O Último Canto: Camões e o Destino
ÓPERA
Com música do compositor César Viana
19 set. 2025, sexta-feira | às 21h00 | 1h
Cine-Teatro Paraíso, em Tomar
M/6 | 5€
Organização:
Com o apoio do Município de Tomar
e financiamento de
República Portuguesa / Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes.
Bilhetes à venda no Cine-Teatro Paraíso:
terça a sábado, 15h00 às 18h00, e 1 hora antes do espetáculo
e na BOL - Bilheteirra online.
Camões e o Destino
"Por ocasião da efeméride dos 500 anos do nascimento do mais celebrado poeta português, a Musicamera Produções considerou oportuna a criação de um grande espetáculo de teatro musical que possa ombrear com orgulho na vasta produção artística que, ao longo dos séculos, se vem inspirando neste grande protagonista da nossa cultura.
Partimos, pois, para este desiderato de um texto ainda inédito em português e que constitui, ele próprio, testemunho da enorme influência de Camões na literatura e na arte europeia e mundial – a pequena tragédia Camões, de Vassili Jukovski, escrita em Março de 1839 (extrapolada de obra homónima Camoens, de Friedrich Halm, de 1837).
Encomendámos este monumental trabalho ao compositor César Viana, professor no Centro Superior Katarina Gurska, em Madrid e antigo membro do Conselho de Administração do OPART (organismo gestor do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa).
O elenco, conta com grandes artistas do meio operático português."
Autorias:
Composição e Libreto – César Viana
Tradução do texto original – Larissa Shotropa, João Maria Lourenço
Poemas – Luís de Camões
Encenação – Miguel Moreira
Direção Musical – Brian MacKay
Elenco:
Luis Vaz de Camões – barítono Luís Rodrigues
Francisco Quevedo – tenor Mário Alves
Vasco Quevedo – soprano Daniela Matos
Jau – F. Pedro Oliveira
ZêzereArts Vocal Ensemble
Musicamerata Ensemble
da Ópera O Último Canto: Camões e o Destino
SINOPSE
Cena 1
"O rico negociante Francisco Quevedo de Castelo Branco, um amigo de infância de Luís Vaz de Camões, procura-o num hospício onde sabe que acaba os seus dias.
O guarda diz-lhe que é o número 10, e depois de muito procurar acaba por encontrá-lo.
Mas Camões dorme na sua esteira e Quevedo espera, para não o despertar, enquanto recorda a razão principal para a sua ida a esse lugar: o seu filho Vasco Quevedo de Castelo Branco, que descura os negócios da família e aspira a ser poeta, querendo imitar o seu ídolo: Camões."
Cena 2
"Camões desperta, e a princípio não reconhece Quevedo, pensando ser alguém que quer poemas para alguma ocasião social.
Mas ele recorda-lhe episódios da juventude de ambos que o fazem finalmente lembrar-se.
No entanto, enquanto relembra episódios juvenis, Quevedo faz-lhe ver que a sua vida foi mais bem sucedida que a dele, o que desperta profunda irritação em Camões.
Mas através de lisonja e dissimulação, Quevedo vai conseguindo acalmar Camões, acabando por revelar o seu propósito: que o jovem Vasco, seu filho, veja como acabam os dias de um poeta e resolva dedicar-se aos negócios da família.
Resignado, Camões acaba por aceitar a proposta, e Quevedo vai chamar o seu filho."
Cena 3
"Como num sonho, Camões recorda as suas viagens por mar até mundos distantes, os seus amores perdidos lá longe, e em particular o seu criado Jau, que é quem anda por Lisboa pedindo esmola para ele e acabou por tornar-se no seu amigo mais fiel.
Lembrando o mar, recorda também as difíceis circunstâncias em que salvou o manuscrito dos Lusíadas num naufrágio."
Cena 4
"Vasco Quevedo de Castelo Branco, filho de Francisco, vai ao hospício em busca de Camões, mandado por seu pai.
Não tendo muitas expectativas em relação às capacidades poéticas do jovem, Camões tenta ao princípio dissuadi-lo das suas pretensões, mas, conforme o vai ouvindo falar, surpreende-se com a sinceridade e nobreza da sua inspiração.
Entende então que, tal como ele seguira os passos dos grandes clássicos, é agora a vez de Vasco seguir os seus, e isso dá-lhe uma inesperada tranquilidade, quando sente que são chegados os seus últimos momentos, sentindo que a sua vida não foi em vão.
Vasco tenta levá-lo a casa para que se recupere, mas Camões sabe bem que é chegada a hora e morre em paz."
Edição do FOO - Festival de Ópera de Óbidos, 2024
Consulte e leia aqui todo o libreto: [PDF]
- Momento da ópera "O Último Canto: Camões e o Destino". - Foto na página do facebook de Musicamera Produções.
- Momento da ópera com música do compositor César Viana. - Foto na página do facebook de Musicamera Produções.
- Momento da ópera que irá ser apresentadaem Tomar. - Foto na página do facebook de Musicamera Produções.
- Césa Viana, o responsável pela composição musical e libreto do espetáculo.
- MUSICAMERA PRODUÇÕES. - Conheça o projeto na própria página oficial.
para saber +
o responsável pela composição musical e libreto do espetáculo.
Conheça o projeto na própria página oficial.
Jéssica Filipe
in jornal MedioTejo.net, 10.09.2025
in Luís de Camões - Diretório de Camonística, 10.06.2024
in Luís de Camões - Diretório de Camonística, 7.09.2024
in Luís de Camões - Diretório de Camonística, 27.05.2024
in turismo.obidos.pt
Festival de Ópera de Óbidos | Facebook
in Centro Cultural Olga Cadaval
in RTP Notícias, 27.05.2024
Nuno Lopes, da agência LUSA
in LUSA, 27.05.2024
in Agenda Cultural da Rádio Condestável, 19.05.2024
Pedro Miguel Silva
in O Centro Digital, notícias online, 17.05.2024
Jéssica Filipe
in MedioTejo.net, 13.05.2024
Redação: 14.09.2025