Avançar para o conteúdo principal

A IN-CM no V Centenário do Nascimento de Camões

 


"A Imprensa Nacional-Casa da Moeda nos 500 anos do Nascimento de Luís de Camões"


23 JUL. 2024 | às 17h00

Na Biblioteca da Imprensa Nacional, em Lisboa







A sessão da Imprensa Nacional - Casa da Moeda
contará com a presença 
do autor da moeda, o Escultor José Aurélio, 
e do Senhor Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, 
Dr. Paulo Lopes Marcelo.





  1. Biblioteca da Imprensa Nacional, Rua da Escola Politécnica, n.º 135, Lisboa.
  2. Edições da Imprensa-Nacional.





para saber +


in Plataforma 9, Notícias















Redação: 20.07.2024

Mensagens populares deste blogue

Os Lusíadas - texto Canto V

Canto V (Est. 1-100 = 467-566) [Continuação da narração da Viagem, feita por Vasco da Gama ao rei de Melinde:] [Partida da armada de Lisboa, est. 1-3.] 1 «ESTAS sentenças tais o velho honrado Vociferando estava, quando abrimos As asas ao sereno e sossegado Vento, e do porto amado nos partimos. E, como é já no mar costume usado, A vela desfraldando, o céu ferimos, Dizendo: – «Boa viagem!»; logo o vento Nos troncos fez o usado movimento. 2 «Entrava neste tempo o eterno lume No animal Nemeio truculento; E o Mundo, que co tempo se consume, Na sexta idade andava, enfermo e lento. Nela vê, como tinha por costume, Cursos do Sol catorze vezes cento, Com mais noventa e sete, em que corria, Quando no mar a armada se estendia. 3 «Já a vista, pouco e pouco, se desterra Daqueles pátrios montes, que ficavam; Ficava o caro Tejo e a fresca serra De Sintra, e nela os olhos se alongavam; Ficava-nos também na amada terra O coração, que as mágoas lá deixavam; E, já despois que toda se escondeu, Não vimos ...

OS LUSÍADAS - Episódios principais e outros trechos

  Episódios principais e outros trechos de  Os Lusíadas A viagem de Vasco da Gama (1497-99) e Os Lusíadas (1572) Índice das 35 passagens: CANTO I 1. Proposição (I, 1-3) 2. Invocação às musas do Tejo (I, 4-5) 3. Dedicatória a El-Rei D. Sebastião (I, 6-18) 4. O Concílio dos Deuses no Olimpo (I, 19-42) 5. O “Bicho da Terra” (I, 105-106) CANTO II 6. O rei de Melinde pede ao Gama que conte  a história do seu país e a sua navegação, (II, 109-113]. CANTO III 7. Invocação a Calíope (III, 1-2) 8. Início da narração do Gama (III, 3-5) 9. A “ditosa pátria” (III, 20-21) 10. A Formosíssima Maria (III, 102-106) 11. A Batalha do Salado (III, 107-115) 12. Inês de Castro (III, 118-135) CANTO  IV 13. A Batalha de Aljubarrota (IV, 28-45) 14. As despedidas em Belém (IV, 84-93) 15. A fala do Velho do Restelo (IV, 94-102) CANTO  V 16. A partida da armada de Lisboa (V, 1-3) 17. As “cousas do mar” (V, 16-17) 18. O fogo de santelmo e a tromba marítima (V, 18-22) 19. Fernão Velos...

Os Lusíadas - texto Canto X

Canto X (Est. 1 - 156 = 947-1102) [Banquete que dá Tétis ao Gama e seus companheiros na ilha, com assistência das ninfas, est. 1-4.] 1 MAS já o claro amador da Larisseia Adúltera inclinava os animais Lá pera o grande lago que rodeia Temistitão nos fins Ocidentais; O grande ardor do Sol Favónio enfreia Co sopro que nos tanques naturais Encrespa a água serena e despertava Os lírios e jasmins, que a calma agrava, 2 Quando as fermosas Ninfas, cos amantes Pela mão, já conformes e contentes, Subiam pera os paços radiantes E de metais ornados reluzentes, Mandados da Rainha, que abundantes Mesas d' altos manjares excelentes Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza Restaurem da cansada natureza. 3 Ali, em cadeiras ricas, cristalinas, Se assentam dous e dous, amante e dama; Noutras, à cabeceira, d' ouro finas, Está co a bela Deusa o claro Gama. De iguarias suaves e divinas, A quem não chega a Egípcia antiga fama, Se acumulam os pratos de fulvo ouro, Trazidos lá do Atlântico tesouro. 4 Os vi...