2025/05/31

Exposição MUDAM-DE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS MODAS: Camões e o vestir no tempo dos Descobrimentos


MUDAM-DE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS MODAS
Camões e o vestir no tempo dos Descobrimentos

Exposição do Museu Nacional do Traje

Inserida no programa 
"Exposição Universal da Matriz Portuguesa - Camões 500 Anos"

Curadoria de Dina Caetano Dimas
conservadora do Museu Nacional do Traje.


31 MAI. a 28 JUN. 2025

No Piso 1 da Biblioteca Palácio Galveias, Campo Pequeno, Lisboa.

ENTRADA LIVRE

Organização: 

Museu Nacional do Traje e Matriz Portuguesa

Parceria: Biblioteca Palácio Galveias.
Apoio Institucional: Junta de Freguesia Avenidas Novas.

"O Museu Nacional do Traje, a convite da Matriz Portuguesa – Associação para o desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento, e no âmbito da Exposição Universal da Matriz Portuguesa – Camões 500 Anos, apresenta na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, a exposição Mudam-se os tempos, mudam-se as modas. Camões e o vestir no tempo dos Descobrimentos, com réplicas de trajes e acessórios de estilo Renascentista, da Colecção Didática do Museu, narrando a relação entre Luís Vaz de Camões e a moda do seu tempo, no contexto dos Descobrimentos Portugueses.

Mudam-se os tempos, mudam-se as modas. Camões e o vestir no tempo dos Descobrimentos

Inspirada no famoso soneto "Mudam-se os tempos", esta exposição visa explorar a relação entre o poeta Luís Vaz de Camões e a moda do seu tempo, associando mudanças e novidades no contexto dos Descobrimentos Portugueses. A exposição é composta por 12 réplicas de trajes e acessórios de estilo Renascentista, provenientes da Colecção Didática do Museu Nacional do Traje, conjugadas com textos e iconografia dos séculos XV e XVI. 
Um filme exibe imagens e informações complementares sobre os trajes apresentados, assim como citações d´Os Lusíadas e de outros escritores coevos do poeta."




"Mudam-se os tempos, mudam-se as modas:
Poéticas do traje no tempo dos Descobrimentos"

CONFERÊNCIA

por Dina Caetano Dimas
conservadora do Museu Nacional do Traje

25 JUN. 2025 | às 18h00

Na Biblioteca Palácio Galveias, Campo Pequeno, Lisboa.




para saber +


Matriz Portuguesa | Facebook, 21.05.2025


Museu Nacional do Traje | Facebook, 21.05.2025







Redação: 25.05.2025

2025/05/30

Luís de Camões entre nós - poesia de homenagem por José Valle de Figueiredo

"Luís de Camões e Vasco da Gama entre nós"

POESIA EM EXPOSIÇÃO

Uma mostra de José Valle de Figueiredo 

Com curadoria de Paulo Sá Machado

Patente até 31 MAI. 2025

No Núcleo Museológico de São Pedro de Rates

Organização:

 Junta de Freguesia de São Pedro de Rates
do Município da Póvoa de Varzim



“Como está a decorrer o aniversário de Luís de Camões e Vasco da Gama,
decidimos fazer uma exposição com composições 
que eu fui fazendo e com ilustração de imagens, 
passa a ser isto o assento tónico da minha estadia aqui e da vossa partilha. 
Estão aqui alguns postais grandes a representar a vida do poeta e do navegador tanto quanto pode ser retratada e passada a painel”
José Valle de Figueiredo 


Exposição e publicação digital que reune três cadernos com textos e imagens 
evocativos dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões
e os 500 anos da morte do navegador Vasco da Gama:

"Luís de Camões: exaltação e memória"

"Se mais longe houver, novamente partirei: Vasco da Gama"

e "Luís de Camões: o canto e a poesia vamos dilatando".


Do segundo "caderno", citamos o poema 
"Meditação de Vasco da Gama no dia em que partiu [i.e., faleceu] no Natal de 1524"





O AUTOR


José Valle de Figueiredo
N. em Tondela, 1942.
Poeta e publicista português.

Foi director dos periódicos conimbricenses
Combate e Commedia
e, com Artur Anselmo e Rui de Abreu de Lima, dirigiu os
Cadernos de Cultura Viva Cidadela (1959), 
com a orientação Artística de Helder Pacheco.

Editou a Antologia de poesia brasileira da Col. Livros RTP-Verbo (1971)
e a Antologia de poesia de Tomás Ribeiro (2001).

A sua obra poética realizou-se, entre outros, no títulos
As cinco regras do equilíbrio (1959), Poemário (1966), 
A poesia animada (1968), Poemavra (1970), Gradual (1974), 
Portuguesimentos (1977), Portugraal (1980-1985), O Provedor de Vivos (1988),
O afinador de versos (1998), As três perfeições (Macau: IIM, 2002).
A sua poesia está reunida na obra
O seu a seu poema : 1959-2002
Com pref. de José Carlos Seabra Pereira.
Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006.

Em formato digital publicou sete
 Cadernos de poema em poema (entre 2022 e 2024) e

Luís de Camões e Vasco da Gama entre nós
Formato digital, 2025



  1. Aspeto da exposição "Luís de Camões e Vasco da Gama entre nós: poesia em exposição" de José Valle de Figueiredo, com curadoria de Paulo Sá Machado. - Imagem em A Voz da Póvoa, 15.05.2025.
  2. Reprodução da capa de O seu a seu poema: 1959-2002, Lisboa: INCM, 2006.
  3. José Valle de Figueiredo na apresentação da sua obra Roteiro Literário da Foz,  na Capela de Nossa Senhora da Conceição. - Fotografia em Manuel N. Cabral | Facebook, 1.12.2019.

para saber +

in Col. Biblioteca de Autores Portugueses da INCM
Mostra, em pdf

José Peixoto
in A Voz da Póvoa, 15.05.2025





Redação: 30.05.2025

Sessão de cinema "Non, ou vã glória de mandar", com Zulmira Santos



"Non, ou vã glória de mandar"

SESSÃO DE CINEMA


Com Zulmira Santos
Professora e investigadora

8 JUN. 2025 | às 17h00

No Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira

Bilhete: 3€
Desconto de 50% para Amigos de Serralves, 
jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.



"Sessão inaugural do novo ciclo de cinema e conversas 
Re-Camões
que propõe uma série de releituras cinematográficas de Luís de Camões, 
por ocasião das celebrações do 500º aniversário do seu nascimento. 

A sessão contará com a projeção do filme 
"Non" ou a Vã Glória de Mandar (1990) de Manoel de Oliveira, 
seguida de uma conversa entre Zulmira Santos, Professora Catedrática da FLUP
e António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira."




para saber +

in Serralves, Atividades







Redação: 29.05.2025

2025/05/29

Torres Novas no Tempo de Camões


Torres Novas no Tempo de Camões

FEIRA QUINHENTISTA

29 MAI. - 1 JUN. 2025 | Em Torres Novas

Organização:

Município de Torres Novas 

"Setembro, 1525. As cortes reúnem-se na vila: o rei pede ao povo mais tributos para o dote de casamento da Infanta D. Isabel com o Imperador Carlos V. Nesse tempo, nasce um Poeta que percorre o reino e atravessa os mares. Canta a epopeia, exalta a língua. Torres Novas é próxima da coroa, mas o Santo Ofício já marca o compasso.

Anos mais tarde, na vila, os notáveis, Ângela Sigeia, dama erudita que havia sido educada na corte, e Antão Mogo de Melo, juiz dos órfãos e secretário de Jaime de Lencastre – representante da casa de Aveiro, confessor da rainha e tido como primeiro inquisidor-geral do reino -, constituem família e dão à terra uma prole de filhas e filhos que aqui hão-de morar e perpetuar, por décadas, o nome da família.

Camões, poeta, homem letrado, de instrução clássica, deambula por terras banhadas pelo Tejo e seus afluentes. Convive com humanistas, artistas de renome, e escreve belos poemas que hoje a história e a literatura rememoram."




 «1525 - Os 500 anos das Cortes de Torres Novas e 
o contrato de casamento de Isabel de Portugal com o Imperador Carlos V»

Conferência

por Ana Isabel Buescu
Professora na FCSH da U.NOVA
e Investigadora do Centro de Humanidades (CHAM/UNL)
Autora, entre outros títulos, das biografias de D. João III, Catarina de Áustria e D. Beatriz de Portugal. "A livraria renascentista de D. Teodósio I, duque de Bragança» e
"Na Corte dos Reis de Portugal: saberes, ritos e memórias".

17 MAI. 2025 | às 21h00
Na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes

Fotografias por Elvira Sequeira | Facebook, 24.05.2025




para saber +

Município de Torres Novas | Facebook, 29.04.2025








Redação: 25.05.2025

2025/05/27

A voz de Camões ouvida e explicada na Antena 2




Por mares nunca de antes navegados

A Voz de Camões ouvida e explicada na Antena 2

Programação da Antena 2 
assinalando os 500 anos de Luís Vaz de Camões

28 JAN. a 10 JUN. 2025 | às terças-feiras | 08h30 e 18h30

Na Antena 2

Organização:

Coordenação de José A. Cardoso Bernardes,
com Frederico Lourenço, Isabel Almeida, Micaela Ramon Moreira, Zulmira Santos,

e leituras por André Gago

Em pareria com a 
Comissão para as Comemorações do 
V Centenário do Nascimento de Luís de Camões




A voz de Camões ouvida e explicada na Antena 2

"Embora tenham sido escritos há cinco séculos, os poemas de Camões continuam a falar à sensibilidade e à inteligência dos leitores e ouvintes do nosso tempo.
Ouvir a poesia camoniana é o primeiro passo para a compreender. Os sonetos, as canções, as redondilhas, as estâncias épicas são construções sonoras.
A intenção central do declamador André Gago é justamente a de tornar viva a voz de Camões.

Vinda de um tempo que já não é o nosso, essa voz requer, porém, explicação.
Pediu-se assim a quatro camonistas que escolhessem fragmentos do seu agrado, tanto da Épica como da Lírica. Pede-se-lhes ainda que ajudem os ouvintes a compreender os sentidos dos textos selecionados.
São professores e investigadores de diferentes universidades, leitores habituados à letra e ao espírito da obra camoniana.

Na sua brevidade, os comentários que nos trazem pretendem ser um estímulo para que os ouvintes possam encontrar-se com as palavras de Camões de uma outra maneira. Assim se cumpre, com justiça, o destino de um grande poeta: devolvendo-lhe a palavra, para que nos toque, para que nos interrogue."

José Augusto Cardoso Bernardes
Comissário-geral para as Comemorações do 
V Centenário do Nascimento de Luís de Camões



EPISÓDIOS


Episódio 20

10 jun. 2025
...
Poema comentado por...
Leitura de André Gago.


Episódio 19

3 jun. 2025
...
Poema comentado por...
Leitura de André Gago.


Episódio 18

27 mai. 2025
...
Poema comentado por...
Leitura de André Gago.


Episódio 17

20 mai. 2025
"
Vão as serenas águas
," | Áudio, 07:22
Canção VI comentada por Frederico Lourenço.
Leitura de André Gago.

"A encenação do «Eu» lírico camoniano como Petrarca redivivo, 
ao mesmo tempo que foca a presença do rio Mondego na poesia de Camões."

Episódio 16

13 mai. 2025
Oitavas comentadas por Zulmira Santos.
Leitura de André Gago.

"Camões descreve Portugal como «cume da cabeça» da Europa, 
tornando patente um amplo conhecimento de mapas, 
referindo-se às representações cartográficas da Europa 
como uma jovem coroada, ditas ginecomórficas."

Episódio 15

6 mai. 2025
Soneto 93 comentado por Micaela Ramon.
Leitura de André Gago.

"Nas quadras deste soneto é apresentada a tese de que 
o amor é um sentimento capaz de toldar a razão; 
nos tercetos, o sujeito poético pessoaliza as afirmações 
esclarecendo que resultam da sua experiência pessoal."

Episódio 14

29 abr. 2025
Oitavas comentadas por Isabel Almeida.
Leitura de André Gago.

"Entre a euforia e o desânimo, ou do desânimo à euforia 
– a oscilação repete-se em diversos lugares d’Os Lusíadas
Resistir ao cansaço, vencer o desespero que a vida e o mundo provocam 
– eis o gesto no começo do canto IX."

Episódio 13

22 abr. 2025
Oitavas comentadas por Frederico Lourenço.
Leitura de André Gago.

"Nas estâncias finais da narração de Vasco da Gama, 
Camões invoca os poetas clássicos Homero e Vergílio. 
O comentário centra-se na questão 
da atitude de Camões em relação a Homero.#

Episódio 12

15 abr. 2025
Soneto comentado por Zulmira Santos.
Leitura de André Gago.

"Soneto «inspirado» em Petrarca e na tradição petrarquista, 
que desenha o perfil e os movimentos, aparentemente serenos, 
da «donna angelicata» que, qual Circe, enfeitiça e metamorfoseia."

Episódio 11

8 abr. 2025
Cantiga comentada por Micaela Ramon.
Leitura de André Gago.

"Cantiga dedicada à lamentação pela perda do objeto amado. 
Camões faz sobressair o lado humano do amante despeitado 
que sofre por amor emitindo juízos sobre as escolhas da amada."

Episódio 10

1 abr. 2025
Oitavas comentadas por Isabel Almeida.
Leitura de André Gago.

"Ao longo d’Os Lusíadas, Camões vai revelando uma visão crítica sobre a história. 
Quando se trata de celebrar a descoberta proporcionada pela viagem, porém, 
o seu olhar é optimista. O início do canto V serve de exemplo."

Episódio 9

25 mar. 2025
Soneto 38 comentado por Frederico Lourenço.
Leitura de André Gago.

"Soneto camoniano que se insere no interesse quinhentista sobre o tema do cisne, 
não só em consequência do poeta romano Horácio 
como de uma canção de Arcadelt que fez êxito na época."

Episódio 8

18 mar. 2025
Soneto comentado por Zulmira Santos.
Leitura de André Gago.

"Um dos sonetos mais conhecidos de Camões,
registado pela primeira vez na edição das Rimas de 1616. 
Meditação sobre os poderes do amor, 
força cósmica que tudo que tudo transforma e pode levar à perdição."

Episódio 7

11 mar. 2025
poema comentador por Micaela Ramon.
Leitura de André Gago.

"Eis o retrato de uma mulher 
que é o oposto da figura petrarquista idealizada 
(feia e má em vez de bela e graciosa). 
No entanto o poema presta-se a uma dupla leitura 
revelando o caráter lúdico da poesia de corte."

Episódio 6

04 mar. 2025
Ode comentada por Isabel Almeida.
Leitura de André Gago.

"Um exemplo de galanteio, 
ostentando a reverência que era de regra 
nos códigos do amor vigentes no tempo de Camões; 
um exercício poético subtil e audaz, 
construído em estreito diálogo com a tradição literária."

Episódio 5

25 fev. 2025
 comentado por Frederico Lourenço.
Leitura de André Gago.

O jovem D. António de Noronha morreu 
durante o serviço militar em Ceuta, 
morte que causou evidente desgosto a Camões. 
O comentário aborda a importância deste jovem fidalgo 
na poesia de Camões".

Episódio 4

17 fev. 2025
Redondilha comentada por Zulmira Santos.
Leitura de André Gago.

Cantiga, também designada por «letras e motes», 
exemplo da lírica em «medida velha», 
verso palaciano, cancioneiril, 
que retoma um tema muito presente na produção camoniana."

Episódio 3

11 fev. 2025
Esparsa comentada por Micaela Ramon
Leitura de André Gago.

"Esparsa camoniana dedicada ao tema 
do desconcerto do mundo, 
dialogando com outras composições 
em que o sujeito lírico se questiona 
sobre o desacerto entre as expectativas legítimas
 e a realidade vivenciada."

Episódio 2

04 fev. 2025
Comentado por Isabel Almeida.
Leitura de André Gago).

"Que segredos se insinuam nos versos de Camões? 
Que visão do mundo nos sugere o poeta ao distinguir felicidade e tristeza? 
O soneto 44 não responde a estas perguntas; 
suscita-as, sim, desafiando poderosamente a atenção do leitor."

Episódio 1

28 jan. 2025
Oitava comentada por Frederico Lourenço.
Leitura de André Gago.

"Esta estância d’Os Lusíadas fala da fundação da Universidade por D. Dinis. 
O comentário centra-se nos elementos de mitologia greco-latina presentes na estância 
e na questão dos estudos universitários de Camões.


  1. Cartaz original do programa "Por mares nunca de antes navegados: A Voz de Camões ouvida e explicada na Antena 2", que passará de 28 jan. a 10 jun. 2025, todas as terças-feiras, às 08h30 e às 18h30.


para saber +

in Antena 2 / RTP, 2025

in RTP Play

todas as terças-feiras
in Antena 2 | Facebook, 18.02.2025.





Redação: 12.03.2025.

Colóquio "Camões e os saberes" promovido pela ACL


"Camões e os saberes"

COLÓQUIO



27 e 28 MAI. 2025

Na Academia das Ciências de Lisboa
com acesso online: Zoom meeting 
(confirmar ligação!)

Organização:



Iniciativas reconhecida pela Comissão para as Comemorações do 
V Centenário do Nascimento de Luís de Camões.

Colóquio dedicado aos diálogos Interdisciplinares da obra de Camões,
onde "serão destacadas abordagens de cruzamento entre as interpretações do texto literário 
e as incursões que a obra de Camões permite em diversos domínios científicos" e artísticos.


PROGRAMA


27 de maio de 2025


9h15 | Sessão de Abertura

Com José Francisco Rodrigues e Carlos Ascenso André

9h30 | Mesa Redonda: Porquê ler os clássicos hoje?

Roger Chartier, Professor emérito do Collège de France
José Cardoso Bernardes, Comissário-Geral do V Centenário de Camões
Carlos Ascenso André | Henrique Leitão | Isabel Almeida

11h00 | Pausa para café


11h30 | Arte

"O simbolismo da estátua "Camões após o Naufrágio" e os saberes que ela evoca"
por Manuel Viegas Abreu

"Camões, a pintura e as outras artes"
por Vítor Serrão

12h30 | Almoço


14h00 | Estudos Literários

"Luís de Camões: os opostos complementares"
por Helder Macedo

"O Episódio de Inês de Castro: reverberações na literatura brasileira"
por Raquel Naveira

"Ainda Petrarca e Camões"
por Zulmira Santos

15h30 | Pausa para café


16h00 | Estudos Literários

"As duas elegias de Camões sobre a Paixão de Cristo"
por José Adriano Freitas de Carvalho

"Memórias camonianas no longo século XIX"
por Helena Buescu

"O mito de Alexandre Magno e Os Lusíadas"
por Matteo Rei

"Os Lusíadas e as traduções para inglês - algumas notas"
por Onésimo Teotónio de Almeida

28 de  maio de 2025

9h30 | Ciência

"Conhecimento e natureza em Os Lusíadas"
por Henrique Leitão

"Vénus: deusa e planeta em Os Lusíadas"
por Carlota Simões

"Camões e as plantas"
por Jorge Paiva

"O pomar das Hespérides"
por Rita Marnoto

11h30 | Pausa para café


12h00 | Ciência da guerra e Cartografia

"Camões no Oriente e a arte da guerra em Os Lusíadas"
por Rui Loureiro

"A Pirâmide Indiana: comentário cartográfico a três estâncias de Os Lusíadas"
por João Carlos Garcia

13h00 | Almoço


14h00 | Direito

"Os Alvitres Jurídicos de Luís de Camões"
por Rui Figueiredo Marcos

"Justiça e Direito em "Os Lusíadas": entre tempos e vontades"
por Joana Aguiar e Silva

"Camões, Os Lusíadas e a questão da fundamentação do Direito"
por Mafalda Miranda Barbosa

16h00 | Pausa para café


16h30 | Filosofia e Economia

"A presença de Camões no Idealismo Alemão"
por Manuel do Carmo Ferreira

"Leituras económicas de Camões"
por José Luís Cardoso

"Economia: globalização em português"
por Jorge Braga de Macedo






para saber +










Redação: 7.05.2025

2025/05/26

"Amor é um fogo que arde sem se ver...", a peça de teatro de Maria do Céu Guerra e Helder Costa


"Amor é um fogo que arde sem se ver..."

ESPETÁCULO TEATRAL

de Maria do Céu Guerra e Helder Mateus da Costa

Direção musical e música original de
Maestro António Vitorino D'Almeida


ELENCO:

Maria do Céu Guerra,
Adérito Lopes, Beatriz Dinis e Silva, 
Érica Galiza, Gil Filipe, Luís Ilunga, 
Manuel Petiz, Maria Baltazar, Manuel Petiz
Rita Mendes Nunes, Samuel Moura, Sérgio Moras, 
Teresa Mello Sampayo, Vasco Lello, Maria Baltazar


Assistência de encenação: Gil Filipe
Produção: Inês Costa
Apoio à produção: Gil Filipe, Manuel Petiz, e Teresa Mello Sampayo

Cenografia: A Barraca
Concepção de vídeo: André Letria
Desenho de luz: Vasco Letria
Operação de luz: Ruy Santos
Operação de som e vídeo:  João Pessegueiro

Guarda-Roupa: Mestra Alda Cabrita
Adereços: Tina Simões

Design gráfico: Inês Costa
Cartaz e Telão: Luis Henriques
Fotografia: Ricardo Rodrigues








Bilhetes em

e na bilheteira do Teatro Variedades
 (2ª feira a sábado, das 17h às 20h; domingo, das 13h às 16h).

Contactos da bilheteira: 
+ 351 210523631 | + 351 210523632




AGENDA

A não perder!



2025


JUNHO
Mês de Lisboa, mês de Camões


3 jun. 2025 | às 15.00h e às 21h00
No Auditório Camões na Escola Secundária de Luís de Camões
RESERVAS AQUI: bilheteira@abarraca.pt

7, 8, 9 e 10 JUN. 2025 | às 10 21h00 | No Teatro Cinearte
(Reservas limitadas à lotação da sala)
RESERVAS AQUI (Bilheteira online)

"A Barraca associa-se às Festas de Lisboa 
e celebra a Cidade e a Língua Portuguesa durante o Mês de Junho 
com a oferta aos lisboetas de 6 Sessões com entrada livre 
para o seu espectáculo criado propositadamente para as 
Celebrações do V Centenário do Nascimento de Camões."



MARÇO

27 mar. 2025 | Figueira da Foz

23 mar. 2025 | 17h00 | Na Casa da Criatividade, em São João da Madeira

13, 14, 15, 16 mar. 2015 | No Teatro Variedades, Parque Mayer, em Lisboa.
Especialmente para estudantes.
- 13 mar. (quinta-feira) | às 20h
- 14 mar. (sexta-feira) | às 21h
- 15 mar. (sábado) | às 21h
- 16 mar. (domingo) | às 16h

9 mar. 2025, domingo | 16h00 -18h00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

2 mar. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

FEVEREIRO

23 fev. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.

16 fev. 2025, domingo | 16:00-18:00 | No Teatro Cinearte, em Lisboa.


JANEIRO

19 JAN. 2025, domingo | às 16:00
No TEC - Teatro Experimental de Cascais

17 e 18 JAN. 2025, sexta e sábado | às 21:00
No TEC - Teatro Experimental de Cascais


2024

DEZEMBRO

1 DEZ. 2024, domingo | às 17h00h | No pequeno auditório do CCB


NOVEMBRO

30 NOV. 2024, sábado | 19h00h | No pequeno auditório do CCB

29 NOV. 2024, sexta-feira | 20h00h | No pequeno auditório do Centro Cultural de Belém (CCB)

21 NOV. 2024 | Centro cultural das Caldas da Rainha
2 sessões: a sessão da tarde, para alunos do IPL - Instituto Politécnico de Leiria
a sessão da noite, para o público em geral.

15,16,17 NOV. 2024 | às 21.00h e 16.00h | Teatroesfera Queluz

2 NOV. 2024 | às 19h30h  | Aud. Carla Torres, no Acert Tondela


OUTUBRO

26 OUT. 2024 | às 21h30 | Aud. Duval Pestana, no Centro cultural de Lagos

3 OUT. 2024 | às 15h00 e às 21h00 | Teatro Lethes, em Faro

6 SET. 2024 | 21h30 | ESTREIA: Festa do Avante, em Almada






Amor é um fogo que arde sem se ver, porquê?

"Um espectáculo do género histórico/poético, não pode transportar cargas poeirentas e ultrapassadas. Homenagear os clássicos é modernizá-los e torná-los acessíveis ao público dos nossos dias. É nessa dificuldade que consiste o prazer de conseguir demonstrar que as histórias antigas têm a ver com o sempre constante e irregular comportamento humano. 

Camões é um dos símbolos mais importantes do nosso século de oiro, o século XVI. E é um testemunho vivo do intelectual moderno e progressista na linha de Erasmo e Tomas More, seus contemporâneos. Através dos séculos foi sempre referido como um patriota pelos liberais e Republicanos, e também utilizado pelas famílias mais reaccionárias (descendentes dos mesmos que sempre o perseguiram e lhe negaram qualquer apoio e protecção económica).

Por isso, era necessário fazer uma “operação de limpeza” ao nosso Camões e mostrá-lo em toda a sua grandeza e independência. Para exemplo aos jovens e intelectuais dos nossos dias.

Não é minha intenção propor um novo olhar para o ícone Camões e para o período das grandes
navegações portuguesas, mas é preciso conhecer todas as realidades que eram sonegadas e ocultadas. Na linha de Gil Vicente, Fernão Mendes Pinto, Damião de Góis e Chiado que denunciaram nessa mesma época que esse período áureo se devia ao trabalho de cientistas e ao povo que era arrastado para as naus. E que Descobrimento foi frequentemente sinónimo de roubo e massacres a nível Universal. A História não se pode corrigir, mas eu só posso gostar do meu país (ou de qualquer outro) se conhecer os lados positivos e os condenáveis.

Mas, também muito importante e interessante, é pensar que esse importante texto épico – além de oferecer aos navegadores portugueses o Amor como prémio na Ilha dos Amores, também é a grande aventura da língua portuguesa."

Hélder Mateus da Costa
Autor/encenador




Luís Vaz, o navegador da Língua Portuguesa

"Amor é um fogo que arde sem se ver (2024) conta a viagem de Luís Vaz, o navegador da Língua Portuguesa, transportando memórias de amores e desamores, muitas perdas e maus tratos e prisões operados em sigilosos conluios por muitos inimigos seus contemporâneos.

Tempo de disputas, glórias e intrigas, os perigos da inquisição ameaçaram sempre um dos homens mais livres do seu tempo e sem dúvida o seu maior poeta. Depois de aventuras e desventuras que lhe vão acontecendo na sua pátria vai de viagem na rota de Gama. E consigo leva a Língua Portuguesa, ainda em construção.

Olhado como um texto épico Os Lusíadas são também o grande relato da aventura da língua portuguesa que nessa obra/ viagem se comemora e consagra.

Perseguindo sempre a aventura mais arriscada, seja ela o amor, a viagem ou a poesia, na Índia
conhece Garcia d’Orta, Diogo do Couto, apaixona-se, conhece Macau conhece a Ilha de Moçambique, Dinamene. Num naufrágio perde a amada e salva a nado o poema ao qual já dedicara anos de vida.

17 anos passados sobre a partida para a India, regressa à pátria. Sempre mais rico, sempre mais pobre, quase sempre só. Traz consigo apenas o escravo Jau que o acompanhará até ao fim.

Não sabemos quem morreu primeiro, são ambos eternos.

Em Portugal apresenta os Lusíadas ao censor do Santo Ofício, embora com cenas eliminadas a obra é autorizada. A sua visão da” máquina do mundo” não é aceite e a cena da ilha dos amores é quase truncada. O passo seguinte é mostrá-la a Dom Sebastião. O rei gosta dos Lusíadas e aprova a concessão de uma tença de sobrevivência ao poeta. Não fosse a doença as coisas pareciam começar a correr melhor ao poeta e a vida começava a passar.

Tempo último…

Camões vai a Belem ver sair os barcos para Alcácer-Quibir. Ele está no em Portugal, está perto do Desastre. Juntam-se as duas sortes. Regresso a casa… Camões é apoiado pelo escravo Jau que lhe dá de comer e o acompanha. E o poeta do amor, tal como os marinheiros do Gama passa à eternidade embalado pela música do mar e das ninfas da ilha dos amores.

Momento feliz em… O reencontro com a beleza acompanha o regresso do poeta à sua ilha recuperada numa invocação da paz a que todos aspiramos."
Maria do Céu Guerra




in A BARRACA Teatro | Facebook, 23.10.2024



Opiniões do Público:

«Que noite fantástica. Que peça. Que elenco. Que interpretação. 
Que desempenho. Que discurso da Maria do Céu. 
Que dia, celebrado à noite, a honrar o Teatro, e a fazer jus a uma arte 
que precisa que a tutela ajude a sobreviver, 
mas que mesmo com falta de apoios, torna possível uma noite 
que ficará gravada na memória, na minha pelo menos, para sempre.
Obrigado a todos. Viva o Teatro!»
António Pedro Carreira

«Que óptima maneira de ter passado o final do dia mundial do teatro. 
Peça muito boa, com excelentes desempenhos. 
Que privilégio, o de poder usufruir de bom Teatro. 
Parabéns a todos os intervenientes. De pé, os meus aplausos.
Viva o Teatro!!!»
Leontina Lomba

«Nem sei quantas vezes vi esta peça, e vê-la-ia de novo. 
Muito bem adaptada e representada.»
Maria do Rosário Castro Pinto

«Muito bom!! Que boas gargalhadas
A desejar que volte a ficar em cena »
Célia Rodrigues

“Recomendo vivamente, adorei. 
Vi hoje no CCCaldas da Rainha. 
Parabéns a todos os actores e excelente equipa.”
Maria João

“Espantoso movimento, dançar, cantar, adereços, luz. 
Um Camões muitíssimo bem esgalhado. Não Percam.”
Clarinda Nogueira

"Vi em Tondela na ACERT... excelente... 
e enorme privilégio de ver a Maria do Céu Guerra em cena!"
Carla Viegas

“Parabéns a todos os atores envolvidos, vi na Festa do avante e adorei!”
Adília Candeias

"Vi no Teatrosfera, e gostei imenso. 
Quem ainda não viu, não deve perder."
Dinis Evangelista

“Irei ao CCB. Gosto de (bom) Teatro. Sei que não ficarei desiludida.”
Leontina Lomba

“Excelente! Vi em Tondela. 
Muitos parabéns pelo excelente trabalho.”
Tatiana Guedes da Fonseca

“Vi nas Caldas da Raínha. 
Imperdível! Veria de novo.”
Maria Adão

“Incrível!!! Amor é fogo que arde sem se ver. Lindo de mais. parabéns.”
Graça Campos

“Gostei muito. Estive no Teatro Lethes em Faro.”
Clarisse Rebelo

“Vi no CCB, adorei! 
Encenação espectacular! 
Texto e interpretações fantásticas! 
Um momento de grande emoção: a entrada em cena da Maria do Céu Guerra! 
Uma alma de palco, chega e está presente! Arrebata! Encheu-me o coração de emoção! 
Se gostam de teatro, não percam!”
Eugénia Luís

“Já fui ver no CCB e gostei muito e aprendi alguns factos da nossa literatura, 
quem era Chiado e embora soubesse quem era Garcia de Orta, 
não sabia que a inquisição o tinha mandado matar. 
É um espetáculo muito bom, 
deveria ser visto pelos nossos jovens que estão a sofrer de Alzheimer precoce.
Gostei muito de ver a D.Maria do Céu Guerra ao vivo.”
Filomena Bento

“Vi hoje em Santos e gostei muito, muito! 
É sempre emocionante ver a Maria do Céu Guerra . 
Foi muito forte... Se o tempo me ajudar repetirei”
José Ribeiro Marto

“Tive o privilégio de ver. Aconselho. Muito, muito bom. 
Atores, tema e conhecimento. 
Sou daquelas que nunca gostei da leitura dos Lusíadas
Com este espetáculo, comecei a melhor entender.”
Rosa Maria Pereira

“Muito bom. Muito talento. Parabéns”
Margarida Dias da Silva

“Foi maravilhoso! Actores com um talento imenso!”
Miguel Môsca Antunes

“Gostei imenso. Parabéns.”
Mário Maria José Mateus

“Muito bom.
Bom gosto e sensibilidade nas escolhas. 
Qualidade em tudo: música, cenografia, 
interpretação dos atores (de todos, mas em particular de Adérito Lopes), 
texto e intertextos, criando um todo muito agradável, rico e instrutivo, 
por vezes cómico, outras vezes verdadeiramente comovente.
Um outro olhar sobre a epopeia, mas sem excessos e radicalismos 
e, principalmente, sem deixar de a valorizar, na forma e no conteúdo, 
e aos seus protagonistas, entre todos, o próprio Camões.
Uma homenagem digna ao Poeta em ano de celebração.
Recomendo muito, em particular ... a jovens do 9°ano. 😉
Parabéns a toda a equipa de "A Barraca"!
"Irás ao Paço. Irás pedir que a tença/ Seja paga na data combinada".
Neti Lemos

“Excelente! Vi em Tondela. 
Muitos parabéns pelo excelente trabalho!”
Tatiana Guedes da Fonseca

“Muito bom! Vi no Teatroesfera.”
Margarida Claro

“Parabéns ao grande teatro "A Barraca" um beijinho à magistral Maria do Céu Guerra e, um grande abraço ao Hélder Costa pelo seu excelente trabalho no seio desse mesmo grupo.”
Alberto Sérgio.

“Tive o privilégio de vos ver. Bravo. A peça foi lindíssima. Viva o teatro e Viva as artes.”
João Freire

Fonte:
A BARRACA Teatro | Facebook, 9.03.2025



para saber +


A BARRACA Teatro | Site oficial


in CH Magazine, 22.11.2024





Redação: 23.11.2024, atualizado em 9.03.2025.