2025/06/18

Guião da biografia de Camões por Isabel Rio Novo

Fortuna, Caso, Tempo e Sorte: 
biografia de Luís de Camões

Autoria de Isabel Rio Novo
1.ª edição, Lisboa: Contraponto, jun. 2024




Composição da obra:

728 págs.:

"Índice” geral, p. 7-8.

Epígrafes, p. 9: 

citação de Luís de Camões (LC)
 (contendo o verso camoniano aproveitado para o título da biografia escrita); 

Francisco Alexandre Lobo (1848, problematizando a dicotomia História/ficção); 

Visconde Juromenha (1860, ensaiar ir mais além nos estudos); 

Faria e Sousa (1639, ter ânimo para prosseguir no projeto de escrita da biografia).

“Nota Prévia”, p. 11: 

opção de “atualizar a grafia e modernizar a pontuação”.

Texto da BIOGRAFIA, p. 13-590 (= 577).


“Agradecimentos”, p. 591-593.


“Notas” finais aos 39 capítulos, p. 595-681 (= 86 p.).


“Bibliografia”, p. 683-720 (= 37 p.)

[1.] “Edições de obras de Luís de Camões”, p. 683-686;

[2.] “Fontes manuscritas para a biografia de Camões”, p. 686;
[3.] “Fontes impressas para a biografia de Camões”, p. 686-689;
[4.] “Estudos sobre a família, a vida e a obra de Camões”, p. 690-703;

[5.] “Fontes manuscritas sobre a época e contemporâneos de Camões”, p. 703;
[6.] “Fontes impressas sobre a época e contemporâneos de Camões”, p. 703-708;
[7.] “Estudos sobre a época e contemporâneos de Camões”, p. 708-718;

[8.] “Obras poéticas, ficcionais, literatura de viagens”, p. 718-719;

[9.] “Dicionários e obras de referência”, p. 719-720.

“Índice onomástico”, p. 721-727 (= 7 p.)




Estrutura do texto biográfico:

39 capítulos

N.º do capítulo | Título do capítulo | Página
Sumário

GALIZA-PORTUGAL

1. A casa da ave a que chamam camão | 13-28

  • As origens galegas da família do Poeta.

COIMBRA

2. Vestígios da primeira idade | 29-47

  • A data de nascimento, a naturalidade; 
  • os estudos e as brincadeiras da infância. 
  • A ida para Coimbra, na adolescência.

3. Mocidade florida | 49-62

  • A mocidade em Coimbra: os estudos amparados pelo tio Bento e eventualmente os estudos universitários em Leis. 
  • Coimbra histórica e universitária.

4. A palma antre todos | 63-73

  • A vida de estudante na Coimbra do séc. XVI. 
  • A estreia do dramaturgo com a escrita do “Auto dos Enfatriões”. 
  • A iniciação amorosa.

LISBOA

5. Terra nova e estranha | 75-85

  • Mudança do jovem, com cerca de 18 anos, para Lisboa, capital do Reino e do império português. Os pais habitam na Mouraria.

6. Barca de vidro sem leme | 87-100

  • Sem vocação religiosa, solteiro, Camões tenta “obter uma situação profissional”.

7. Inveja a toda a gente | 101-117

  • Participação em serões culturais palacianos, os jogos amorosos (cortejar de damas) e os desafios em verso – Resposta de Camões ao mote de D. Francisca de Aragão. A atuação do Poeta desperta invejas e ciúmes; inimizades entre os seus pares. 
  • Dos palácios para as tabernas e bordéis.
  • Representação da “Comédia d’El-rei Seleuco” (113-117).

8. Filodemo e Duriano | 119-132

  • A duplicidade camoniana – vida cortesã/mundo das ruas, estilo popular/erudito, amor cortês/amores sensuais. 
  • O amigo dramaturgo de Camões, António Prestes (119-120). 
  • A correspondência epistolar de Camões e o submundo libidinoso da capital (120-124); este como inspiração da sua poesia (124-7) e do seu teatro (127-8). 
  • A vertente de “Duriano” do Poeta percecionada pelos contemporâneos (129-131).

9. Os laços que amor arma brandamente | 133-144

  • Um amor impossível por uma dama do paço: as informações dos biógrafos (133-5); 
  • as damas do paço da rainha (135-7); os objetos e as circunstâncias desses amores (137-9); as histórias de amores (139-141); 
  • o desterro de Camões por causa de um amor inconveniente (142-4).

RIBATEJO

10. O áspero degredo | 145-157

  • Desterro em terras ribatejanas (145-6): Santarém, ou Alenquer, ou Belver (146), ou Constância (na altura chamada “Punhete”) (147-8); 
  • “o seu itinerário sentimental”: em Constância (148-9), por uma dama do paço não nomeada (149), por D. “Caterina” de Ataíde, cujo anagrama será “Natércia” (149-153-5). 
  • Regresso a Lisboa, do degredo, e à vida noturna da capital, onde eventualmente contraiu a sífilis (156-7). 

MARROCOS: CEUTA

11. O mal da ausência | 159-

  • Reincidindo na mesma circunstância amorosa, Camões foi castigado com um segundo desterro (159-160): causas (160), data (161-5), antecedentes do degredo (161-2), o serviço militar em Ceuta (162-5). 
  • A presença portuguesa em Marrocos, a experiência de Camões (165-170).

12. O assopro da morte | 171-185

  • A estreia militar em Ceuta: a viagem (171-2), a fortificação de Ceuta (172), a vida da população e dos soldados, as almogavarias (174-);
  • textos escritos por Camões nesta situação (174-7); 
  • o uso de artilharia evoluída na guerra em África (177-9); 
  • Camões e a escrita sobre a guerra na sua obra,... (179-183); 
  • a perda de um olho (183-5); o uso de pala na iconografia camoniana (185).

LISBOA

13. Cara sem olhos | 187-202

  • Regresso de Camões a Lisboa (187-8). 
  • Lisboa e as suas gentes na época (188-9). 
  • O jovem Camões desfigurado por uma deficiência física (189-191). 
  • Em 1950, Camões alista-se para a Índia, mas não chega a embarcar (192-3). O pai de Camões (193-4). Camões reincidiu na vida de boémia da capital (194-), envolveu-se numa rixa e é preso na cadeia do Tronco (197-202).

14. As mãos de ferro | 203-218

  • As razões do incidente/crime de Camões (203-4); 
  • detenção e prisão do jovem (204-5); 
  • poemas camonianos alusivos ao cárcere (205-6); 
  • a prisão do Tronco de Lisboa e a vida de um prisioneiro (206); 
  • os acontecimentos que aconteceram no exterior enquanto esteve encarcerado (207- 9); 
  • o processo judicial (209-213); 
  • inscrição na Casa da Índia (214-5); preparativos para a partida e considerações sobre a sua situação (216-218).

PARTIDA PARA A ÍNDIA

15. A buscar outro mundo | 219-233

  • A emigração para a Índia (219) e o envio de soldados para o Oriente (220-1); desde a frota de Vasco da Gama, em 8.07.1597, e a Rota do Cabo até à Carreira da Índia (221-223); 
  • a armada de Camões, em 1553 (223-): o incêndio da quarta nau, ainda no porto (223), a nau de São Bento em que segue Camões (223):  a sua partida da praia do Restelo, a 24.03.1553 (223, 225); as despedidas (224-7); o enjoo (227); os pensamentos amargos, as tarefas rotineiras (228); a tripulação, os soldados em trânsito, os passageiros (228-9). “O itinerário do Gama confunde-se com o próprio percurso do Poeta” (229-230), o fogo de Santelmo (230), a tromba-d’água (231), uma tempestade na passagem do Cabo das Tormentas (232-3).

16. O começo da saudade | 235-248

  • A vida a bordo das naus da Carreira da Índia: o começo da saudade (235); o tornear do Cabo e o uso de uma árvore-correio (235-6); a “rota por fora” da ilha de S. Lourenço, sem fazer escala na Ilha de Moçambique (236). 
  • A rotina da travessia (236-7): as mortes (236), a celebração da missa (236-7), a música tocada e cantada, os jogos do azar (237). Camões e o registo, de memória ou escrito n’Os Lusíadas, das novidades da viagem e do contacto com outras culturas (237-8). A escassez de alimentos e a fome (238-9). As doenças: causas (240), o escorbuto (240-1), a peste e outras maleitas (242). A vida dura dos marinheiros (242-3). 
  • A descrição desta realidade na obra do Poeta (243-4), 
  • o episódio de Fernão Veloso na baía de Santa Helena (244-5), 
  • as observações nos momentos desocupados (245-6). 
  • A etapa final da viagem de Camões, a chegada ao cais de Santa Catarina, em Goa, na Índia (246-8). 

ÍNDIA: GOA

17. O outro mundo | 249-263

  • A receção da nau no cais de Santa Catarina, em Goa (249); 
  • o desembarque dos companheiros de Camões, em menor número do que na partida (249-250); a condução dos doentes ao hospital de el-rei, cuidados e tratamentos (250-1). 
  • O Camões reinol. i.e., soldado acabado de chegar do Reino (251), os problemas de alojamento (251-2); 
  • vários parentes do Poeta no Oriente (252-3). “Depois de seis meses de viagem, Camões reincidia nos velhos hábitos” de folia (253); as ocasiões de convício intelectual, o recolhimento (253-4).
  • História do estabelecimento e do governo do Estado da Índia: história (254-5); 
  • o império no tempo de Camões: marcas das vitórias (256-7), retratos dos primeiros vice-reis da Índia (257); Camões conhece a nova cidade, o “outro mundo” (257-8): as igrejas (258), as casas (258-9), a “velha Goa” (259), a Ribeira de Goa (259-260), o palácio dos vice-reis (260), o interior e os arrabaldes da cidade (260-23). 

18. A desejada e longa terra | 265-276

  • O choque cultural de um europeu em Goa: os hábitos alimentares (265); o sistema de castas (266); os costumes sexuais e as práticas de luto dos hindus (266-7); “um mundo compósito, marcado por tensões sociais, culturais e religiosas” (266-7); as estruturas governativas dos portugueses (267-8), os vice-reis e os governadores do Oriente português (168-9), o sistema de corrupção generalizado (269). 
  • A situação de Camões como soldado comum em Goa (169-270); a sua correspondência epistolar com um amigo em Lisboa (270-1), acerca das semelhanças dos dois mundos, do seu convívio folião com amigos em Goa, das mulheres indianas locais e das portuguesas de Goa (271-5). 
  • Uma épica contaminada pela dúvida (275-6).

COSTA DO MALABAR: REINO DO PORCÁ

19. As águas frias do Estige | 277-291

  • A sua primeira participação, como soldado, numa expedição militar, nesta para aniquilar o rei da Pimenta (nov. 1553). 
  • O relato da tragédia do Sepúlveda.

Costa arábica: CABO GUARDAFUI / GOA

20. A espada e a pena | 293-308

  • Participa numa segunda expedição militar, agora contra os turcos.
  • Notícia da morte do jovem D. António de Noronha e do príncipe herdeiro, D. João. 
  • Durante a governação de Francisco Barreto é representado o “Auto do Filodemo”. 
  • A vida difícil de soldado.

21. Disparates da Índia | 309-323

  • A “perdição” de Camões “na China” em 1555 (309-310) – Pero Mariz como fonte e o silêncio de alguns contemporâneos e cronistas (310-312). 
  • O itinerário do serviço militar de Camões: o Poeta como soldado, participando em expedições militares (312); 
  • a vocação da escrita (dado à pena), mas habituado à profissão militar (apenas feito às armas) (312-3); 
  • a denúncia da realidade desonrosa do Oriente (313-4). 
  • Uma carta do Oriente (314): uma reflexão sobre a melancolia (314),  as relações de Camões com o novo governador, Francisco Barreto (315); 
  • umas trovas satíricas começam a circular por Goa (315-6); a crítica social (316-7); segue-se outra sátira no tom dos “Disparates da Índia (317-8) retratando a sociedade goesa e Camões fica ensarilhado e é preso (318-9); 
  • um “retrato” do Poeta na prisão do Tronco de Goa, (320-3).

22. A pena do desterro | 325-339

  • Na sequência das suas zombarias, “por pena e degredo” (325), o Poeta segue na armada do sul que partiu de Goa, levando na nau capitaina D. João Pereira, despachado como capitão de Malaca (326). 
  • Camões em Malaca (326), as Molucas (326-7) e Ternate onde nesta ilha passa bastante tempo (328-331). 
  • Duarte de Eça assume funções de capitão da fortaleza de São João Batista de Ternate, onde desembarcou em novembro de 1557; por ser de uma ambição e crueldade desmesuradas (332) este terá provocado a guerra luso-ternatesa, em que Camões participou (332-3). 
  • Com o novo vice-rei, Camões regressa a Goa, antes do inverno de 1560 (333-4). 
  • A governação de D. Constantino de Bragança (334-5); a instalação do Tribunal do santo Ofício e a atuação da Inquisição (335-67). 
  • Camões dedica uma epístola em 20 oitavas a D. Constantino de Bragança, em que lhe pede emprego (337-9).

23. Banquete de trovas | 341-353

  • Camões encontra no novo vice-rei, D. Francisco Coutinho, um protetor (341-2) e um amante das letras (342). 
  • Quando o Poeta esteve preso devido a uma dívida de jogo contraída com um tal Miguel Roiz, o “Fios Secos”, pediu ajuda ao vice-rei, Conde do Redondo (343-6). 
  • Camões vive “um período de tranquilidade e relativa abastança” (346-7). Compõe o “Banquete de trovas” que consiste num “Convite que Luiz de camões fez na Índia a certos fidalgos...” (347-353).

24. Uma ocupação | 355-369

  • Camões apadrinha a obra de Garcia de Orta.
  • Camões é nomeado “provedor mor dos defuntos”.

CHINA: MACAU

25. O regimento do mundo | 371-382

  • Itinerário de Camões de Malaca a Macau em 1562 (371-2); 
  • Macau como entreposto comercial internacional (372-3); 
  • chegada em finais de julho (373); a cidade de Macau (373-3); a população (374-5). 
  • Camões dispões de condições para escrever a sua epopeia (375). 
  • Semelhança nas épocas de celebração das festividades sagradas (375).  
  • Subida regular de Camões à colina de Patane, um miradouro privilegiado (375-6); a “Gruta de Camões” usada pelo Poeta para escrever, os documentos que o comprovam (376-8).
  • Camões e a companheira Dinamene, uma moça chinesa: a documentação sobre o seu fim trágico; o seu nome e a sua proveniência (378-9).
  • Mudanças na governação de Goa (380-1); Camões é destituído das suas funções de provedor dos defuntos e acusado de mau desempenho, regressando a Goa (380-2).

RIO MEKONG / GOA

26. Uma esperança em vista de diamante | 383-397

  • Naufraga junto à foz do Rio Mekong no regresso a Goa. (demorará c.2 anos)
  • É julgado e considerado culpado de apropriação dos bens dos defuntos.
  • Decide regressar a Portugal.

MOÇAMBIQUE: A ILHA DE MOÇAMBIQUE

27. A dura Moçambique | 399-411

  • Pero Barreto Rolim, nomeado capitão-mor de Sofala, pagou a viagem de Camões até Moçambique. Lá chegados, quando lhe pediu um pagamento, este como não tinha com que lhe pagar, ficou retido na ilha. 
  • Aí viverá durante quase dois anos, miseravelmente. Valeram-lhe a escrita e amizade de uns quantos.

PARTIDA DE MOÇAMBIQUE

28. Outra vez acometendo os duros medos | 413-426

  • Com a ajuda de Amigos, que se cotizaram para lhe pagar os custos da viagem, Camões empreende o seu regresso a Portugal. 
  • Vai acompanhado de António, um javanês.

CHEGADA A PORTUGAL: CASCAIS, LISBOA

29. A ditosa pátria amada | 427-438

  • A viagem de regresso a Lisboa: a nau Santa Clara esperou 20 dias pelas outras na ilha de Santa Helena e, em março de 1570, estacionou também na ilha Terceira, nos Açores (427). 
  • Em 7 de abril, as naus entram por Cascais, no rio Tejo, tendo morrido de doença Heitor da Silveira (428). Aí, a sua espera prolongar-se-á devido a Lisboa estar assolada por uma terrível peste (428); 
  • Lisboa nos finais do séc. XVI (429) e a peste (429-432). 
  • Diogo do Couto é o primeiro a desembarcar e levará as cartas com as notícias do Oriente a Almeirim, onde se refugiara o Rei (432-3). 
  • Camões só desembarcará em junho, na Ribeira das Naus (433). 
  • A estranheza do regresso para Camões: as mudanças nele e nos outros (433), a devastação causada na cidade pela epidemia (433-4). 
  • Camões terá apresentado ao rei o seu requerimento de uma mercê pelos anos de serviços prestados na Índia (434-5). Foi nomeado feitor de Chaul, não tendo assumido essa feitoria (436), a qual foi transformada em tença remuneratória pelo rei como recompensa pelos serviços prestados (437). 
  • Camões e Diogo Couto, soldados “práticos” que denunciam a decadência do Império português do Oriente (437-8).

30. Maravilha fatal | 439-450

  • A casa onde viveu (439-441), visita assídua no Convento de são Domingos (441), a conclusão e revisão de “Os Lusíadas” (442-443).
  • D. Sebastião e “a complexidade da situação política nacional” (443-450). 

31. Entre todos escolhido | 451-468

  • O projeto de publicar “os Lusíadas” (451-2); 
  • os escritores da sua época e o desejo de compor um poema épico moderno (452-459);
  • encontrar patrocínio (um mecenas) e obter as licenças para a impressão da sua epopeia (459-468); 
  • leitura (resumo) de “os Lusíadas” por D. Manuel de Portugal (462-467).

32. Os versos deleitosos | 469-481

  • O Alvará régio autorizando a impressão da epopeia, em 24.09.1571, e as outras licenças (469-479); Camões, frei Bartolomeu Ferreira, a censura e o conteúdo de “Os Lusíadas” (473-9); 
  • o manuscrito dá entrada na oficina do impressor António Gonçalves (479-480).

33. Cousas que juntas se acham raramente | 483-492

  • A publicação de “Os Lusíadas” (483-4); as variantes de cada exemplar (484-8); a receção próxima, o perfil e as intenções do autor da obra (489-492).

34. Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? | 493-505

  • Alvará de 28.07.1572 que lhe concede a mercê de cavaleiro fidalgo e uma tença anual, tendo Camões que provar que residia em Lisboa (493-5); justificação da tença (494), processo da sua atribuição (495-6), valor da mesma (496-7), regularidade de pagamento (497-8).
  • Reações de apreço ao livro, por leitores da nobreza descendente das personagens-heróis do poema, ou nele ausentes, e por outros escritores através do seu próprio silêncio em textos e paratextos (498-505)

35. O nome, o braço, a musa | 507-520

  • A vida de Camões após a publicação da sua epopeia; 
  • D. Sebastião e a política guerreira; 
  • continuação da construção dos Jerónimos transformados em panteão da monarquia; 
  • é pintado o retrato de Camões (511-515), 
  • faz uma “petição em favor de uma mulher nobre encarcerada na cadeia do Limoeiro” (516-520).

36. Esperanças e presságios | 521-536

  • Camões e Pêro de Magalhães Gândavo (521-4). 
  • O rei D. Sebastião e as relíquias do santo homónimo; assinalando o evento, Camões compõe um poema em oitavas que dedica ao rei (524-7); 
  • requereu o prolongamento da sua tença por novo triénio, obtendo-o (528); 
  • as condições de vida do autor de “Os Lusíadas” (527-530); 
  • anos agitados por acontecimentos nefastos antes da expedição de D. Sebastião ao Norte de África (531-6).

NORTE DE ÁFRICA: ALCÁCER QUIBIR / LISBOA

37. Anos, mudanças e danos | 537-552

  • A expedição a Alcácer Quibir: preparativos (537-542); derrota (542-3); reações e consequências em Portugal (543-5).
  • Os último anos de vida do Poeta “amargurados pela doença, pela miséria e pelo desalento (546); 
  • compõe, por encomenda, as redondilhas “Sôblos rios que vão” (546-7); 
  • a religiosidade (548), a melancolia (549) , “o problema da sobrevivência” (550-2).

38. A morte, que da vida o nó desata | 553-571

  • A crise dinástica e a sucessão ao trono (553-4); 
  • Camões compõe um soneto dedicado a D. Teodósio de Bragança (554-5); 
  • a última carta em prosa do Poeta para o capitão-general da Comarca de Lamego (556-7); 
  • a morte de Camões: causa (557-8), local onde faleceu e onde foi enterrado (558-9), frei José Índio (560-3), o Mosteiro de Santa Ana (563), o enterro e a sepultura de Camões (564-7), o dia da sua morte (567-8).
  • Quando Filipe I entra em Portugal pergunta pelo Poeta (569-570). 
  • A mãe de Camões requere para si a transmissão da mercê da tença que fora concedida ao filho (569), a qual recebe mais duas vezes (570-1).

39. Ninguém, que nisso enfim se torna tudo | 573-590

  • “A sua obra ia ganhando vida”: as primeiras traduções espanholas (573); os primeiros comentários à epopeia (574-5); as reedições de “Os Lusíadas” (575-6); a primeira publicação de dois autos camonianos e das “Rimas” (577); a receção da poesia de Camões (577-8) e o seu espólio (578-9); as primeiras biografias (579); 
  • a perceção do Poeta pelos seus contemporâneos: Diogo Bernardes (579-580), etc., uma paródia da épica por estudantes da Universidade de Évora (580-1) e da lírica pelo abade barcelense Tomé Tavares Carneiro. 
  • A iconografia camoniana, a sua descrição física e o seu caráter, o “quadro mental” de “um homem da sua época” (581-5). 
  • Camões, um ser de exceção e de síntese que viveu numa época extraordinária (588-590).



para saber +


in Luís de Camões - Diretório de Camonística






Redação: 17.05.2025