1973/09/13

Aquilino Ribeiro camonista










AQUILINO RIBEIRO

1885-1973

Ficcionista, ensaísta, crítico literário, memorialista, biógrafo, cronista e historiador, tradutor, jornalista... e camonista.


Aquilino Ribeiro, por Eduardo Malta




“O maior mérito de Aquilino em relação a Camões terá sido a tentativa de desmistificar muito daquilo que de lendário e fictício estava a seu tempo estabelecido e aceite, quase sem discussão, acerca do poeta, que havia sido transformado, quer por força de estudos imaginativos, pouco conhecidos do grande público aliás, que haviam guindado a sua personalidade humana e literária, aquela por causa desta, a uma aura diáfana quase irreal de semideus oculto e intangível, por obra do que a umas suposições se foram seguindo outras, e como nada era seguro, os campos do supor eram imensamente vastos. Por outro lado, havia a componente destorcedora da propaganda oficial e escolar, que como é sabido escamoteia sempre toda a crítica, e que aproveitava a situação obscura da vida para considerar o poeta como a distante e intangível figura suprema do génio nacional, que teria obviamente que ser nobre, equilibrada, impoluta, estilizada.

A truculência do seu temperamento aguerrido e apaixonado, o seu espírito galante e amoroso, de iradas e contundentes reações, constituem temas de predileção para o estudo de Aquilino, que quer mostrar um Luís Vaz inconformista e avesso às disciplinas sociais, antes dando livre curso à expressão da sua riquíssima sensibilidade, ultrapassando com facilidade normas e convenções. Não será difícil discernir o que de subversivo e revolucionador estará contido numa tal análise, desde logo não grata às assépticas e desumanizadas visões oficiais, de herança romântica, do “poeta da raça”; do “grande cantor dos feitos nacionais” e das “glórias da nação”. Desmistificando Luís Vaz, o homem sujeito às misérias e grandezas dos demais mortais, aos olhos do leitor aquiliniano robustece-se um Camões, poeta inconformista, e um poema épico que, sem deixar de ser o da raça, se torna o canto contraditório de um povo amassado na dureza da vida, mas combativo e criador.” 
Manuel Fernandes Correia
Ou “Aquilino Ribeiro e Luís de Camões“ (1999)







CAMONIANA



  • Peregrinação de Fernão Mendes Pinto: aventuras extraordinárias dum português no Oriente. - Adaptação de Aquilino Ribeiro; il. de Martins Barata. Lisboa: Livr. Sá da Costa, 1933. / 2.ª ed., 1943. / 1952. / 1960. / 8.ª ed., 1976. / 9.ª ed., 1978. / 10.ª ed., 1983. / Lisboa: Círculo de Leitores, 1987. / 11.ª ed., Lisboa: Sá da Costa, 1989. / 13.ª ed., 1997. / 14.ª ed., 2008. / / Lisboa: Sá da Costa: Expresso, 2009. - il. André Letria ; rev. António Esteves. / Lisboa: Bertrand, 2009. – rev. Rosa Azevedo. / 1.ª reimp., Lisboa: Bertrand, 2015. – il. Pedro Rosa; rev. Rosa Azevedo. / 2.ª ed., Lisboa: Bertrand, 2020. / 1.ª ed., Porto: Porto Editora, 2019. – Il. Ângela Vieira.
  • Camões e o frade da Ilha dos Amores. Lisboa: Excelsior, 1946. – [31 p. ; 18 cm]. Col. Cadernos históricos / dir. Rocha Martins e Lopes de d'Oliveira.
  • A edição "princeps" dos Lusiadas, Boletim da Junta de Província da Estremadura, 1946. / Reimpresso in Revista Ocidente, 138, 1949. – [Lisboa: Bertrand, 1949. – 23 p. : 4 grav.; 24 cm].







Camões, Camilo, Eça e alguns mais: 

ensaios de crítica histórico-literária

Lisboa: Bertrand, 1949. / Reed., 1975.


A secção I, intitulada CAMÕES E A SUA MÁ ESTRELA, é composta pelos seguintes textos: Camões e o Frade da Ilha dos Amores; O Censor dos Lusíadas; Quem merca os Lusíadas... Quem merca?; O rufião de Sevilha e Leonardo, o enamorado; As Cartas Eróticas de Camões: Carta primeira, Carta segunda, Carta terceira; A edição prínceps dos Lusíadas.
















Luis de Camões: fabuloso, verdadeiro

ensaio

2 vols., Lisboa : Bertrand, 1950. 

4.ª ed., 1970. / 2 vols., Amadora: Bertrand, 1974.






Príncipes de Portugal: suas grandezas e misérias

Lisboa: Livros do Brasil, 1952. 
– Il. Cândido Costa Pinto.

Reed. 1970. / 1972. / 1986. / 1.ª, 2.ª e 3.ª ed., Lisboa: Portugália. – Pref. Vasco Graça Moura; il. Costa Pinheiro, 2008. / 2010. / Lisboa : Bertrand, 2011. – rev. Francisco Liz.






Acerca de Aquilino como camonista:

  • BAPTISTA, Fernando Paulo (2011) Ribeiro, Aquilino (camonista), verbete, in Dicionário de Luís de Camões. Coord. Vítor Aguiar e Silva. Alfragide: Caminho, p. 866.
  • CORREIA; Sebastião Morão (1970) A propósito do "Camões" de Aquilino: a interpretação dum romancista e o sentido das justas proporções revelado em "Os Lusíadas". Lisboa : Ocidente. – 32 p.
  • DÓRIA, António Álvaro (1964) Camões visto por Aquilino Ribeiro. [Lisboa] : Instituto de Estudos Portugueses. – [[13]-35 p. ; 23 cm]. – Sep. de : Revista Camoniana, vol. 1, 1964.
  • FERNANDES, M. Correia (1999) Aquilino Ribeiro e Luís de Camões, in Pós-leituras: temas de literatura portuguesa e comparada. Porto: Asa. – [publicou texto homónimo em: Granada: Universidad. – Sep. Homenaje a Camões, 1980, p. 85-96].
  • FERNANDES, M. Correia - "Aquilino Ribeiro: uma obra a revisitar (2)", artigo online.
  • MARTINS, Serafina (2007) As vidas de um poeta maior: sobre Camões e Aquilino Ribeiro, apud Isabel Almeida, Maria Isabel Rocheta, Teresa Amado (orgs.) – Estudos para Maria Idalina Resina Rodrigues, Maria Lucília Pires, Maria Vitalina Leal de Matos. Lisboa: Dep. de Literaturas Românicas, FLUL.
  • MARTINS, Serafina – Aquilino Ribeiro, em bases temáticas do CVC do Camões I.P.






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1973/08/28

CAMONISTA – Cleonice Berardinelli


















Cleonice Serôa da Motta Berardinelli (1916-)




Homenagem:

Aníbal Pinto de Castro – Cleonice, Mestra da Universidade Luso-Brasileira
in Figuras da Lusofonia: Cleonice Berardinelli.
Org. Izabel Margato, Lisboa: Instituto Camões, 2002, p. 22-23.



CAMONIANA


  • (1972) Os excursos do poeta n' Os Lusíadas, Revista Ocidente, n.º 83, p. 245-258.











(1973) Estudos Camonianos
Pref. Maximiano de Carvalho e Silva. 
[Rio de Janeiro]: M.E.C.- Dep. de Assuntos Culturais. 
/ Nova ed. ver. e ampliada, Rio d eJaneiro: Nova Fronteira, 2000.



















(1980) Sonetos de Camões: corpus dos sonetos camonianos
– Ed. e notas Cleonice Berardinelli, colaboração de Dinah Moraes Nunes Rodrigues, Apresent. José V. de Pina Martins. Paris: Jean Touzot Libaririe-Éditeur.









  • (1982) Estudos de Literatura Portuguesa. Lisboa: INCM.










(2004) História da província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil 

/ Pero de Magalhães de Gândavo. – Ed. fac-símile de 1576. – Pref. Cleonice Berardinelli; introd. Sheila Moura Hue; modernização do texto e notas Sheila Moura Hue, Ronaldo Menegaz ; rev. das notas botânicas e zoológicas Ãngelo Augusto dos Santos. Lisboa: Assírio & Alvim. – [Título da capa: A primeira história do Brasil].



  • (2010) Uma estrofe intrigante [Os Lusíadas, Canto V, est. 77], Floema, Ano VI, n.º 7 (jul.dez. 2010), p. 19-32.





1973/07/21

CAMONISTA – Agostinho de Campos


















Agostinho Celso de Azevedo Campos (1870 – 1944)


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CAMONIANA

(1923-35) Camões lírico. – Org. Agostinho de Campos. 5 vols., da col. “Antologia Portuguesa”, Paris: Livr. Aillaud; Lisboa: Livr. Bertrand; Porto: Livr. Chardron; Rio de Janeiro: Livr. Francisco Alves.

Vol. I : Redondilhas, 1923. / 2.ª ed., 1925.
Vol. II : Redondilhas, 1925.
Vol. III : Conclusão das redondilhas, autos e cartas, 1925.
Vol. IV : Sonetos escolhidos, 1926.
Vol. V: Canções, 1935. – [Vol. pronto em 1927, mas publicado oito anos depois].

 

Outros volumes da coleção “Antologia Portuguesa”:

  • (1919) Bernardes. Vol. 1: Nova floresta; Vol. 2: Nova floresta, estímulo prático, luz e calor, últimos fins do homem, exercícios espirituais, etc. – Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand, 1919. – [Nota: Manuel Bernardes, 1644-1710].
  • (1920) Barros. Vol. 1: Primeira década da Ásia. – Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Nota: João de Barros, 1496-1570].
  • (1920) Frei Luís de Sousa. Vol. 1: Vida de D. Frei Bartolomeu dos Mártires. – Org. Agostinho de Campos. Lisboa : Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Só foi publicado o 1.º vol. Nota: Frei Luís de Sousa, 1555-1632].
  • (1920) Junqueiro: verso e prosa. Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Nota: Guerra Junqueiro, 1850-1923].
  • (1921) Trancoso: “histórias de proveito e exemplo”. Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Gonçalo Fernandes Trancoso, 1515-1596].
  • (1921-22) Fernão Lopes. Vol. 1: Crónicas de D. Pedro e D. Fernando; Vol. 2: Primeira parte da crónica de D. João I; Vol. 3: Primeira parte da crónica de D. João I. – Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Nota: Fernão Lopes, c.1380-1460]
  • (1921-23) Paladinos da linguagem. Org. Agostinho de Campos. 3 vols., Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand.
  • (1921) Lucena: “vida do padre Francisco de Xavier”. Vol. 1: O santo; Vol. 2: O descoberto. / org. Agostinho de Campos. – Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Nota: Vasco Fernandes de Lucena, 1550-1602].
  • (1922-23) Eça de Queiroz. Vol. 1: Selecta para leitura na Família e na Escola. – Vol. 2: Selecta crítico-literária. Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand.
  • (1923) Antero de Figueiredo. Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand.
  • (1925) Afonso Lopes Vieira: prosa e verso. Org. Agostinho de Campos. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand. – [Nota: Afonso Lopes Vieira, 1878-1946].

Vária:

  • (1911) Educação e Ensino. Porto: Magalhães & Moniz, L.da. – Reprod. em 2016, na Bibliotrónica online.
  • (1915) Europa em guerra, comentário leve. Rio de Janeiro: Francisco Alves. - [370 p.].
  • (1916) Casa de pais, escola de filhos: ensaios sobre educação infantil. 2ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves. – [328, [3] p.].
  • (1921) O homem lobo do homem: comentário leve da grande guerra. Lisboa: Aillaud e Bertrand. – [304 p.]
  • (1921) Portugal em campanha. Lisboa: Aillaud e Bertrand. – [299 p.].
  • (1923) Latinos e germanos: comentário leve da Grande Guerra. Paris: Livrs. Aillaud e Bertrand. – [317 p.]
  • (1930) Sôbre o valor literário do cancioneiro da Ajuda, in Miscelânea de estudos em honra de D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra: Imprensa da Universidade. – [13 p.].




1973/06/27

Dagoberto Markl, o estudioso de Fernão Gomes - o pintor do retrato do poeta Luís de Camões













Dagoberto Markl, 1939-2010
Professor, historiador de arte, camonista.



Dagoberto Lobato Markl era historiador de Arte no MNAA e membro da Academia Nacional de Belas Artes, tendo-se destacado como investigador na área da pintura e da iconografia portuguesas do século XVI, em particular sobre Fernão Gomes, o pintor do retrato a sépia de Luís de Camões, e sobre os Painéis de São Vicentede Nuno Gonçalves.

Colaborou em vários periódicos, como o jornal O Diário e as revistas Vértice e O Militante, e em várias publicações de História e História de Arte, sendo um dos colaboradores do Dictionary of Art, publicado em Londres. Em 1984 foi distinguido com o Prémio José de Figueiredo da Academia Nacional de Belas Artes.




CAMONIANA


  • (1996) Fernão Gomes, in The Dictionary of Art, vol. 12, New York: Grove, p. 888.
  • (1995) Os ciclos: da Oficina à Iconografia, cap. do Vol. II – Do “Modo” Gótico ao Maneirismo, da História da Arte Portuguesa, dir. Paulo Pereira. Lisboa: Círculo de Leitores.
  • (1995) O humanismo nos Descobrimentos: o impacto nas artes, cap. do Vol. II – Do “Modo” Gótico ao Maneirismo, da História da Arte Portuguesa, dir. Paulo Pereira. Lisboa: Círculo de Leitores.
  • (1986) História da Arte em Portugal. Vol. 6 – O Renascimento. Em coautoria com Fernando António Baptista Pereira. Lisboa: Publicações Alfa.
  • (1986) Uma Aparição de Cristo à Virgem por Fernão Gomes, in Novas obras de arte quinhentista do tempo de Camões. Ed. Assoc. para a Reconstrução e Instalação da Casa-Memória de Camöes em Constância. Lisboa: Círculo de Leitores. – [87 p.; il. (30x24cm)].
  • (1981) Os tectos maneiristas da igreja do Hospital Real de Todos-os -Santos, 1580-1613. – Em coautoria com Vítor Serrão, in Separata do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, III série, n.º 86, tomo 1, p. 161-215.
  • (1981) Crítica social e submissão na produção cultural do tempo de Camões: da liberdade dos poetas à revolta dos pintores, in Separata do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, III série, n.º 86, tomo 1.
  • (1980) Duas obras inéditas de Fernão Gomes no Museu Nacional de Arte Antiga, in Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, III Série 3, n.º 86, tomo 2, p. 5-39. – Separata, 1982, 37 p. (26cm)
  • (1980) Camões poeta-pintor de Os Lusíadas, in revista Camões, n.º 1 (jul-ago. 1980), Lisboa: Editorial Caminho, p. 31-34.
  • (1973) Fernão Gomes, um pintor do tempo de Camões: a pintura maneirista em Portugal. Lisboa: Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de Os Lusíadas.






1. Capa do estudo Fernão Gomes, um pintor do tempo de Camões, 1973.
2. Um dos "Painéis de S. Vicente de Fora", de Nuno Gonçalves, v. http://paineis.org.
3. "Mona Lisa", 1503, de Leonardo da Vinci.
4. O retrato de Luís de Camões por Fernão Gomes.





1973/05/23

CAMONISTA – Eduardo Lourenço





 







Eduardo Lourenço  (1923-2020)




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Sítio oficial

Ler Eduardo Lourenço


CAMONIANA


  • (1967) Nótula a Uma cancão de Camões de Jorge de Sena, O Comércio do Porto, supl. “Cultura e Arte”, Porto, 5.12.1967, p. 14.









O labirinto da saudade: psicanálise mítica do destino português.

Lisboa: D. Quixote, 1978.
/ 3.ª ed., Lisboa: Dom Quixote/Círculo de Leitores, 1988.
/ 4.ª ed., Dom Quixote, 1991. / / 5.ª ed., 1992. /...
2.ª ed., Gradiva, 2001. / 3.ª ed., 2004. / 4.ª ed., 2005. / 5.ª ed., 2007. / 6.ª ed., 2009. / 7.ª ed., 2010. /… / 9.ª ed., 2013. / …



Inclui os seguintes textos: 

  1. (1972) A imagem Teofilina de Camões, Diário de Lisboa, página literária, Lisboa, 30.11.1972, p. 3-7. – reprod. em O labirinto da saudade, 3.ª ed., Lisboa: Círculo de Leitores, 1988, p. 136-148.
  2. (1972) Camões no Presente, A Capital, supl. “Literatura e Arte”, Lisboa, a 3 e a 10.05.1972. – reprod. em O labirinto da saudade, 3.ª ed., Lisboa: Círculo de Leitores, 1988, p. 149-158.










Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa.

Lisboa: Sá da Costa,1983. 
/ 1.ª ed. em Lisboa: Gradiva, 2002. / 2.ª ed., 2007.
– Col. “Obras de Eduardo de Lourenço”.







[A enumeração dos 9+1 textos que se seguem está de acordo com a ordenação dada pelo autor na coletânea de ensaios: Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007: ]

1. (1970) Camões-Actéon (para um reexame da mitologia cultural portuguesa), O Diário de Coimbra, na página literária “Perspectivas 70”, 24.03.1970, 20.04.1970, 20.05.1970. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 17-35. 

2. (1972) Camões e o tempo ou a razão oscilante, conferência na celebração do 4.º centenário da publicação de Os Lusíadas, a 6.03.1972, in AA.VV – Visages de Luís de Camões. Paris: Centro Cultural – Fundação Calouste Gulbenkian, p. 109-124. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 37-54.

3. (1973) Camões e a visão neoplatónica do Mundo, comunicação apresentada 15-18.11.1972, in AA.VV – Atas da I Reunião Internacional de camonistas. Lisboa: Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas”, p. 227-243. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 55-70.

4. (1979) Camões 80, Expresso, 2.º caderno, março 1979 (Na ed. original no Expressso aparece com o título "Retratos de Camões – 1"; teria sido reprod. de novo: Expresso, 8.03.1980, p. 22.) – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 71-74.

5. (1980) O século de Camões, Jornal do Fundão, Fundão, 21.01.1980. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 75-79.

6. (1980) Camões e Góngora, Colóquio/Letras, n.º 55 (maio 1980), p. 7-13. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 81-88.

7. (1981) Camões ou a nossa alma, discurso pronunciado em Leiria, 10.06.1980, Ed. da Direção-Geral da Divulgação, junho 1981. – reprod. em AA.VV –  Camões e a Identidade Nacional, Lisboa: INCM, 1983, p. 99-107. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 89-87.

8. (1980) Camões diferente, Expresso, 21.06.1980, p. 1-2 – número especial do centenário de camões. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 99-102.

9. (1981) Camões e Frei Heitor Pinto, comunicação, Colóquio camoniano no Centro Cultural de Paris, in AA.VV – Actes du Colloque,  Paris: FCG-Centro Cultura Potuuês, 1986. – reprod. em Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 103-114.

10. (1980) Pessoa e Camões, comunicação (Colóquio luso-italiano, Solar de Mateus, 18-21.04.1980), Brotéria, n.º 111 (jul. 1980), Lisboa, p. 54-68. – [originalmente com o título apresentando os nomes na ordem inversa – “Camões e Pessoa”]. – reprod. na “Parte III – Pessoa”, in Poesia e Metafísica: Camões, Antero, Pessoa, 2.ª ed., Lisboa: Gradiva, 2007, p. 237-251.













Nós e a Europa ou as duas razões.
Lausanne, 1988.

/ 2ª ed. – 1988. / 3ª ed., rev. e aumentada, Lisboa: INCM, 1990. / 4ª ed. aumentada, 1994. /...




Inclui os seguintes textos:
  1. Camões et l’Europe, p. 87-102.
  2. Le Romantisme et Camões, p. 103-113.

  • (1988) Pessoa et Camões, in Fernando Pessoa, roi de notre Bavière. Paris: Librairie Séguier - Michel Chandeigne. Trad. Annie de Faria [de: Fernando, Rei da nossa Baviera], p. 127-145.(1994) Camões 1525-1580. Bordéus: L’Escampette. – Col.“Essai & Découverte”. – Coautoria com Vasco Graça Moura.
  • (1996) Une Épopée Singulière, CAMÕES, Luís de, Paris: Robert Laffont, 1996, p. VII-XIV.
  • (1999) Romantismo, Camões e a saudade, in Portugal como Destino, seguido de Mitologia da Saudade, Lisboa: Gradiva, p. 143-154. 
  • (1996) Na luz de Platão: de Petrarca a Camõe, Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 899, Lisboa, 16.03.2005, p. 8-9 [Coimbra, Abril de 1996]. 
  • (2006) Camões e Cervantes: um diálogo ibérico, in Iberografias. Revista de Estudos Ibéricos, n.º 2 (nov. 2006), Guarda, p. 9-12.
  • (2018) Prefácio de : Os Lusíadas / Luís de Camões. Porto : Lello, 2018. - [Texto fixado com o apoio científico do CIEC, publicado originalmente em 2011, pela Tugaland].




Obras completas. 6.º vol. – Estudos sobre Camões.
Coord., introd. e notas José Augusto Cardoso Bernardes.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2019. – [303 p.].






1973/05/16

CAMONISTA - Maria de Lurdes Saraiva




Maria de Lurdes Saraiva.
Camonista, editora literária, tradutora e professora.
***
Maria de Lourdes Bettencourt de Sá Nogueira Saraiva nasceu a 16 de maio de 1918, em Lisboa, e faleceu em 28 de setembro de 2017.
É filha de Rodrigo de Sá Nogueira (1892-1979), licenciado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutor pela Universidade de Coimbra, tendo este se destacado em filologia (Contribuição para o estudo das onomatopeias, 1948, Apontamentos de sintaxe ronga, 1959, e Dicionário Ronga-Português, 1960).
Foi casada com o professor e historiador José Hermano Saraiva (Leiria, 3.10.1919 – Palmela, 20.07.2012), autor de Vida ignorada de Camões (1978), com quem teve cinco filhos.
Foi professora de inglês e francês. Na cerimónia de abertura do ano lectivo 1970-1971, no Instituto de Odivelas, proferiu a lição inaugural A Língua Portuguesa” (Lisboa: Soc. Astória, 1971).
Traduziu romances, de várias línguas para a língua materna: O mistério do diário/The clue in the diary (1970) de Carolyn Keene; O pão que o diabo amassou/Le pain noir de Georges-Emmanuel Clancier;  Angélique, uma flor na lama/Marquise des Anges: le chemin de Versailles (1978) de Anne Golon e Serge Golon.
 Destaca-se como editora literária de grandes figuras do renascimento português: Gil Vicente, Bernardim Ribeiro e Luís de Camões.
Os seus três volumes da LÍRICA COMPLETA de Camões – Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1980-81 – que organizou, introduziu e comentou, são sobejamente aproveitados, mas menos conveniente e meritoriamente referenciados, em Portugal e no Brasil. Obra a diversos níveis exemplar e atualíssima, é a que utilizamos para transcrever ou citar qualquer texto camoniano neste blogue.
  

CAMONIANA



1975 –
Sonetos / Camões. 


Texto Integral, edição Anotada. 
Pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva. 
Mem Martins: Europa-América, 1975.


Ed. 1985 – "Edição anotada". – "Introdução, fixação do texto, comentário e notas de Maria de Lourdes Saraiva e José Hermano Saraiva". Mem Martins: Europa América.  – Col. Biblioteca Universitária, n.º 37.

Ed. 1990 – “fixação do texto, paráfrases explicativas e notas de Maria de Lourdes Saraiva; biografia do poeta de José Hermano Saraiva".  Mem Martins: Europa América.

Ed. 2007. – Col. “Livros de bolso Europa-América. Grandes obras”, 106.



LÍRICA COMPLETA

  • 1980 – Lírica completa I [Redondilhas]. Pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva. Lisboa: INCN, 1980. / 2.ª ed., 1986.
  • 1980 – Lírica completa II [Sonetos]. Pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva. Lisboa: INCN, 1980. / 2.ª ed., revista, 1994.
  • 1981 – Lírica completa III [Canções, sextinas, odes, elegias, oitavas, éclogas, epigramas]. Pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva. Lisboa: INCN, 1981. / 2.ª ed., revista, 2002. – Col. “Biblioteca de Autores Portugueses”.


Edição literária

  • 1975 – Menina e moça – Bernardim Ribeiro. Ed. Maria de Lourdes Saraiva; introd. (p. 5-20) de J. S.. Mem Martins: Europa-América, 1975. / 3.ª ed., introd. e notas José Hermano saraiva, 1988. – Col. “Livros de bolso Europa América”, 122. – 221 p.] / 4.ª ed., fixação do texto, atualização e comentário explicativo de Maria de Lourdes Saraiva, 1996. – Col. “Livros de bolso Europa América”, 122. – 220 [8] p.
  • 1988 – Sátiras sociais – Gil Vicente. Introd. e notas Maria de Lourdes Saraiva. Mem Martins: Europa-América, 1975. / 2.ª ed. anotada, 1988. – Col. “Livros de bolso Europa-América”, 109.

Traduções

  • 1970 – O mistério do diário –  Carolyn Keene; trad. Maria de Lurdes Saraiva ; il. Júlio Gil. Lisboa: Verbo. 1970. – Tít. orig.: The clue in the diary; Col. “Os inquéritos de Nancy”, 7. – 189 p. : il..
  • 1976 – O pensamento juridico soviético – Umberto Cerroni; trad. Maria de Lurdes Sá Nogueira. Mem Martins: Europa-América, 1976. – Tít. orig.: Il pensiero giuridico soviético; Col. “Biblioteca universitária”, 10. – 270, [2] p.; 21 cm.
  • 1977 – O pão que o diabo amassou: romance –  Georges-Emmanuel Clancier. Mem Martins : Europa-América, 1977. – Trad. do 1.º vol. com o nome referido; tít. orig. Le pain noir. – Col. “Século XX”, 147; 214, [2] p..
  • 1978 – Angélique, uma flor na lama : romance – Anne Golon, Serge Golon ; trad. Maria de Lurdes Sá Nogueira. Mem Martins: Europa-América, 1978. – Tít. orig.: Marquise des Anges - le chemin de Versailles; Col. “Romântica: amor-aventura”, 3. – 233, [2] p. ; 22 cm.

Diversos

  • A Língua Portuguesa – Lição inaugural proferida no Instituto de Odivelas na Cerimónia de abertura do ano lectivo 1970-1971. – Maria de Lourdes de Sá Nogueira Saraiva. Lisboa : Soc. Astória, 1971. – 17, 2 p. ; 23 cm. Tiragem de 200 ex.

1973/04/15

CAMONISTA - Eduardo Ribeiro













Eduardo Ribeiro junto da réplica do mais antigo globo terrestre chinês, executado na China em 1623 (Coleção da British Library, Londres) durante o colóquio China/Macau: Viagens, Peregrinações e Turismo, org. CCCM, 2014.



Eduardo Alberto Correia Ribeiro, n. em 15.04.1948
Camonista, magistrado, advogado, jurista, investigador.
*
Licenciado pela faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, em 1972.
Nasceu em Moçâmedes, Angola, onde viveu cerca de 24 anos (1948-58, 1962-66, 1973-82); residiu em Macau 28 anos (1985-98, 2000-2014) e vive atualmente em Portugal. A sua vida profissional, muito diversificada, estendeu-se, pois, de África ao extremo Oriente (Macau).
Em março de 2006 publica no jornal diário de Macau Ponto Final o artigo “Camões nas partes da China. Obviamente, em Macau”. Desse ano em diante dedicar-se-ia ao estudo da vida e obra de Luís de Camões com uma abordagem centrada na sua biografia oriental.
Para além dos muitos artigos, comunicações e palestras, destacam-se as três obras: Camões em Macau: uma verdade historiográfica (2012, reeditada em 2020), Camões no Oriente e outros textos (2012, reeditada em 2018) e Camões in Asia (1553-1570) (2016), obra em língua inglesa “com uma súmula da investigação do Autor sobre a historicidade de Camões em Macau”. Leiam-se infra alguns comentários à sua obra, por parte de um grande amigo e também do reconhecido camonista Vítor Aguiar e Silva.


"[...] fiquei ciente do seu empenhamento na pesquisa camoniana, com foco na demonstração historiográfica da estada de Camões em Macau. A pesquisa começou com uma polémica em jornal local e continuou no livro Camões em Macau, que em Lisboa foi reeditado e publicado em versão inglesa para venda no estrangeiro [Camões in Asia, 2016].

Esta mudança de tempo e geografia gerou uma pergunta intrigante de resposta escorregante: que relação há, se há, entre a judicatura profissional e a devoção historiográfica quanto à estada de Camões em Macau e o mais de atinente biografia? Afinal há uma relação, sim: O juiz averigua a verdade e julga com base nas teses e antíteses das partes fazendo a síntese (verdade epistémica dos autos); o historiador averigua a verdade do passado com ela presenteando o público ledor, atual e futuro"

Miguel Faria de Bastos, no Proémio a O Som das Nossas Vozes: uma memória angolana (1972-1982), 2021, de Eduardo Ribeiro. 

 



"Bem documentada e inteligentemente argumentada, é obra que ficará na história dos estudos camonianos como contributo relevante para o conhecimento da vida de Camões nas partes do Oriente, para o conhecimento de alguns aspectos da sua obra poética escrita durante esses largos anos. Mas não se restringe o interesse do seu estudo a esse período da vida e da obra do Poeta - o título não faz justiça à amplitude da obra -, porque as suas informações, reflexões e plausíveis conjeturas sobre Camões após o seu regresso a Lisboa, em 1570, em particular sobre a edição de Os Lusíadas, merecem uma leitura atenta."

Vítor Aguiar e Silva, carta (excerto) enviada ao autor de Camões no Oriente e partilhada na página do Facebook do escritor.  






CAMONIANA












Camões em Macau: uma verdade historiográfica

Eduardo Ribeiro

2.ª ed., “revista e atualizada”.

Lisboa: Mythus de Er, 2020.

Pref. João Paulo Oliveira e Costa.





  • Camões e a China: o que terá o Poeta Luís de Camões, nos dois anos que estanciou em Macau, China (1562-1564), sabido do Império do Meio, a China Ming, e que eventual impacto terá tido esse conhecimento na sua obra? – Palestra, em Lisboa, na Sociedade de Geografia - Secção Luís de Camões, 18.10.2019.
  • Camões em Macau. – Palestra, em Portela, na Universidade Sénior, 22.10.2019.
  • Diogo do Couto e os trabalhos de Sísifo: a importância da “Década VIII da Ásia” para a biografia oriental camoniana. – Palestra, em Lisboa, na Sociedade de Geografia - Secção Luís de Camões, 15.03.2019.













Camões no Oriente e outros textos

Eduardo Ribeiro

2.ª ed., Lisboa: e.a., out. 2018.

1.ª ed., Lisboa: Labirinto de Letras, fev. 2012.





[A enumeração dos 6 textos que se seguem está de acordo com a ordenação dada pelo autor na coletânea de ensaios Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa, 2018:]


I. Roteiro cronológico de Camões no Oriente, Labirintos, revista eletrónica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, Bahia, Brasil, vol. 5, 2009. – reprod., com o título Roteiro cronológico de Camões no Oriente (1553-1570), em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 23-63.

II. A Pena de Camões, a espada e a caldeirinha, Labirintos – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, Bahia, Brasil, vol. 4 (2.º semestre de 2008). – reprod., com o título A Pena de Camões num reino de colusão entre a espada, a caldeirinha e a pimenta, em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 65-156.

III. Camões “nas partes da China”, Labirintos – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, Bahia, Brasil, vol. 3 (1.º semestre de 2008). – reprod., com o título Camões ‘nas partes da China’ (1562-1564), em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 159-184.

IV. Camões e a Grande Muralha da China, primeira versão, Tribuna de Macau, Macau, 15.04.2010; “versão final, revista e aumentada”, Labirintos – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, Bahia, Brasil, vol. 8, n.º 2 (2.º semestre de 2010). – reprod. em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 187-204.

V. 1513, o ano em que tudo começou ou a ilha da veniaga desvendada, Ponto Final, Macau, 5.06.2009. – reprod. em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 207-211.

VI. Camões e o baralho de cartas: pequena dissertação sobre a insustentável incerteza do estar (ou ter estado) em Macau, Tribuna de Macau, Macau, 10.06.2008. – reprod., com o título O baralho de cartas camoniano, em Camões no Oriente e outros textos, 2.ª ed., Lisboa: e.a., 2018, p. 213-222.

Referências bibliográficas, p. 224-231.
Bibliografia do Autor, p. 232-235.




  • Camões e a China, comunicação, in Diálogos Interculturais Portugal-China 1– Atas. – Aveiro: UA Editora, nov. 2018. – [Congresso Internacional, Aveiro, Instituto Confúcio da Univ. de Aveiro, 15-17.02.2017].
  • Apresentações sobre o tema na Casa Memória de Camões em Constância, em jan. 2018; na Biblioteca Municipal Marquesa do Cadaval de Almeirim, em fev. 2018.
  • A historicidade da presença de Camões em Macau. – Palestra, proferida em Lisboa, na Sociedade de Geografia, 17.11.2017; repetida na Casa-Memória de Camões em Constância, 17.12.2017 [v. também aqui], e na Biblioteca Municipal Marquesa do Cadaval de Almeirim, 28.02.2018.













Camões in Asia (1553-1570) 

Eduardo Ribeiro

Lisboa: Centro Científico e Cultural de Macau, 2016.

Edição em Lisboa em 2016 e lançado em março de 2017.
Igualmente lançado em Macau, em 20.05.2018, na Sala Stanley Ho do Clube Militar de Macau, RAEM.





  • A tradição e a historicidade do estanciamento de Camões em Macau, Revista Oriente/Ocidente, Instituto Internacional de Macau, n.º 32 (2015), p. 28-33.
  • Viagem de Camões ao Oriente. – Palestra, Lisboa, na FLUL, 23.02.2015, org. FLUL e o Círculo Europeu da FLUL.
  • A grande viagem de Camões até à China. – Comunicação, Colóquio Internacional CHINA/MACAU: viagens, peregrinações e turismo, Lisboa, Centro Científico e Cultural de Macau, 13 a 15.10.2014. – [Foram publicadas as Atas do encontro].
  • Presença de Camões em Macau: tradição e historicidade. – Palestra, in Seminário de Estudos Sobre Macau, Lisboa, na FCSH – UNOVA, 3.06.2014.

 
  • Camões em Macau: uma verdade historiográfica. Texto, coord. e rev. Eduardo Ribeiro. Lisboa: Labirinto de Letras, 2012. / 2.ª ed., 2020.
  • Camões no Oriente: coletânea de textos. Lisboa: Labirinto de Letras, fev. 2012. / 2.ª ed., 2018.
  • Roteiro Cronológico-Sentimental de Camões antes departir para o Oriente, Labirintos – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, vol. 9, 2011. – (“Enviado mas não publicado por interrupção da publicação da Revista”).
  • Camões na China, Macau. – palestra, in Colóquio Camões pelo Mundo, Constância, na Casa Memória de Camões,3.07.2011.
 
  • A língua de Camões, Hoje Macau, Macau, 20.12.2010, Supl. especial do 11.º aniversário da RAEM.
  • Camões e o Mostrengo Adamastor: um poeta sepultado vivo nos Penedos do morro de Patane, Tribuna de Macau, Macau, 10.06.2010.








Camões e Macau

verbete, redigido em 2016, por Eduardo Ribeiro

in DITEMA – Dicionário Temático de Macau
Macau: Universidade de Macau, mar. 2010, 
vol. I, p. 249-253.





  • Os "Penedos de Camões em Macau, Labirintos – Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos Portugueses da UEFS, Bahia, Brasil, vol. 7, n.º 1, 2010.
  • Luís Vaz de Camões: um património desperdiçado, Hoje Macau, Macau, 10.06.2009.
  • Camões e a busca dos trunfos perdidos, Hoje Macau, Macau, 10.06.2008.

  • Camões na periferia de dois impérios: "... verdades puras são, e não defeitos...", Ponto Final, Macau, 8.06.2007, ed. especial de 10 de junho.










Camões em Macau: uma certeza histórica


Eduardo Ribeiro

Macau: Edições COD, 22.11.2007.




  • Atenas: o primeiro pilar da identidade europeia (os 2514 anos da primeira democracia no mundo) [em duas partes], Ponto Final, Macau, 29 e 30.05.2007.
  • Camões: um poeta na periferia de dois impérios, Ponto Final, Macau, Supl. especial de 10.06.2006.
  • A passagem dos francos (Cheng Ho e “1421”; os Árabes, o Islão e Yunnan; o Índico, Vasco da Gama e Ibn Majid; “os experimentados” e o “canal de entrada”) [estudo publicado em cinco partes sucessivas], Ponto Final, Macau, 24 a 28.04.2006.
  • Lusíadas ainda em Macau. Obviamente, Camões com eles, [texto publicado em cinco partes] Ponto Final, Macau, 3, 4, 5, 7 e 10.04.2006.
  • Camões nas partes da China. Obviamente, em Macau, Ponto Final, Macau, 17.03.2006.






Eduardo Ribeiro, autor de Camões em Macau, de visita a Paços de Ferreira






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