão discutidos os descobrimentos, as formas de conquista, 
a afirmação e as vicissitudes da Monarquia de Avis. 
Será destacado o dilema apresentado na fala do velho do Restelo: 
a luta contra o Islã ou as riquezas do Oriente."

18h30

Mesa redonda – Os caminhos da Língua Portuguesa

Participação dos jornalistas 
Assis Ângelo (Casa de Conteúdo) e Eduardo Rascov Rascov (Memorial da América Latina)

19h15

Leitura de poemas de “A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama”, de Assis Ângelo

Participação de 
Isabella Lopes Caperuto e Matheus Jesus Santana
Bacharelandos em História, USP

19h30
Lançamento de livro:

“A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama”, de Assis Ângelo

Sobre a obra:

"O livro nasceu praticamente por acaso. Há 10 anos, uma doença na retina deixou o jornalista e pesquisador cultural Assis Ângelo totalmente cego. Não por acaso ou mera coincidência, Camões ficou cego de um dos olhos ao retornar de um combate. Ávido leitor, mas impossibilitado de ler em razão de sua deficiência visual, Assis, por intermédio de sua filha, começou a ouvir áudio livros. “Entre as obras que caíram nos meus ouvidos estava ‘Os Lusíadas’, que havia lido quando jovem na escola, mas da qual não me recordava muito”, relata.

Segundo o jornalista, quanto mais ouvia os versos do clássico português, mas mergulhava em suas histórias, e sem se dar conta começou a tramar sua adaptação na memória. De início, Assis acreditou que poderia deixar seus versos bem guardados em sua mente e declamá-los a quem quisesse, mas desistiu da ideia. No front da luta diária para se manter culturalmente ativo, a intenção inicial foi aos poucos transformando-se na poesia do livro. Assis conta que foram dezenas de audições, depois a escrita feita de memória, passada para um gravador e finalmente, com a ajuda de amigos materializada em texto no computador."

21h00

Coquetel e abertura da exposição 

com imagens que ilustram o livro “A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama” 
e também da mostra com livros da literatura portuguesa 
que pertencem ao acervo da Biblioteca Latino-americana.











para saber +


in Memorial, Governo do Estado de São Paulo, Brasil








Redação: 22.07.2024

2024/07/21

Camões na pintura portuguesa do século XIX: retratos e auto-representações, pela Professora Raquel Henriques da Silva






Camões na pintura portuguesa do século XIX: retratos e auto-representações

CONFERÊNCIA

pela Prof.ª Raquel Henriques da Silva

6 JUL. 2024 | 15h30 | no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

Organização:

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
Com o apoio de Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E.










Saber mais sobre iconografia camoniana 
no ano em que se celebra o V Centenário do nascimento de Luís de Camões.

Uma conferência da historiadora de Arte Raquel Henriques da Silva, 
Professora Catedrática Jubilada da Universidade Nova de Lisboa, 
que falou sobre iconografia camoniana no século XIX. 



«Os artistas que escolhi para abordar o tema, conscientemente ou não, contaminam esses retratos com a figuração de si mesmos. É o caso de Francisco Metrass, Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa. Há, no entanto, uma notável excepção, o primeiro da minha série, Domingos António Sequeira. Mas todos se afastam da visão comum, que todos nós partilhamos, do que seria a " vera efigie" de Camões».
Raquel Henriques da Silva
Professora Jubilada da U. NOVA 



"Raquel Henriques da Silva iniciou a sua conferência «Camões na pintura portuguesa do século XIX: retratos e auto-representações» mostrando o «Retrato de Camões» gravado por A. Paulus para integrar o capítulo dedicado ao vate em Discursos Vários Políticos, de Manuel Severim de Faria, editado em Évora em 1624. 

A iconografia reconhecida por todos advém justamente dessa gravura onde se destaca o olho vazado, a coroa de louros, a barba. As “descobertas” de Afonso de Ornelas  / Afonso Dornelas – a chamada «Miniatura de Goa» e o «Retrato Vermelho» - respectivamente em 1924 e em 1925 foram analisadas em contexto, salientando-se a divergência entre os testemunhos epocais de pobreza e indigência do Poeta e as imagens criadas. 

Foi recordada a “Teoria do Retrato” através das próprias palavras de Camões:

"Retrato, vós não sois meu;
Retrataram-vos mui mal;
Que, a serdes meu natural,
Fôreis mofino como eu. […]"

Foram problematizadas as diferentes abordagens, significados e facetas das representações e auto-representações d’«A morte de Camões», 1824 (tela cujo paradeiro actual se desconhece) de Domingos Sequeira; «Camões na Gruta de Macau», 1853, de Francisco Metrass; «Camões e as Tágides», 1894, de Columbano e «Camões», 1907, de José Malhoa.

Não poderíamos ter celebrado iconograficamente melhor o V Centenário de Luís Vaz de Camões. Muito obrigada Professora Raquel Henriques da Silva pela generosidade e por esta magnífica conferência!"
In: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo | Facebook, 7.07.2024









para saber +















Redação: 22.07.2024

Camões no n.º 34 da revista Nova Águia



Nos 500 anos de Camões











"Caríssim@s companheir@s e leitores.
Apresento-vos a nossa colaboração sobre Camões e a sua obra literária, 
no tempo histórico longo, que irá sair num dos núcleos de artigos da 
Nova Águia, número 34 -  segundo semestre de 2024. 

Saudações cordiais e fraternas,"
Nuno Sotto Mayor Ferrão




CONTEÚDO



Re-velando “Os Lusíadas”
Abel de Lacerda Botelho

Dois passos até Camões
Carlos Aurélio

Da presença camoniana nas origens do nacionalismo alemão oitocentista
César Tomé

Retratos em volta da ausência: camões e as artes plásticas, uma perspectiva recentrada
Eduardo Paz Barroso

Reverência de Boucharlat a Camões (o episódio do Adamastor)
Isabel Ponce de Leão

Camões hoje 
Jorge Chichorro Rodrigues

Quem é o Adamastor?
José Madeira

Evocação histórica de Luís Vaz de Camões e da sua obra literária
Nuno Sotto Mayor Ferrão

Camões, António José da Silva e o Amphitruo de Plauto
Pedro Martins

Os Lusíadas ou quando o arquétipo se realiza na história
Pedro Sinde









para saber +







Sede Editorial da Nova Águia
Apartado 21
2711-953 Sintra








Redação: 21.07.2024