Os Lusíadas – Utopias de Luz e de Sombra na ilha dos amores
Exposição bibliográfica e iconográfica
19 de julho a 2 de agosto de 2019
Inauguração no dia 19 de julho de 2019, às 18h00
na Sala de São Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC)
Org. Equipa do Livro Antigo da BGUC
Textos: José Augusto Cardoso Bernardes
Recolha de imagens, tratamento iconográfico e legendagem técnica: Maria de Fátima Bogalho
Curadoria bibliográfica e montagem: A. E. Maia Amaral, Isabel Ramires, José Mateus, Maria José Otão e Maria Luísa Machado
Extensão pedagógica: Teresa Mendes
Chegada à Ilha dos Amores, por Gouveia Portuense, pseud.
In Camões, Luís de – Os Lusíadas. Porto: Lello & Irmão, 1973
Reprod. na capa do catálogo da exposição.
“Integrada no programa do 11.º Festival das Artes e resultante de uma iniciativa conjunta da Fundação Inês de Castro e da Biblioteca Geral [da Universidade de Coimbra], realizou-se a exposição bibliográfica e iconográfica Os Lusíadas: Utopias de Luz e de Sombra na Ilha dos Amores, de 19 de julho a 2 de agosto [de 2019]. Esta exposição teve como comissário o Professor Doutor José Augusto Bernardes que foi assessorado pelos Drs. António Maia do Amaral, Maria Luísa Sousa Machado, José Alberto Mateus, Fátima Bogalho, Maria José Otão, Isabel Ramires e Teresa Mendes.
Foram selecionadas e reproduzidas as gravuras alusivas ao episódio da Ilha dos Amores (e expostas as várias edições de Os Lusíadas que as incluíam), da autoria de diversos artistas, nacionais e estrangeiros, como Pires Marinho, Caetano Alberto da Silva, Lima de Freitas, Charles Eisen, Miloslav Troup, entre outros. Foi elaborado um Catálogo com os comentários explicativos de cada um dos núcleos e as respetivas referências bibliográficas.”
Fonte:
MACHADO, Maria Luísa Sousa; MATEUS, José Alberto (2020) Atividades culturais 2019: Exposições e Mostras Bibliográficas, in Boletim da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, n.º 50, p. 308-9.
Fotografia por DOIS
“O episódio da Ilha dos Amores constitui o ponto de chegada de toda a ação épica.
Feita de Amor e de Conhecimento, a recompensa não se dirige só aos lusitanos que uniram Ocidente e Oriente. O sentido de revelação que caracteriza o episódio constitui também uma promessa para o Rei D. Sebastião, a quem o poema é dedicado.
Por fim, embora de uma maneira diferente, a utopia camoniana convida-nos a refletir sobre ideais de felicidade e sobre o papel que neles pode caber à poesia e à arte em geral.
A presente Exposição constitui uma escolha de gravuras de alguns exemplares camonianos que se guardam na Biblioteca Geral [da Universidade de Coimbra]. Para além de variações de talento e criatividade, as ilustrações refletem as mudanças de sensibilidade próprias de cada época e de cada estilo.”
Algumas imagens do dia da inauguração do evento,
da autoria de DOIS Fotografia, e publicadas na página do Facebook da BGUC: