2025/09/14

Os Descobridores do Amor, um espetáculo teatral de João Garcia Miguel



Reprodução da capa da folha de sala, Teatro São Luiz

"Os Descobridores do Amor"

TEATRO

Com encenação de João Garcia Miguel


13 a 28 set. 2025 |  De 4.ª feira a sábado, às 19h30 | Ao domingo, às 16h00

 Na Sala Mário Viegas, do Teatro S. Luiz em Lisboa

A peça estreia-se no sábado dia 13, no Teatro S. Luiz.

A sessão de dia 16 tem interpretação em Língua Gestual Portuguesa
As récitas de dias 26 e 28 têm audiodescrição.

M/14
€12 (com descontos) 
(Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)

Ficha técnica:

Texto, direção e espaço cénico: João Garcia Miguel
Investigador associado: Paulo Barriga
Assistência de encenação: Ramadane Matusse 
Assistência técnica: Léo Emílio 
Direção executiva: Suzana Durão
Produção: Janice Mayamona 

Intérpretes:  Petrônio Gontijo e Ademir Emboava
Montagem musical: Nguila Wa Kwamba
Registo vídeo: Bruno Canas
Figurinista: Roselyn Silva
Técnico de luz: Bernardo Santo Tirso
Fotografia: Mário Rainha Campos, Natacha Ventura
Comunicação/design gráfico: Natacha Ventura 
Comunicação digital: Miguel Hilário 

Coprodução:

Teatro Aveirense (Aveiro), José Lúcio da Silva (Leiria), 
Virgínia (Torres Novas) e São Luiz Teatro Municipal de Lisboa


Descobridores do Amor

"Esta obra é uma viagem entre passado e futuro, entre memória e imaginação. 

Parte de uma tentativa de compreender, através da escrita, a herança deixada pelos pais e antepassados. 

É a história de um homem poeta que atravessou diversos tempos até chegar a este palco. 

Ao escrever, o autor afasta-se das figuras que ama, traindo crenças e memórias, rasgando tudo até restar apenas o pensamento gravado no seu íntimo. 

Imagina um livro perdido num naufrágio, talvez destruído por uma criança, cujas palavras permanecem vivas dentro de si. 

Entre os fantasmas e as mentiras da imaginação, encontra uma verdade profunda e pessoal. 

No fim, entrega-se ao público: pele, palavras e amor — é o ator da sua própria história."

O belo texto da apresentação do espetáculo


Quando o belo canto do Poeta conta o Amor

SINOPSE

"Numa caverna iluminada por um jorro de luz, Zarolho e o Velho combatem-se com palavras, pão e vinho. 

O Zarolho é uma personagem criada e in-ventada nos seus detalhes a partir dos espaços de sonho que a biografia de Luís Vaz de Camões permite. O Zarolho tece histórias fantásticas de palácios, princesas e amores fugidios para saciar uma fome que é mais do que física. 

O Velho é o ácido da digestão, a voz que desconstroi e aponta o dedo à mentira necessária.

Através deles, e das suas transformações, participamos numa viagem circular pela solidão, pelo ato de criar narrativas para sobreviver e pela demanda obstinada — e por vezes ridícula — por uma centelha de amor e beleza. É um ritual onde o isolamento existencial não se esconde, mas partilha-se, tornando-se ato coletivo e, por isso, talvez, mais leve e dançante. 

Seguem-se outras três personagens. Todas são projeções dos diferentes aspetos da psique de Zarolho: a Velha, o Mais Alto ou O Grande e a Criança. 

A peça é a jornada de Zarolho através destas vozes internas em conflito. O seu climax é o momento em que a Criança através da sua presença e ação permite que uma nova forma de ser surja: não mais o poeta Zarolho, mas simplesmente um homem que, vazio de si mesmo, pode finalmente conectar-se com outros seres humanos de forma autêntica, através do ato simples e ancestral de contar histórias."

Da folha de sala do Teatro S. Luiz, online.


Imagens na página do Facebook do São Luiz Teatro Municipal 
provavelmente da autoria de Mário Rainha Campos e/ou Natacha Ventura.



para saber +

in Teatro S. Luiz, site oficial.

Folha de sala | Teatro S. Luiz, online.


LUSAR / Redação
in Notícias ao Minuto, 10.09.2025




Redação: 14.09.2025