Mostrar mensagens com a etiqueta Encontros. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Encontros. Mostrar todas as mensagens

2024/06/14

Encontro "Camões nosso contemporâneo", organizado pela Cátedra Fidelino Figueiredo

 

Camões nosso contemporâneo

ENCONTRO

 com os professores 
Márcio Muniz (UFBA) | Sheila Hue (UERJ) | Pedro Alaim (UFBA) 


14 JUN. 2024 | às 16h | Cátedra Fidelino de Figueiredo

Organização:

Cátedra Fidelino de Figueiredo





Para celebrar os 500 anos de nascimento do poeta Luís de Camões 
a Cátedra Fidelino de Figueiredo 
realizará este encontro com os professores Márcio Muniz (UFBA), 
Sheila Hue (UERJ) e Pedro Alaim (UFBA) 
que abordarão a contemporaneidade do autor de Os Lusíadas.










para saber +

Cátedra Fidelino de Figueiredo | Facebook, 14.06.2024









Redação: 20.07.2024

2024/06/09

Colóquio Camões e os mistérios da Cavalaria - Hermética e Gibelinismo





CAMÕES E OS MISTÉRIOS DA CAVALARIA

Hermética e Gibelinismo

COLÓQUIO ANUAL

V Centenário do nascimento de Luís de Camões

10 JUN. 2024 | 10h00 – 18h00

No Museu Hermético Português, Vila Nova da Barquinha


Evento presencial











PROGRAMA

10 JUN. 2024 | 10h00 – 18h00

10h00
David Fernandes
Serpe entre penhascos: notas sobre a heráldica de Camões

11h00
Apresentação da edição:
Quinta da Regaleira: a sebastic-templar legacy, de Manuel J. Gandra

11h30
Virgílio Alves
Camões, fiel de amor?

Intervalo para almoço


14h30
Vitor Serrão
Um exato contemporâneo de Camões: Jerónimo Corte-Real, poeta-pintor (1525-1588)

15h30
Apresentação da edição
Os Cavaleiros do Amor, de Sampaio (Bruno)

16h00
Manuel J. Gandra
A Quinta da Regaleira: mansão filosófica inspirada no episódio da Ilha dos Amores?








No âmbito do Colóquio serão apresentadas as seguintes obras:








para saber +














Redação: 8.06.2024

2024/04/17

Camões vem à Foz fazer 500 anos

 

Camões vem à Foz fazer 500 anos

Ciclo Camoneano

19 ABR. 2024| Sexta-feira | às 15h00

Coordenação:
José Valle de Figueiredo




Evento integrado na programação do 
Foz Literária
Ciclo de Roteiros Literário e Conferências








Celebrando os 500 anos de nascimento de Luís de Camões,
o CICLO CAMONEANO 
estender-se-á ao longo de 2024
e tem início na Foz, com a participação de 
investigadores e ensaístas.





PROGRAMA

15h00 APRESENTAÇÃO: José Valle de Figueiredo

15h10 “Viajar com Camões” : José Carlos Seabra Pereira

15h40 “Ao encontro de Camões: com Vasco Graça Moura”: Isabel Ponce de Leão

16h10 Pausa para Café


16h30 “Camões e a literatura infanto-juvenil”: António Leite da Costa

17h00 “Camões veio ter à FOZ com Irene Vilar”: Joaquim Pinto da Silva

17h30 ENCERRAMENTO

A sessão terá a colaboração especial de 
José Fernando Magalhães e Manuel Sobral Torres.










2023/11/26

Homenagem a Vítor Aguiar e Silva, no XXV Colóquio de Outono 2023



XXV Colóquio de Outono 2023

XXV Autumn Colloquium 2023


Homenagem a Vítor Aguiar e Silva

In honour of Vítor Aguiar e Silva


Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Braga

23 e 25  NOV. 2023


Organização

Grupo de investigação Poéticas em Língua Portuguesa, CEHUM

Comissão Organizadora:

Ana Maria Silva Ribeiro
Carlos Mendes de Sousa
Isabel Cristina Mateus
Micaela Ramon
Sérgio Paulo Guimarães de Sousa

Co-organização:

Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas
Centro de Estudos Humanísticos



Apresentação:

"Decorrido mais de um ano sobre o desaparecimento do Prof. Vítor Aguiar e Silva, o Centro de Estudos Humanísticos (UM) presta homenagem ao seu fundador e criador dos Colóquios de Outono que este ano celebram a sua XXVª edição.

A homenagem estende-se à Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da qual o Prof. Vítor Aguiar e Silva foi presidente e, durante décadas, um dos mais prestigiados docentes, nacional e internacionalmente reconhecido. Neste sentido, e num gesto simbólico, a ELACH entendeu associar a XXVª edição do Colóquio de Outono ao programa das Escolas no âmbito das Comemorações dos 50 anos da Universidade do Minho, instituição que o Professor ajudou a fundar e de que foi vice-reitor de 1990 a 2002.

De forma a dar corpo a uma homenagem que, além do tributo afetivo e mensagem de gratidão de todos os que tiveram o privilégio de com ele aprender, conviver ou trabalhar, constitua um momento simbólico de reconhecimento do saber humanista, do legado académico e da ética que o homenageado representa, a Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, o Centro de Estudos Humanísticos e o grupo de investigação Poéticas em Língua Portuguesa conjugaram esforços na organização do programa deste Colóquio de Outono.

O XXV Colóquio de Outono: Homenagem a Vítor Aguiar e Silva conta com a participação de reconhecidos especialistas, nacionais e internacionais, nas diversas áreas de investigação em que o Professor se notabilizou. 

Entre os dias 23 e 25 de Novembro de 2023, o diálogo com a obra de Vítor Aguiar e Silva e os caminhos de futuro nas áreas da Teoria da Literatura, dos Estudos Camonianos ou do(s) Modernismo(s), sem esquecer o ensino da literatura ou das políticas da língua portuguesa, estarão no centro da reflexão académica. 
O XXV Colóquio de Outono integra ainda a apresentação do livro Sena Hoje, volume resultante do Colóquio de Outono dedicado a Jorge de Sena, em 2019, que acolhe o texto da última conferência proferida pelo Prof Aguiar e Silva sobre o poeta a quem dedicou estudos de referência, além dos testemunhos dos dois vencedores do Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva (iniciativa conjunta da Associação Portuguesa de Escritores e da Câmara Municipal de Braga).

Na manhã do dia 25 de novembro, e ainda no âmbito do XXV Colóquio de Outono, terá lugar a cerimónia de entrega do Prémio Camões instituído pelos Governos de Portugal e do Brasil, atribuído, em 2020, ao Prof. Vítor Aguiar e Silva, que contará com a presença do Ministro da Cultura. Um momento alto desta homenagem com o qual nos congratulamos e para o qual contamos com a presença de toda a Academia."





PROGRAMA


23 de novembro

Anfiteatro A1 – Edifício 1

9h00 : Sessão de Abertura
  • João Rosas, Presidente da ELACH.
  • Vítor Moura, Diretor do CEHUM.
  • Ricardo Rio, Presidente da Câmara de Braga. 
  • José Teixeira, Presidente da DST.
  • Isabel Cristina Pinto Mateus, Representante da Comissão Organizadora.
  • Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho.
10h00 - 10h45 : Sessão plenária
Moderador: Vítor Moura
  • On the continuing resistance to critical theory, Bernard MacGuirk | U. Nottingham.
10h45 - 11h30 : Pausa para café.

11h30 - 12h30 : Painel 1 - Teoria 1
Moderador: Sérgio Sousa
  • Categorias estilístico-periodológicas como conceitos abertos: elaborações teóricas, aplicações, revisões, José Carlos Seabra Pereira | U. Coimbra
  • El retorno a la Literatura, Dario Villanueva | U. Santiago de Compostela)
12h30 - 14h30 : Almoço

14h30 - 16h00 : Painel 2 - Teoria 2
Moderadora: Rita Patrício
  • Vítor Manuel de Aguiar e Silva y la obra literaria, Tomás Albaladejo | U. Autónoma de Madrid.
  • Os Estudos Feministas revisitados... Re-visões e re-significações da História. Adriana Varejão e Paula Rego em 'diálogo corporificado e explosivo', | Ana Gabriela Macedo | U. Minho.
  • Melancolia a Ocidente: a geopoética literária de Vítor Aguiar e Silva, Eunice Ribeiro | U. Minho:
16h00 16.30h : Pausa para café

16h30 - 17h30 : Painel 3 - Modernismo 1 
Moderadora: Isabel Cristina Pinto Mateus
  • Modernidade e géneros literários: o romance e o ensaio, Rosa Goulart | U. Açores.
  • Príncipes e impostores: Régio e a constituição da categoria periodológica de modernismo, Rita Patrício | U. Lisboa.
17h30 18.00h : Apresentação do volume Sena Hoje: no centenário do nascimento de Jorge de Sena, por Ana Ribeiro e Rita Patrício.

20h30 : Jantar

24 de novembro

Anfiteatro A1 – Edifício 1

9h30 - 11h00 : Painel 4 - Modernismo 2
Moderadora: Ana Ribeiro
  • Camões, duas visões, dois labirintos: Vítor Manuel Aguiar e Silva e Fiama Hasse Pais Brandão—heterodoxias, António Carlos Cortez | U. Minho.
  • “De Senectute” ou o elogio da velhice na poesia de Fernando Echevarría, Maria João Reynaud | U. Porto.
  • Mecanismos do humor surrealizante na micro-ficção de Mário-Henrique Leiria, Cândido de Oliveira Martins | U. Católica Portuguesa.
11h00 11h30 : Pausa para café

11h30 - 13h00 : Painel 5 - Políticas de Língua e Ensino da Literatura
Moderador: Álvaro Iriarte
  • Em torno da política de língua: falácias e desilusões, Carlos Reis | U. Coimbra.
  • O Ensino da Literatura e as teses de Aguiar e Silva, José Augusto Cardoso Bernardes | U. Coimbra.
  • Propostas de inclusão e vertebração para um intersistema de língua portuguesa. Língua, literatura e cultura com conversas com o Prof. Aguiar e Silva em pano de fundo, Elias Torres Feijó | U. Santiago de Compostela.
13h00 - 14h30 : Almoço

14h30 - 16h30: Painel 6 - Estudos Camonianos e do Maneirismo e Barroco
Moderadora: Micaela Ramon
  • Sobre a centralidade da figura de D. Sebastião em “Os Lusíadas”, Zulmira Coelho Santos | U. Porto. 
  • Fronteiras literárias: as epístolas poéticas de Camões, Maria do Céu Fraga | U. Açores.
  • Labirintos e fascínios: a literatura barroca na obra de Vítor Aguiar e Silva, Isabel Almeida | U. Lisboa.
  • “De Camões” ou “camoniano”? Cânone e bibliografia material, Vanda Anastácio | U. Lisboa.
16h30 - 17h00 : Pausa para café

17h00 - 17h45h : Prémios Vida Literária Vítor Aguiar e Silva (APE/CMB) – Lídia Jorge & João Barrento
  • Leitura de testemunhos

25 de novembro

Salão Nobre da Reitoria

10h30 - 11h30 : Sessão plenária
Moderador: Carlos Mendes de Sousa
  • A épica. Escritas, reescritas e transformações, Helena Carvalhão Buescu | U. Lisboa.
11h30 12h00 : Pausa para café

12h00 Entrega do Prémio Camões





1. Cartaz de divulgação do encontro, pormenor do topo. 
2. Vítor Aguiar e Silva (1939-2022), imagem divulgada na Internet. 
3. Camões: labirintos e fascínios / Vítor Aguiar e Silva. Lisboa: Cotovia, 1994. / 2.ª ed., 1999.
4. A lira dourada e a tuba canora: novos ensaios camonianosVítor Aguiar e SilvaLisboa: Cotovia, 2008. 
5. Cartaz de divulgação do encontro, pormenor.  






2023/10/04

II jornada CAMÕES: IMAGO POETӔ, 4 out. 2023

 


"CAMÕES: IMAGO POETӔ"

II JORNADA 

4 de outubro de 2023

Auditório do Colégio de Santo António da Pedreira | Coimbra

Reunião Zoom:
ID da reunião: 979 3601 5378

Organização: 
Grupo de Trabalho “Camões no Mundo” / CIEC.

Colaboração: 
Colégio de Santo António da Pedreira
Casa da Infância Doutor Elysio de Moura
Casa-Museu Elysio de Moura.









CENTRO INTERUNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS CAMONIANOS 
Grupo de Trabalho “Camões no Mundo”

II JORNADA
“CAMÕES: IMAGO POETӔ”

PROGRAMA


10h30 Sessão de abertura 

11h00:
  • Camões em Macau: preservação de uma memória mítica / Sara Augusto (UPM), Lola Xavier (UPM).
  • Camões em França ontem e hoje: algumas notas breves / João Domingues (U.Coimbra).
  • Camões made in Goa / Delfim Correia da Silva (U.Goa)

12h30: Pausa de almoço 

14h30: 
  • Considerações sobre a II Jornada “Camões: Imago Poetae” / Manuel Ferro (U.Coimbra / CIEC).
  • Na oriental praia africana: a estátua de Luís Vaz de Camões na Ilha de Moçambique” / Milton Pacheco (U.Coimbra / CIEC).
  • Camões monumental, no Brasil / Maria Aparecida Ribeiro (U.Coimbra / CIEC).
15h45: Pausa de café

16h00: 
  • Um claridoso Camões no Mindelo / Manuel Ferro (U.Coimbra / CIEC).
  • Onde o mar se acaba e a terra começa (Japão) / Sayuri Goda (U.Coimbra / CIEC).
17h00 Encerramento 








2023/06/26

Poesia hispano-portuguesa dos séculos XVI e XVII - Simpósio Internacional da Universidade de Santiago de Compostela



La poesía hispano-portuguesa de los siglos XVI y XVII: Géneros, textos y recepción intrapeninsular

Simposio Internacional


Santiago de Compostela, 28 y 29 de junio de 2023

Salón de Grados, Facultad de Filología

Avda. de Castelao, s/n

15705 Santiago de Compostela










“El tercer simposio dedicado a la literatura ibérica centra su atención en la poesía, para abordarla con un enfoque intrapeninsular, desde la perspectiva de los géneros poéticos, aplicada como criterio de selección de las contribuciones propuestas.

Las investigaciones, congresos y publicaciones surgidas en el marco de los sucesivos proyectos de I+D+i que llevan por título La poesía hispano-portuguesa de los siglos XVI y XVII tienen como cometido el estudio conjunto de la literatura peninsular, salvando las fronteras geopolíticas que la han fragmentado de una manera artificial. Tal fin solo se podría alcanzar aunando no solo la literatura de España y de Portugal, sino también estableciendo el diálogo e intercambio entre sus respectivas tradiciones críticas.

El presente simposio cuenta con el reconocimiento de la Comisión Académica del Programa de Doctorado en Estudios de la Literatura y de la Cultura (Escuela de Doctorando de la USC) como actividad formativa, computable por 10 horas de asistencia, certificadas previa inscripción."

"Este simposio es parte del proyecto de I+D+i La poesía hispano-portuguesa de los siglos XVI y XVII: géneros, textos y recepción intrapeninsular (PID2020-118819GB-I00). Financiado por MCIN/ AEI/10.13039/501100011033/."




Coordenação:

Dep. de Lingua e Literatura Españolas, Teoría da Literatura e Lingüística Xeral Facultade de Filoloxía, Universidade de Santiago de Compostela


Comité científico (USC):

Alfonso Rey, Luis Iglesias Feijoo, Elias Torres Feijó, 
María José Alonso Veloso, Pilar Lorenzo Gradín, Elvira Fidalgo

Comité científico externo:

David González Ramírez (U. de Jaén), Rafael Bonilla Cerezo (U. de Córdoba), Francisco Javier Escobar Borrego (U. de Sevilla), Carmen Blanco Valdés (U. de Córdoba), Rita Marnoto (U. de Coimbra), Aude Plagnard (U. Paul Valéry-Montpellier 3)

Secretárias:

Martha Blanco González, martha.blanco@usc.es
Míriam Rodríguez Somoza, miriam.rodriguez.somoza@rai.usc.es






PROGRAMA


Miércoles, 28 de junio 

MAÑANA


I. Presenta: Lidia Presedo Rodríguez

10h00: «Inauguración del simposio»

10h30: Maurizio Perugi (U. Genève/ CIEO de Genève): 
«Sonetos de Camões imitados por manieristas españoles»









Esta comunicação trata de alguns sonetos de Camões que, entre finais do século XVI e inícios do seguinte, foram recolhidos em florilégios e traduzidos ou imitados por alguns dos chamados poetas maneiristas espanhóis, entre os quais se destaca Luis Martín. 
Estes textos são 1) úteis para ilustrar a influência de Camões na formação da corrente maneirista; 2) eles também podem ajudar a esclarecer certos problemas levantados pela tradição manuscrita camoniana ao estabelecer o texto crítico.






11h15: Barbara Spaggiari (CIEP de Genève): 
«As redondilhas na poesía hispano-portuguesa»


As redondilhas são um género poético exclusivamente ibérico, cultivado ao longo do século XV e transmitido como património cultural pelas duas grandes antologias que são o Cancionero General de Hernando de Castillo (1511) e o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516). Sendo intimamente ligado à vida da corte e dos paços, este género vai sobreviver à crise do homem de letras que gravitava ao redor das cortes, para manter-se em quanto expressão privilegiada das élites aristocráticas e continua a ser utilizado com grande frequência até à segunda metade do século XVI, em alternância com as novas formas. De facto, a grande maioria dos autores ibéricos de Quinhentos compõe também versos em medida velha, o que indicia a vitalidade subjacente deste género tradicional.



12h00: Pausa


II. Presenta: Belén Quinteiro Pulleiro

12h30: Hélio J. S. Alves (U. Lisboa): 
«As agressões militares a Diu e Cefalónia na poesia de Jerónimo Corte-Real»




Numa comunicação académica inserida em contexto ficcional, Frederico Lourenço 
chamou a atenção para o símile da flor cortada num passo de elegia fúnebre integrada numa écloga, como sugestão de acesso à sensibilidade pessoal, e até à orientação sexual, dum poeta, Luís de Camões. Na época (2002), a proposta fez algum furor, chegando a merecer um artigo de Vasco Graça Moura a repudiar a sugestão do homoerotismo de Camões. 
Curiosamente, o símile da flor cortada é muito mais utilizado por um poeta português coevo, Jerónimo Corte-Real. Serão apresentadas nesta comunicação três utilizações do símile da flor cortada na obra deste, na busca de interpretações sobre como a guerra podia ser pensada poeticamente, particularmente em duas situações e locais precisos: Diu, fortaleza portuguesa e cidade indiana na costa do Malabar, e Cefalónia, a ilha no Mar Jónico a oeste da Grécia continental. 




13h15: Debate


TARDE

III. Presenta: Antía Tacón García

16h00: Antonio Ramajo Caño (U. Salamanca): 
«Una elegía de Herrera dedicada a Camões»





No quadro das relações literárias luso-espanholas, este estudo considera, em primeiro lugar, colocar o reflexo das vicissitudes portuguesas na obra poética de Herrera. Mais especificamente, oferece um estudo da retórica que informa a elegia I de Algumas obras de Herrera, provavelmente dedicada a Camões: os seus aspectos amorosos e epidíticos; a sua herança clássica; a sua relação com o conjunto do cancioneiro de 1582. Tudo isto é sustentado por uma extensa biografia que contempla igualmente obras de críticos portugueses e espanhóis.




16h45: Isabel Almeida (U. Lisboa): 
«A composição em oitavas no livro impresso de poesia lírica, em Portugal e Espanha, até ao início do século XVII»




A impressão de livros de poesia lírica de autores ibéricos, ao longo do século XVI e até ao início do século XVII, assumiu contornos e ritmos diversos, que por si só permitem um exercício comparativo interessante entre a actividade produzida em Portugal e aquela que se desenvolveu para lá da sua fronteira política. Com base neste corpus de impressos, procurar-se-á compreender a presença, no campo poético peninsular, de uma forma de origem italiana – a oitava. Que significou a sua translatio para ocidente? A que géneros ficou ligada a composição em oitavas? De que maneira a prática e a teorização poéticas participaram na dinâmica do sistema literário? 




17h30: Pausa

IV. Presenta:

18h00: Soledad Pérez-Abadín Barro (USC): 
«La oda hipano-portuguesa del siglo XVI: retórica y estilemas»



A ode vernacular do século XVI distingue-se mais do que o seu conteúdo pelas suas estrofes curtas, determinando a sua configuração estilística e retórica. Dentre todos os seus artifícios, destaca-se a recusatio, utilizada para opor a musa tenuis escolhida à musa gravis alheia.
Garcilaso apropria-se desse recurso horaciano para enunciar a propositio da sua Ode, por meio de um vínculo condicional que será profusamente imitado. Regista-se também a variante genuína, onde o elogio do amigo poeta serve de pretexto para atingir os acentos épicos recusados. 
Os exemplos de vários poetas espanhóis e portugueses mostram que, pelo menos na poesia peninsular, a ode renascentista radica naquele plectus levis propriamente horaciano.


18h45: Debate


Jueves, 29 de junio 

MAÑANA


V. Presenta: Iris Iglesias Segade

10h00: Martha Blanco González (USC): 
«La preceptiva de los géneros en Faria e Sousa: la oda»


Quando se trata de catalogar a ode como forma poética autónoma, o principal problema reside no facto de que seus limites tendem a confundir-se com os estabelecidos pela canção petrarquista. Assim, enquanto entre os preceitos toscanos do século XVI encontramos a preferência por um ou outro termo intercambiavel, a sua sistematização como género na poética espanhola revela-se anómala, pois o seu estudo e definição não serão estabelecidos até aos tratados do séc. XVIII. 
O papel de Faria e Sousa constitui, graças à Fonte de Aganipe e aos seus comentários às Rimas várias, uma primeira distinção entre os dois géneros, pois rompe com a neutralização que Herrera havia defendido ao rotular a Ode ad florem Gnidi de “canção V ”, ao defender a supremacia das odes no corpus camoniano.



10h45: Maria do Céu Fraga (U. Açores): 
«Uma perspectiva bucólica do mar: as éclogas marítimas de Diogo Bernardes e Camões».

A aliança entre lirismo petrarquista e bucolismo mostrou-se grata aos poetas ibéricos do século XVI que, na senda de Sannazaro e de Garcilaso de la Vega, encontraram na écloga a possibilidade de conciliar artisticamente dois traços fundamentais da época: o respeito pela autoridade dos clássicos e a valorização da cultura contemporânea. 
Nesta comunicação, distinguindo a écloga pastoril e a piscatória, mas vendo a sua relação, estudamos a écloga piscatória, que julgamos desenvolver-se paralelamente nas literaturas portuguesa e castelhana a partir de fontes comuns. Vendo como o artifício poético inerente ao género se tornou motor de inovação e permitiu a expressão de sensibilidades e circunstâncias diversas, abordamos o caso de dois dos grandes poetas portugueses da época, Luís de Camões e Diogo Bernardes.


11h00: Pausa

VI. Presenta: Míriam Rodríguez Somoza

11h30: José Miguel Martínez Torrejón (City University of NY): 
«”Torna, torna p'ra tras, rei poderoso". Trovas que son octavas que son tragedia»



Escritos depois de Alcá
cer-Quibir e publicados por António Lourenço Caminha em 1791, os 320 versos anónimos que iniciam “Torna, torna p'ra tras, rei poderoso” apresentam problemas de autoria, data e até autenticidade.
Este estudo centra-se na fluidez entre formas e convenções literárias que condicionam a sua leitura em sentidos divergentes, pois se a sua versificação em oitavas reais nos situa na poesia épica ou narrativa e desde o título o termo trovas nos remete para uma poesia mais popular e até satírica, o conteúdo é exclusivamente dialogado, seguindo parâmetros que lembram uma tragédia grega convencional.



12h15: Eduardo Aceituno Martínez (U. Granada): 
«Modelos recurrentes en el soneto europeo: Jamyn y los poetas hispano-portugueses»

Definir e traçar as conexões entre a poesia espanhola e francesa do Renascimento, até então negligenciada pela crítica, contribuiria para ampliar o quadro do petrarquismo europeu, detectando afinidades e contrastes entre as diferentes produções nacionais. 
Para o efeito, abordam-se vários sonetos de amor do século XVI, dois deles espanhóis (de Gutierre de Cetina e Diego Ramírez Pagán) e outros dois franceses (de Amadis Jamyn e Agrippa d'Aubigné), que partilham o seu tema principal: o sangue que brota espontaneamente do corpo da vítima na presença do assassino. 
Além de tentar detectar possíveis relações de influência entre esses poemas, estudaremos os recursos expressivos que coincidem ou divergem, o que nos permitirá contrastar indiretamente alguns traços da tradição petrarquista francesa e castelhana.

13h00: Debate y clausura del Simposio






Participantes



Maurizio Perugi, Professeur honoraire de l’Université de Genève y Président honoraire del Centre International d’Études Lusophones de Genève, ha realizado las ediciones críticas de Arnault Daniel, de la Vie de Saint-Alexis y del Laudario perugino y numerosos ensayos sobre trovadores occitanos, Roman de Renart, Dante, Petrarca, Camões, Pascoli y Fernando Pessoa/Ricardo Reis. Ha publicado Fundamentos da crítica textual, con Barbara Spaggiari. Ha colaborado asimismo en el Comentário a Camões, coordinado por Rita Marnoto. y dirige la revista Filologia e Literatura. En colaboración con Barbara Spaggiari y Rita Marnoto ha emprendido la edición de la poesía de Camões, dentro del proyecto del CIEPG.


Barbara Spaggiari, Catedrática de Filología Románica y directora del Centre International d’Études Portugaises de Genève (CIEPG), desarrolla su investigación en el ámbito de la crítica textual y de la edición de textos occitanos. Entre sus publicaciones se incluyen Fundamentos da crítica textual, con Maurizio Perugi, Obras de André Falcão de Resende, Clepsidra de Camilo Pessanha y Le Rime de Luigi Groto, Cieco d’Adria. Ha colaborado asimismo en el Comentário a Camões, coordinado por Rita Marnoto. Entre sus aportaciones más recientes cabe destacar la edición del Cancioneiro Juromenha y la edición de varios volúmenes de la poesía de Camões, dentro del proyecto del CIEPG, emprendido en colaboración con Maurizio Perugi y Rita Marnoto. 


Hélio S. Alves es profesor de Literatura en la Universidade de Évora. Ha sido, además, docente en las Universidades de Coímbra, Lisboa, París-Sorbona, Oxford, Berlín (Freie), Yale y Nueva York (Graduate Center), entre otras. Publicó los libros Camões, Corte-Real e o sistema da epopeia quinhentista (2001), Tempo para Entender: história comparada da literatura portuguesa (2006) y Jerónimo Corte-Real. Sepúlveda e Lianor. Canto Primeiro (2014). Asimismo, ha colaborado en volúmenes y revistas académicas nacionales e internacionales. Es el Presidente de la Associação Portuguesa de Literatura Comparada desde 2013.


Antonio Ramajo Caño, doctor en Filología Románica por la Universidad de Salamanca y Catedrático de Literatura Española, ha dedicado gran parte de su investigación a la literatura de los Siglos de Oro, desde diversos enfoques, entre los que destaca el estudio de las deudas con la tradición grecolatina. De su amplio repertorio de publicaciones pueden entresacarse la edición de la Poesía de fray Luis de León (Biblioteca Clásica) y de las Bucólicas (Églogas) de Virgilio, traducidas por fray Luis de León (Clásicos Castalia). Recientemente ha aparecido su Tópica y vida en la literatura áurea: la herencia clásica (Universidad de Salamanca), obra que aborda con planteamientos exhaustivos el origen de los principales temas literarios de esta época.


Isabel Almeida, Profesora de la Universidade de Lisboa, se ha dedicado al estudio de los libros de caballería portugueses, la poesía de Camões y de D. Manuel de Portugal, la obra de António Vieria, así como el teatro de Gil Vicente y de Jorge Ferreira de Vasconcelos. Entre sus trabajos pueden destacarse Orlando Furioso em livros portugueses de cavalarias: pistas de investigação, Poesia, furor e melancolia: notas sobre Ariosto e Camões, Guerra e paz: leituras seiscentistas de CamõesLeituras de Camões no tempo dos Filipes


Soledad Pérez-Abadín Barro, Catedrática de Literatura Española de la Universidade de Santiago de Compostela, ha dedicado su atención preferente a la poesía española del siglo XVI. Actualmente se ocupa de la poesía hispano-lusa y las relaciones interliterarias peninsulares, temas a los que ha dedicado su reciente libro Iberae fidicen lyrae: anotaciones de poética peninsular y previos volúmenes colectivos coordinados en colaboración con otros expertos: Letras hispanoportuguesas de los siglos XVI y XVII: aproximaciones críticas (Criticón, 134) y Entre Italia, Portugal y España: ensayos de recepción literaria (USC Editora-Académica).


Martha Blanco González, doctora por la Universidade de Santiago de Compostela, ha centrado su investigación en las Rimas várias de Luís de Camões, de Faria e Sousa, obra a la que ha dedicado diversas publicaciones como “Manuel de Faria e Sousa: entre la exégesis humanista y el ensayo”, así como su tesis doctoral, que se ocupa de la vertiente historiográfica de estos comentarios. Asimismo, ha colaborado en la coordinación de los volúmenes monográficos Letras hispanoportuguesas de los siglos XVI y XVII: aproximaciones críticas (Criticón, 134) y Entre Italia, Portugal y España: ensayos de recepción literaria (USC Editora-Académica).


Maria do Céu Fraga, Profesora de la Universidade dos Açores, ha centrado su investigación en la literatura portuguesa clásica, especialmente en los estudios y en temas como el bucolismo, los géneros literarios y la docencia de la literatura. De sus publicaciones pueden destacarse los estudios dedicados a Camões y a su comentarista Faria e Sousa, entre los que destacan los siguientes libros: Camões: um bucolismo intranquilo, Os géneros maiores na poesia lírica de Camões y Babel e Sião: um manuscrito da Camoniana de D. Manuel II. También se ha ocupado de la obra poética de Diogo Bernardes en numerosos trabajos, con especial atención a sus églogas y a los problemas de autoría.


José Miguel Martínez Torrejón, licenciado por la Universidad Autónoma de Barcelona y doctor por la de California (Santa Bárbara), es profesor en la City University of New York. Sus trabajos de investigación se dedican a observar la palabra y su manipulación, aplicando el análisis filológico y retórico al estudio de la historia de las ideas y los usos políticos de la literatura. Entiende los estudios ibéricos como un todo donde se entreteje lo español, portugués y latinoamericano. Recientemente ha publicado la Miscelânea sebástica da Ajuda (con la Lamentable pérdida de Jerónimo Corte-Real) y Los pre-textos de «La Florida del Inca». Está en prensa su nueva edición de la Brevísima relación del padre Las Casas (Cátedra), y sigue trabajando en su monografía sobre Don Sebastián vivo y muerto.


Eduardo Aceituno Martínez es doctor por la Universidad de Santiago de Compostela y profesor de Filología Francesa en la Universidad de Granada. Su investigación se ha centrado en los aspectos teóricos y creativos de la poesía francesa del siglo XVI, con especial atención a Amadis Jamyn, revalorizado gracias a sus estudios. Destacan asimismo sus publicaciones sobre diversos escritores franceses del siglo XX y contemporáneos. En colaboración con David Lea, ha coordinado las I Xornadas de Iniciación á Investigación en Estudos da Literatura y el volumen colectivo Dende o futuro da investigación literaria: liñas, métodos e propostas