Avançar para o conteúdo principal

Camões e a arte do Lego, ou novas formas de relaxamento




Há já uns anos, um fã dos blocos da Lego
no blogue VivoLego
tem sinalizado os dias da Poesia, de Portugal
e os 12 de março, data da publicação de Os Lusíadas,
com estas minifiguras ou esculturas em lego engraças.





Portanto, ao contrário do que nós possamos pensar,
os fãs da Lego, para além das crianças, podem ser jovens e adultos.
Por exemplo, o Grupo LEGO já lançou uns "sets" dedicados a adultos 
inspirados em várias figuras da cultura pop, os LEGO Art .
Estes são quadros ou puzzles, para construir e 
exibir nas paredes das nossas casas.
Para quem gosta de aproveitar a música, filmes e arte.

Arte, LEGO e cultura pop, como no LEGO The Beatles.






Mensagens populares deste blogue

Os Lusíadas - texto Canto V

Canto V (Est. 1-100 = 467-566) [Continuação da narração da Viagem, feita por Vasco da Gama ao rei de Melinde:] [Partida da armada de Lisboa, est. 1-3.] 1 «ESTAS sentenças tais o velho honrado Vociferando estava, quando abrimos As asas ao sereno e sossegado Vento, e do porto amado nos partimos. E, como é já no mar costume usado, A vela desfraldando, o céu ferimos, Dizendo: – «Boa viagem!»; logo o vento Nos troncos fez o usado movimento. 2 «Entrava neste tempo o eterno lume No animal Nemeio truculento; E o Mundo, que co tempo se consume, Na sexta idade andava, enfermo e lento. Nela vê, como tinha por costume, Cursos do Sol catorze vezes cento, Com mais noventa e sete, em que corria, Quando no mar a armada se estendia. 3 «Já a vista, pouco e pouco, se desterra Daqueles pátrios montes, que ficavam; Ficava o caro Tejo e a fresca serra De Sintra, e nela os olhos se alongavam; Ficava-nos também na amada terra O coração, que as mágoas lá deixavam; E, já despois que toda se escondeu, Não vimos ...

OS LUSÍADAS - Episódios principais e outros trechos

  Episódios principais e outros trechos de  Os Lusíadas A viagem de Vasco da Gama (1497-99) e Os Lusíadas (1572) Índice das 35 passagens: CANTO I 1. Proposição (I, 1-3) 2. Invocação às musas do Tejo (I, 4-5) 3. Dedicatória a El-Rei D. Sebastião (I, 6-18) 4. O Concílio dos Deuses no Olimpo (I, 19-42) 5. O “Bicho da Terra” (I, 105-106) CANTO II 6. O rei de Melinde pede ao Gama que conte  a história do seu país e a sua navegação, (II, 109-113]. CANTO III 7. Invocação a Calíope (III, 1-2) 8. Início da narração do Gama (III, 3-5) 9. A “ditosa pátria” (III, 20-21) 10. A Formosíssima Maria (III, 102-106) 11. A Batalha do Salado (III, 107-115) 12. Inês de Castro (III, 118-135) CANTO  IV 13. A Batalha de Aljubarrota (IV, 28-45) 14. As despedidas em Belém (IV, 84-93) 15. A fala do Velho do Restelo (IV, 94-102) CANTO  V 16. A partida da armada de Lisboa (V, 1-3) 17. As “cousas do mar” (V, 16-17) 18. O fogo de santelmo e a tromba marítima (V, 18-22) 19. Fernão Velos...

Os Lusíadas - texto Canto X

Canto X (Est. 1 - 156 = 947-1102) [Banquete que dá Tétis ao Gama e seus companheiros na ilha, com assistência das ninfas, est. 1-4.] 1 MAS já o claro amador da Larisseia Adúltera inclinava os animais Lá pera o grande lago que rodeia Temistitão nos fins Ocidentais; O grande ardor do Sol Favónio enfreia Co sopro que nos tanques naturais Encrespa a água serena e despertava Os lírios e jasmins, que a calma agrava, 2 Quando as fermosas Ninfas, cos amantes Pela mão, já conformes e contentes, Subiam pera os paços radiantes E de metais ornados reluzentes, Mandados da Rainha, que abundantes Mesas d' altos manjares excelentes Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza Restaurem da cansada natureza. 3 Ali, em cadeiras ricas, cristalinas, Se assentam dous e dous, amante e dama; Noutras, à cabeceira, d' ouro finas, Está co a bela Deusa o claro Gama. De iguarias suaves e divinas, A quem não chega a Egípcia antiga fama, Se acumulam os pratos de fulvo ouro, Trazidos lá do Atlântico tesouro. 4 Os vi...