2024/05/10
Concerto Do Amor e da Glória em Camões, com Rui de Luna, Marcos Lázaro e Natália Luiza
A Cor do Limão, um espetáculo performativo para as famílias
A Cor do Limão
+ informações:
SINOPSE
"Uma pastora junta o seu rebanho, dá-lhes de comer e conta-lhes uma história de amor. Canta-lhes para as ajudar a comer, para as adormecer, para brincarem e para descobrirem palavras novas.
Um espetáculo verde para bebés. Um espetáculo cheio de interrogações e de poesia: Onde está o verde? Nas ervas dos campos? No limão verde, amarelo, azul? No prato da sopa? Nos olhos do meu bem? A cor, o som, o canto, a dança das palavras. As palavras são o nosso brinquedo favorito.
Um espetáculo para bebés a partir de um poema de Camões. Um poema de amor onde a música, as imagens, as cores e os sentidos se hão-de conjugar para criar um momento de partilha entre a arte e os bebés, entre a poesia e as famílias, entre a luz dos nossos e dos vossos olhos."
A cor do Limão (teaser)
"Em que estou a pensar?
Que este ano se celebram 500 anos de Camões. Que nós temos um espectáculo para a primeira infância com um dos seus belos poemas e que quem gosta desta coisa das "redondinhas" bem podia aproveitar.
Se um poema de Camões servir para os bebés comerem a sopa, pode ser que um dia mais tarde essas palavras ajudem a dar voz a sentimentos difíceis de verbalizar, pode ser que quando se apresentar como um autor obrigatório na escola, seja já um objecto familiar.
Pelo que temos observado, desde que fazemos este A COR DO LIMÃO, não são só os bebés que ficam deliciados com estas palavras, também os pais que os levam ao espetáculo, os manos mais velhos que os acompanham, ou como toda a gente fica pasma por os avós conhecerem tão bem este poema.
Um espectáculo de promoção da leitura para bebés é apenas uma plataforma de arranque para trabalhar a promoção da leitura com toda a família.
É uma ideia."
2024/05/09
Percurso pela Lisboa de Camões, guiados por Maria João Lopo de Carvalho
Lisboa de Camões
PERCURSO
2024/05/05
Exposição camoniana nos Paços do Concelho de Lisboa
Exposição bibliográfica e iconográfica camoniana
2022/01/07
O Tricentenário de Camões em Lisboa, reflexos nas Artes, na Literatura, na Política e na Sociedade - exposição em 1980
O Tricentenário de Camões em Lisboa, reflexos nas Artes, na Literatura, na Política e na Sociedade
Exposição
Em Lisboa, no Museu da Cidade, entre junho e dezembro de 1980
Organizada pelos Serviços de Museus Municipais da C. M. L.
“O tricentenário de Camões em Lisboa numa exposição comemorativa do quarto centenário da morte do poeta”
por Irisalva Moita
“Integrada nas comemorações do IV centenário da morte de Luís de Camões (1580-1980), promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa, os Serviços de Museus Municipais organizaram, no Museu da Cidade, uma exposição Iconográfica e documental sobre as brilhantes cerimónias que assinalaram, há cem anos, em Lisboa, o tricentenário da morte do Épico que esteve aberta ao público entre junho e dezembro de 1980.
Com esta Exposição pretenderam chamar a atenção para o significado cultural, político e social daquele acontecimento, transformado mercê das profundas Incidências que teve naqueles campos, num dos mais importantes marcos da história portuguesa da segunda metade do século XIX, impondo definitivamente a identificação de Camões com a Nação.
Já em 1972, quando das comemorações do IV centenário da publicação de Os Lusíadas, os mesmos Serviços tinham tentado uma abordagem do assunto, numa pequena exposição que esteve patente no “foyer” do Teatro Municipal de S. Luís, de que demos notícia em “Lisboa e o seu Município nas comemorações camonianas”, publicada no n.º 134/135 de 1972 desta revista. O sucesso dessa pequena mostra animou-nos a retomar o assunto, dando-lhe, agora, uma maior amplitude.
Naturalmente, tanto na anterior, como na presente exposição, contentamo-nos em circunscrever o âmbito do acontecimento e seus reflexos a Lisboa, donde, aliás, partiu a iniciativa das comemorações e, onde estas alcançaram maior significado e importância, ainda que, na realidade, se tenham alargado a todo o Pais, estendendo-se mesmo ao Ultramar e ao Brasil. Também as datas de 8, 9 e 10 de junho, determinadas oficialmente em princípio, foram, em muito, ultrapassadas.
A Exposição que se intitulava “O Tricentenário de Camões em Lisboa – reflexos nas Artes, na Literatura, na Política e na Sociedade”, abria, em jeito de introdução, com duas pequenas “mostras”, uma dedicada ao
ROTEIRO CAMONIANO OLISIPONENSE
reconstituído a partir de documentação contemporânea do poeta, ou baseada em referências e tradições que até nós chegaram – o local provável do seu nascimento e morte, os bairros e edifícios da cidade que mais frequentou ou por onde deambulou, a Cadeia do Tronco, onde esteve preso, a Igreja das Chagas, onde a tradição foca o encontro com Catarina de Ataíde, casa onde a tradição diz ter residido, etc.;
outra dedicada à
EDIFICAÇÃO E INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO A LUÍS DE CAMÕES EM LISBOA (1862-1867)
acontecimento que tendo precedido, em alguns anos as Festas do Centenário – assim ficaram conhecidas as comemorações de 1880 – prepararam o clima de entusiasmo e exaltação patriótica que transformará aquelas comemorações numa grande festa nacional e popular.
Dispensamo-nos de referir a documentação apresentada para ilustrar este sector, por se encontrar referenciada num folheto dedicado ao Monumento a Luís de Camões, publicado pelo Município, em 1980, para ser distribuído, gratuitamente, pela população. [...]”
Para saber +
- SOROMENHO, Paulo Caratão – Caminhadas lisboetas de Camões, in Revista municipal: Lisboa. – Publicação cultural da Câmara Municipal de Lisboa. Ano XLIII, 2.ª série, n.º 2 (1982), número dedicado ao Poeta, p. 14-23.