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Reprodução da capa da folha de sala, Teatro São Luiz |
"Os Descobridores do Amor"
TEATRO
Com encenação de João Garcia Miguel
13 a 28 set. 2025 | De 4.ª feira a sábado, às 19h30 | Ao domingo, às 16h00
Na Sala Mário Viegas, do Teatro S. Luiz em Lisboa
A peça estreia-se no sábado dia 13, no Teatro S. Luiz.
A sessão de dia 16 tem interpretação em Língua Gestual Portuguesa
As récitas de dias 26 e 28 têm audiodescrição.
M/14
€12 (com descontos)
(Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)
Ficha técnica:
Texto, direção e espaço cénico: João Garcia Miguel
Investigador associado: Paulo Barriga
Assistência de encenação: Ramadane Matusse
Assistência técnica: Léo Emílio
Direção executiva: Suzana Durão
Produção: Janice Mayamona
Intérpretes: Petrônio Gontijo e Ademir Emboava
Montagem musical: Nguila Wa Kwamba
Registo vídeo: Bruno Canas
Figurinista: Roselyn Silva
Técnico de luz: Bernardo Santo Tirso
Fotografia: Mário Rainha Campos, Natacha Ventura
Comunicação/design gráfico: Natacha Ventura
Comunicação digital: Miguel Hilário
Coprodução:
Teatro Aveirense (Aveiro), José Lúcio da Silva (Leiria),
Virgínia (Torres Novas) e São Luiz Teatro Municipal de Lisboa
Descobridores do Amor
"Esta obra é uma viagem entre passado e futuro, entre memória e imaginação.
Parte de uma tentativa de compreender, através da escrita, a herança deixada pelos pais e antepassados.
É a história de um homem poeta que atravessou diversos tempos até chegar a este palco.
Ao escrever, o autor afasta-se das figuras que ama, traindo crenças e memórias, rasgando tudo até restar apenas o pensamento gravado no seu íntimo.
Imagina um livro perdido num naufrágio, talvez destruído por uma criança, cujas palavras permanecem vivas dentro de si.
Entre os fantasmas e as mentiras da imaginação, encontra uma verdade profunda e pessoal.
No fim, entrega-se ao público: pele, palavras e amor — é o ator da sua própria história."
O belo texto da apresentação do espetáculo
Quando o belo canto do Poeta conta o Amor
SINOPSE
"Numa caverna iluminada por um jorro de luz, Zarolho e o Velho combatem-se com palavras, pão e vinho.
O Zarolho é uma personagem criada e in-ventada nos seus detalhes a partir dos espaços de sonho que a biografia de Luís Vaz de Camões permite. O Zarolho tece histórias fantásticas de palácios, princesas e amores fugidios para saciar uma fome que é mais do que física.
O Velho é o ácido da digestão, a voz que desconstroi e aponta o dedo à mentira necessária.
Através deles, e das suas transformações, participamos numa viagem circular pela solidão, pelo ato de criar narrativas para sobreviver e pela demanda obstinada — e por vezes ridícula — por uma centelha de amor e beleza. É um ritual onde o isolamento existencial não se esconde, mas partilha-se, tornando-se ato coletivo e, por isso, talvez, mais leve e dançante.
Seguem-se outras três personagens. Todas são projeções dos diferentes aspetos da psique de Zarolho: a Velha, o Mais Alto ou O Grande e a Criança.
A peça é a jornada de Zarolho através destas vozes internas em conflito. O seu climax é o momento em que a Criança através da sua presença e ação permite que uma nova forma de ser surja: não mais o poeta Zarolho, mas simplesmente um homem que, vazio de si mesmo, pode finalmente conectar-se com outros seres humanos de forma autêntica, através do ato simples e ancestral de contar histórias."
Da folha de sala do Teatro S. Luiz, online.
Imagens na página do Facebook do São Luiz Teatro Municipal
provavelmente da autoria de Mário Rainha Campos e/ou Natacha Ventura.
para saber +
in Teatro S. Luiz, site oficial.
Folha de sala | Teatro S. Luiz, online.
São Luiz Teatro Municipal | Facebook
LUSAR / Redação
in Notícias ao Minuto, 10.09.2025
Redação: 14.09.2025